quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Aula de Astronomia no site dos Arautos

Respondendo a uma pergunta sobre a longevidade dos patriarcas bíblicos, colhemos no site dos Arautos do Evangelho uma importante aula de astronomia sobre o calendário hebraico daqueles tempos.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Beatificadas cinco mártires da castidade


Heroínas da castidade religiosa

ACI/EWTN Notícias – No último sábado, 24 de setembro, foram beatificadas cinco religiosas mártires que, após serem seqüestradas e de resistir às tentativas de violação de seus captores, foram assassinadas em dezembro de 1941 por ódio à Fé em Sarajevo, na Sérvia.
As religiosas pertenciam à congregação das “Filhas da Divina Caridade”. O Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos foi encarregado de presidir a cerimônia em que Maria Jula Ivanisevic, Maria Berchmana Leidenix, Maria Krizina Bojanc, Maria Antonio Fabjan e Maria Bernadeta Banja foram elevadas à honra dos altares.
Num artigo escrito pela irmã Maria Ozana Krajacic, também filha da Divina Caridade, no “L’Osservatore Romano”, afirma que o martírio destas cinco religiosas “não é um caso isolado, senão um acontecimento a mais dos sofrimentos e tormentos de milhares de vítimas inocentes”.
Em 1911 as religiosas viviam num convento perto de Sarajevo, na localidade de Pale, cujo nome era “Casa de Maria”. Perto dali fundaram uma escola primária onde também ensinavam o catecismo, até 1919, ano em que foi fechada. Apesar do fechamento da escola, continuaram sua obra, e a partir de 1927 se incumbiram de dar aulas de catecismo nas escolas públicas. A irmã Krajacic relata que “seu compromisso desinteressado com os necessitados era conhecido por todos os habitantes dessa região”, o que lhes valeu serem muito respeitadas até pela comunidade ortodoxa.
Em 11 de dezembro de 1941 um grupo de chetniks (guerrilheiros sérvios) atacou o convento onde viviam. As cinco irmãs e um sacerdote esloveno de nome Mesko foram seqüestrados. O convento foi saqueado e queimado.
Os chetniks obrigaram as irmãs a caminhar durante quatro dias uns 65 quilômetros nos bosques e montanhas onde sofreram as inclemências do frio e da neve, sem roupa por proteção e logo depois foram insultadas, atacadas e submetidas a severos interrogatórios.
“Nenhuma se queixou nem se lamentou. Não pediam concessões. Estavam em silêncio e oração constante”, recorda a irmã Krajacic. A meio do caminho os chetniks abandonaram a irmã Maria Berchmana Leidenix, de 76 anos de idade, que foi logo assassinada a 23 de dezembro. As demais irmãs foram levadas até um quartel ma zona de Gorazde. Desde o dia 15 de dezembro que os chetniks se haviam lançados sobre elas “com intenções sombrias. Porém ninguém cedeu nem sequer perante as ameaças de morte”. Segundo relata o sacerdote Anto Bakovic as irmãs gritavam “preferimos a morte a satisfazer o que desejam!” As religiosas que resistiram assim aos intentos de violação foram insultadas, ameaçadas e golpeadas durante aproximadamente uma hora. A irmã Krajacic escreve que “quando os chetniks começaram a usar de violência as irmãs trataram de fugir. Invocando Jesus, uma após outra, saltaram por uma janela (a altura do segundo piso do quartel). Após saltar, feridas e esgotadas, trataram de levantar-se para fugir, porém foram apunhaladas e arrastadas até ás margens do rio Drina”.
Na primavera européia de 1942 duas irmãs da congregação em Sarajevo começavam a buscar a tumba da irmã Maria Berchmana sem êxito.
Krajacic afirma que “a notícia da morte das cinco irmãs se difundiu rapidamente em Sarajevo. Apesar de ser tempo de guerra, o povo as recordava e as invocava como intercessoras a estas “mártires de Drina”, como eram chamadas.
“Entre os católicos se disse logo que eram mártires da fé, mártires da própria vocação e dos votos religiosos”. O Padre Bakovic escreveu um livro intitulado “As mártires de Drina”, onde relata esta história. Quando ocorreram estes trágicos fatos ele tinha 10 anos de idade. Ele foi um dos poucos sobreviventes daquele massacre.

