sábado, 26 de março de 2011

Arautos têm apoio do Vaticano, dos bispos e do povo equatoriano


Quito, 23 mar (SIR/EWTN Noticias) - A Conferência Episcopal Equatoriana (CEE) anunciou nessa segunda-feira que o Papa Bento XVI nomeou o atual Bispo de Guaranda e Secretário da CEE, Dom Angel Polivio Sánchez Loayza, como Delegado Pontifício do Vicariato Apostólico de San Miguel de Sucumbíos ante o Governo.
O comunicado assinala que a nomeação estipula como funções do Dom Sánchez ajudar "nas tarefas pastorais desse Vicariato enquanto não seja tomada outra decisão". Esta nomeação, explicou o Arcebispo do Guayaquil e Presidente da CEE, Dom Antonio Arregi, não significa a substituição do atual Administrador Apostólico do Vicariato e sacerdote dos Arautos do Evangelho, mons. Rafael Ibarguren, quem se mantém no cargo até que seja nomeado o novo Bispo. Os Arautos do Evangelho são uma associação internacional de direito pontifício reconhecida pela Santa Sé em 2001 que também realizam seu trabalho apostólico nesta zona do Equador. A Associação foi fundada pelo brasileiro Mons. João Scognamiglio Clá Dias. Dom Ibarguren assumiu a administração apostólica do Vicariato de Sucumbíos logo depois da renúncia de quem fora durante 40 anos Bispo ali, o carmelita de origem espanhola Dom Gonzalo López Marañón. Em declarações à Radio Sonorama, Dom Antonio Arregui explicou que com a nomeação de Dom Sánchez Loayza como Delegado Pontifício de Sucumbíos "o Santo Padre interveio enviando um bispo que é nosso, de nossa diocese, que tem o importante cargo de ser o Secretário Geral da Conferência Episcopal para que represente o Vicariato ante o Governo". Dias atrás o presidente Rafael Correa criticou que mons. Ibarguren estivesse à frente do Vicariato do Sucumbíos e ameaçou vetar sua possível nomeação como Bispo. Em declarações à agência do nosso grupo em espanhol, a ACI Prensa, no dia 10 de março, o Presidente da CEE disse que "seria um precedente totalmente inaudito o que a estas alturas da história o estado pretenda regular a nomeação dos bispos".
Depois de recordar a independência que deve existir entre a Igreja e o Estado, o Arcebispo disse que "o Presidente (Correa) tampouco assegurou que procederá a vetar uma nomeação, mas sim afirmou que poderia fazê-lo".
Fonte:
Verbonet

Conferência episcopal do Equador apóia os Arautos do Evangelho

O presidente da Conferência Episcopal do Equador, Monsenhor Antonio Arregui, que é também Arcebispo de Guayaquil, declarou que os Arautos do Evangelho, encarregados do Vicariato Apostólico de Sucumbios, são uma sociedade de vida apostólica reconhecida pelo Papa. “Não é uma seita”, disse referindo-se às palavras pronunciadas pelo presidente Rafael Correa, que classificou os Arautos como “seita fundamentalista”.
Declarou ainda Monsenhor Arregui que é o Papa quem legitima as entidades na Igreja. E se tem a aprovação da Santa Sé, não há distinção entre os Arautos e os Carmelitas.
Rafael Correa havia dito que os membros dos Arautos do Evangelho “são tipos que se vestem de forma medieval, que querem apagar do mapa toda a ação social na zona”. Além do mais, o presidente equatoriano deu seu apoio ao bispo emérito do Vicariato, Monsenhor Gonzalo López Marañón, carmelita descalço, numa aparente tentativa de criar uma confrontação dentro da igreja daquele país.
Segundo o jornal “El Universo”, em Sucumbios há um confronto entre grupos eclesiais por causa da nomeação do padre Rafael Ibarguren, EP, no lugar de Monsenhor López, o qual esteve à frente do vicariato por quarenta anos.
Informa ainda o jornal que o padre Ibarguren pediu aos fiéis para não cair na confrontação: “Não percamos tempo com querelas inúteis, em prejuízos mesquinhos, em ilusões orientadas, em atitudes negativas, em ações marcadas por interesse político, social ou econômico”.
No último domingo houve uma multitudinária manifestação das comunidades de Sucumbios a favor dos Arautos do Evangelho, conforme se pode ver no vídeo abaixo.
O que se vê é uma sadia reação popular em defesa daqueles que estão a cumprir as determinações vindas do Vaticano.