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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A intolerância religiosa e o ateísmo os tornaram mal-educados e semi-bárbaros


A viagem de Bento XVI à Alemanha, a julgar pela mídia, estava ameaçada de tornar-se uma das mais tumultuadas das últimas feitas na Europa. Nem sequer a visita à anglicana e radical Inglaterra traria tantos problemas para a Igreja. Ocorre que a Alemanha, nação de onde surgiu o Protestantismo, originou daquela revolta o maior índice de ateísmo da Europa. Na ex-católica Baviera, por exemplo, 60 por cento da população se declara hoje como “não religiosa”, quer dizer, atéia. Apenas 9% se declara católica. O jornal “Ghe Guardian” a classificou como a “capital atéia da Europa”.
Apesar de tudo, uma manifestação contra o Papa que foi realizada na “capital atéia da Europa” não reuniu mais do que 9 mil pessoas. Apesar de contar com um sem número de organizações que a idealizaram, como grupos de homossexuais, anticlericais e anarquistas de todo o gênero. Mas tem sido sempre assim: também na Inglaterra e na Espanha os manifestantes anticlericais não conseguiram reunir senão alguns gatos pingados, cuja repercussão na mídia mostra apenas um teatro armado por uma minoria turbulenta. Basta dar uma olhada no vídeo abaixo e ver a ínfima minoria de manifestantes, cujo destaque é demasiadamente grande para sua pequenez e importância.
É comum nesse tipo de manifestação o uso do surrado e hipócrita jargão antipedófilo, sempre acompanhado de blasfêmias e ações indecorosas perante o público. Uma agência católica chamou atenção para o fato de que, geralmente, todos esses clamores antipedófilos são, concomitantemente, omissos ou favoráveos ao aborto. Uma manifestação feita em Berlim contra a visita do Papa não continha senão esse tipo atitude, grosserias de todo tipo, falta de educação e de ética, demonstrando o quanto o protestantismo e o ateísmo fez decair moralmente aquela gente. Uma prova dessa intolerância ridícula e agressiva é a ameaça de alguns parlamentares de se ausentarem da Câmara dos Deputados (o Bundestag) como protesto pela visita que Bento XVI vai fazer àquela casa.
A chanceler alemã, Ângela Merkel, apenas manifestou o aspecto “ecumênico” da visita do Papa, querendo auferir rendimentos para sua religião. Ela está ressaltando o fato de que em 2017 vai completar 500 anos da apostasia daquele povo do Catolicismo, como se isso fosse uma data de memorável louvor. Mais uma vez surge a velha tese da “unidade cristã” fora da Igreja.

domingo, 4 de setembro de 2011

Milagre Eucarístico de Ludbreg


Uma bênção do Papa à "dileta nação croata", que hoje está festejando mais um centenário do milagre de Ludbreg. É o que se lê na carta com a qual Bento XVI nomeia o Cardeal Josef Tomko seu Enviado especial para as celebrações que recordarão, neste 4 de setembro, os 600 anos do milagre eucarístico de Ludbreg. "Sem a Eucaristia não podemos ser verdadeiros cristãos e a própria Igreja não pode edificar-se para a salvação dos homens" – afirma Bento XVI na missiva. E certamente bem o compreendeu – com o impacto que somente um tal prodígio pode suscitar – o sacerdote que 600 anos atrás, enquanto celebrava a missa duvidando em seu coração sobre a verdade da transubstanciação, viu se transformar o cálice que tinha em suas mãos num cálice repleto de sangue. Desde o longínquo 1411, o "milagre eucarístico de Ludbreg" é objeto de veneração para os fiéis croatas, que ao longo dos séculos foram testemunhas de inúmeras curas obtidas durante oração diante da relíquia.
Abaixo, um dos relatos sobre o referido milagre, que faz parte da relação de centenas de outros conforme se pode vê neste link:
Manifestações sobrenaturais - Milagres Eucarísticos

Ludbreg, CROÁCIA, 1411

Em Ludbreg, no ano de 1411, durante a Missa, um sacerdote duvidou que nas espécies eucarísticas consagradas estivesse realmente presente o Corpo e o Sangue de Cristo. Imediatamente depois da consagração o vinho se transformou em Sangue. Ainda hoje, a Relíquia do Sangue do Milagre atrai milhares de fiéis e todos os anos, no início de mês de setembro, durante uma semana se celebra a “Sveta Nedilja” – o “Santo Domingo” para homenagear este Milagre Eucarístico.

No ano de 1411, em Ludbreg um sacerdote foi celebrar uma Missa na capela do castelo dos condes Batthyany, mas quando ele estava consagrando o vinho duvidou que a transubstanciação acontecesse realmente e nesse momento o vinho se transformou em Sangue. O Sacerdote, sem saber como proceder, por fim resolveu emparedar a Relíquia atrás do altar principal e o pedreiro que fez esse trabalho foi obrigado a guardar silêncio. O Sacerdote guardou o seu segredo até os últimos momentos da sua vida, quando finalmente revelou tudo. Depois da revelação do padre, a notícia se espalhou rapidamente e todos começaram a peregrinar a Ludbreg. A Santa Sé mandou então que a Relíquia do Milagre fosse conduzida à Roma e ficasse lá por alguns anos. Os moradores de Ludbreg e das vizinhanças continuaram a fazer peregrinações rumo à capela do castelo. A inícios de 1500, durante o pontificado do Papa Julio II, uma comissão foi convocada a Ludbreg para investigar os fatos relacionados ao Milagre Eucarístico.
Muitas pessoas testemunharam que foram curadas milagrosamente quando estavam em oração diante da Relíquia. No dia 14 de abril de 1513, o Papa Leão X publicou uma Bula na qual se autorizava a veneração da Santa Relíquia que ele mesmo tinha levado em Procissão pelas ruas de Roma. A Relíquia depois foi restituída à Croácia. Durante o século XVIII, a Croácia setentrional foi arrasada pela peste e todo o povo implorou ajuda a Deus e o Parlamento croata reunido na sessão do dia 15 de dezembro de 1739, em Varazdin prometeu-Lhe construir uma capela em Ludbreg em memória do Milagre se a peste terminasse. A peste cessou, mas só foi possível cumprir a promessa em 1994, após a queda do comunismo e o restabelecimento da democracia na Croácia. Em 2005, na capela votiva, o pintor Marijan Jakubin pintou um grande afresco sobre a Santa Ceia, mas no lugar dos apóstolos colocou santos e beatos croatas. No lugar de São João está o beato Ivan Merz que durante o Sínodo dos Bispos sobre a Eucaristia realizado em Roma em 2005, foi incluído na lista dos 18 santos eucarísticos mais importantes da história da Igreja. Na pintura, Cristo carrega o Ostensório que guarda a Relíquia do Milagre Eucarístico.

Liberdade, liberdade! Quantos crimes se cometem em teu nome!

Quem tiver paciência e complacência, poderá assistir o vídeo abaixo onde foi registrada uma das manifestações mais estúpidas do ateísmo moderno. No dia 13 de maio (exatamente no dia dedicado a Nossa Senhora de Fátima) um punhado inexpressivo de desocupados ocupou as praças de Madri para uma manifestação, não digamos só atéia, mas visceralmente anticatólica. Apesar dos slogans proclamados falar contra a religião, na verdade a única religião que eles odeiam é a Católica.
Vejam que os figurantes dessa encenação ridícula marcham pela rua com um papel na mão, onde lêem e proclamam os slogans preparados antecipadamente em seus antros de conciliábulos. Em tais proclamações há de tudo: blasfêmias contra a Igreja, Deus e a Virgem Maria, palavrões, mentiras descaradas contra o clero católico e "tiradas" eufemísticas contra o cardeal de Madri (Monsenhor Rouca).
Tudo indica que este foi o clima preparatório para a "recepção" que tão mal educados elementos estariam preparando para receber os visitantes que viriam em agosto para a Jornada Mundial da Juventude.




Quando se iniciou a JMJ em Madri já havia um clima artificial preparado por um grupelho de ateus e homossexuais com visível intuito de obscurecer a festa católica. E não se contentaram apenas em declarações verbais, foram às vias de fato como se vê num dos vídeos veiculados na época, que também reproduzimos abaixo. Nele se vê a falta de respeito para com o próximo e a afronta contra os jovens católicos. Vê-se que a reação dos mesmos foi cortês, apesar de acossados, violentados, agredidos. Se houve algum revide esporádico (aliás, merecedores, pois ninguém é obrigado a ouvir gritos e ofensas ao seu ouvido sem revide) foi de pouca importância: a maioria massiça dos católicos reagiu educadamente e de modo cristão aos mal educados e grosseiros agressores. Aliás, protegidos pela polícia...



No final, os católicos mostraram sua força, estampada na grande multidão que acorreu à JMJ e aplaudiu entuasiásticamente o Papa e participou efusivamente de todos os eventos. Não foi uma manifestação de um grupelho, de algumas dezenas de agitadores, mas de milhões de jovens que estavam ali pacificamente para manifestar sua Fé. Apesar das violações, apesar de ingentes dificuldades criadas até por alguns elementos hostis aos católicos.
Isto é, a nossa força está em nossa Fé, coisa que eles não têm, mas se manifesta na hora do confronto com altaneria e nobreza. No confronto recente entre ateus e católicos, nós ganhamos a primeira refrega como verdadeiros vitoriosos de uma guerra. Quando eles dizem em seus "slogans" que "la religion provoca guerras", quem iniciou tal guerra contra a religião católica? Quando eles dizem "la religion es fanatismo", para que fanatismo maior do que atacar cruelmente os católicos apenas porque manifestam sua Fé?




Dois vídeos com testemunhos do êxito da JMJ