quarta-feira, 9 de março de 2011

SÃO MENTIROSOS OS QUE DIZEM QUE O CARNAVAL É APENAS UMA BRINCADEIRA

Santo Afonso Maria de Ligório
O tema do carnaval, como é natural, torna-se mais candente nesta época que antecede ao mesmo e à quaresma. Determinado professor resolveu fazer sua pesquisa numa sala com mais de 200 alunos: quem não for viajar no carnaval levante a mão! Um pequeno grupo de menos de 50 pessoas levantou a mão. Uma aluna retruca: mas, professor, a pergunta deveria ser outra: quem for “brincar” o carnaval levante a mão! Pois nem todos estes que levantaram a mão vão ficar na cidade pra participar do carnaval, em geral só não vão viajar porque não podem. Reconhecendo a certeza da indagação, fez a pergunta da aluna na sala; resultado, apenas cinco alunos levantaram a mão. Como se explica que uma festa em que tão poucos participem tenha tanta popularidade? É que, no dizer popular, "o bem não faz barulho, e o barulho não faz". Isto é, a popularidade está com o que faz barulho e não com o silencioso.
Mas, afinal, o carnaval, esta festa tão badalada nos quatro ventos da publicidade e da mídia mundial, continua ainda tão popular quanto nos tempos de outrora? Tudo indica que uma espécie de enjoo toma conta de certa camada da população, pois cresce a cada ano a quantidade daqueles que preferem fugir do carnaval a enfrentá-lo nas grandes cidades. Vê-se crescer cada vez mais as filas intermináveis de carros que abarrotam as rodovias em busca de sossego em alguma localidade bem longe do barulho irracional dos foliões. Segundo previsões otimistas fogem de São Paulo mais de 1,5 milhão de pessoas somente por uma das principais rodovias, isto sem contar os que saem de lá de avião ou mesmo de navio. Talvez metade dos paulistanos foge do carnaval. E do Rio, quantos seriam? E de Salvador? De Recife? É claro que o motivo destas fugas não é nenhum retiro, a grande maioria está mesmo em busca de lazer, de praias tranquilas para desfrutar de sossego e gozo da vida. Mas, no fundo, trata-se realmente de fugir do carnaval.
De outro lado, é bem verdade que grande quantidade de pessoas afluem para estas capitais carnavalescas oriundas de outros países e de cidades do interior. De cidades do interior, diz-se que vem diminuindo cada vez mais o afluxo de tais foliões, embora dêem desculpa de que é por motivos financeiros. De outros países, talvez não.
O principal motivo: violência ou desassossego?
Afinal, qual a razão de se fugir do carnaval? Em geral a mídia dá como motivo a violência que impera na festa momesca. Mas esta violência sendo, em geral, encoberta pela mídia, como se explica que as pessoas corram dela? Ouve-se o noticiario dizer, amiúde, que os carnavais são as festas mais pacíficas do mundo, mas a realidade mostra que naqueles dias é crescente o acúmulo de atos violentos e de mortes. E não é para menos: como é que pode haver paz e tranquilidade num mar de gente fora de si, alguns ébrios, outros drogados, todos envolvidos por um frenético som que convida à irracionalidade, ao deboche, à imoralidade, à agressão das boas regras sociais, ”misturados” e “unidos” sob o mesmo objetivo, que é a folia destemperada?
Mas, seria somente a violência o principal fator a afastar as pessoas do carnaval? Em Salvador, a população de dois bairros da cidade, Barra e Ondina, anualmente muda quase que completamente suas populações. Ou vão para casa de parentes na própria cidade, ou, em geral, viajam para uma cidade do interior onde não haja carnaval. Motivos: barulho, intranquilidade, dificuldade de acesso às suas residências, dificuldade até para dormir ou descansar, etc. Não falam em violência, que sabem existir, mas sim a falta de sossego e de paz. E por isso procuram fugir, não só do bairro, mas da cidade, pois em qualquer lugar que se encontrassem a mesma folia tais pessoas sentiriam enjoo, asco, etc. Este enjoo está cada vez mais crescendo em certa camada da população, aquela formada por pessoas ainda dotadas de bom senso.
De modo especial, sentem isso os católicos fiéis à sã doutrina da Igreja, muitos dos quais procuram refúgio em centenas de casas de retiros espalhadas pelo Brasil.

São Vicente Ferrer assim falou sobre o carnaval:
“O carnaval é um tempo infelicíssimo, no qual os cristãos cometem pecados sobre pecados, e correm à rédea solta para a perdição”.

Santa Margarida Maria Alacoque teve a seguinte visão:
“Numa outra vez, no tempo de carnaval, apresentou-me, após a santa comunhão, sob a forma de Ecce Homo, carregando a cruz, todo coberto de chagas e ferimentos. O Sangue adorável corria de toda parte, dizendo com voz dolorosamente triste: Não haverá ninguém que tenha piedade de mim e queira compadecer-se e tomar parte na minha dor no lastimoso estado em que me põem os pecadores, sobretudo, agora?”

Vejam o que diz, sobre o carnaval, o grande Santo Afonso Maria de Ligório:

“Por este amigo, a quem o Espírito Santo nos exorta a sermos fiéis no tempo da sua pobreza, podemos entender que é Jesus Cristo, que especialmente nestes dias de carnaval é deixado sozinho pelos homens ingratos e como que reduzido à extrema penúria. Se um só pecado, como dizem as Escrituras, já desonra a Deus, o injuria e o despreza, imagina quanto o divino Redentor deve ficar aflito neste tempo em que são cometidos milhares de pecados de toda a espécie, por toda a condição de pessoas, e quiçá por pessoas que lhe estão consagradas. Jesus Cristo não é mais suscetível de dor; mas, se ainda pudesse sofrer, havia de morrer nestes dias desgraçados e havia de morrer tantas vezes quantas são as ofensas que lhe são feitas.

É por isso que os santos, a fim de desagravarem o Senhor de tantos ultrajes, aplicavam-se no tempo de carnaval, de modo especial, ao recolhimento, à penitência, à oração, e multiplicavam os atos de amor, de adoração e de louvor para com o seu Bem-Amado. No tempo do carnaval, Santa Maria Madalena de Pazzi passava as noites inteiras diante do Santíssimo Sacramento, oferecendo a Deus o sangue de Jesus Cristo pelos pobres pecadores. O Bem-aventurado Henrique Suso guardava um jejum rigoroso a fim de expiar as intemperanças cometidas. São Carlos Borromeu castigava o seu corpo com disciplinas e penitências extraordinárias. São Filipe Néri convocava o povo para visitar com ele os santuários e realizar exercícios de devoção. O mesmo praticava São Francisco de Sales, que, não contente com a vida mais recolhida que então levava, pregava ainda na igreja diante de um auditório numerosíssimo. Tendo conhecimento que algumas pessoas por ele dirigidas, que se relaxavam um pouco nos dias de carnaval, repreendia-as com brandura e exortava-as à comunhão frequente.

Numa palavra, todos os santos, porque amaram a Jesus Cristo, esforçaram-se por santificar o mais possível o tempo de carnaval. Meu irmão, se amas também este Redentor amabilíssimo, imita os santos. Se não podes fazer mais, procura ao menos ficar, mais do que em outros tempos, na presença de Jesus Sacramentado ou bem recolhido em tua casa, aos pés de Jesus crucificado, para chorar as muitas ofensas que lhe são feitas.

O meio para adquirires um tesouro imenso de méritos e obteres do céu as graças mais assinaladas, é seres fiel a Jesus Cristo em sua pobreza e fazer-lhe companhia neste tempo em que é mais abandonado pelo mundo. Como Jesus agradece e retribui as orações e os obséquios que nestes dias de carnaval lhe são oferecidos pelas suas almas prediletas!”
(LIGÓRIO, Afonso Maria de, Meditações).

sexta-feira, 4 de março de 2011

A luta em defesa da vida no Brasil


Com o tema sendo posto em destaque na última campanha eleitoral para presidente, a luta em defesa da vida adquiriu novos rumos em nosso país. Após a posse de Dilma, verifica-se que as organizações pró-vida encontram-se mais unidas e atuantes. Até mesmo a vida pública das mulheres nomeadas pela presidente foram expostas na mídia, a fim de que se possa analisar até que ponto Dilma está ou não comprometida com a defesa do aborto. São, no total, 9 ministras, a maioria das quais já se declararam favoráveis ao aborto, embora muitas vezes de uma forma eufemística, como é comum entre gente hipócrita que não tem coragem de falar abertamente de suas idéias.

Segundo o blog
Cultura da Vida , numa pesquisa feita no Google onde se coloca o nome de cada ministra seguido da palavra “aborto”, segue-se o resultado de milhares de referências. A líder desta singular pesquisa é a ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, com aproximadamente 209.000 resultados. É a menos hipócrita, pois já declarou publicamente que vai lutar para aprovar o PNDH do jeito que está, via decreto presidencial. E todos sabem que a descriminalização do aborto está ali incluído.

Já a ex-senadora Ideli Salvati, do PT, hoje ministra da pesca, com mais de 80 mil resultados no Google, quando da última visita do Papa ao Brasil o ministro da saúde fez um pronunciamento (uma surrada tese abortista) dizendo que o aborto é uma questão de saúde pública, sendo logo apoiado por ela. A senadora, hoje ministra, é produto das CEBs e da esquerda católica. É claro que em sua pasta o aborto não será sequer abordado, mas será mais uma voz a se ouvir na mídia fazendo coro às demais que se pronunciarem sobre o tema.
Dentre as 9 mulheres nomeadas pela presidente, há algumas (bem poucas) que nunca se pronunciaram sobre o aborto, mas é provável que sejam “convocadas” para unir suas vozes à do partido governante, o qual tem como meta em seu programa a aprovação do aborto.

Deputados seguem a maioria do povo brasileiro, contrária ao aborto
Notícia melhor foi divulgada pelo site da Globo, o famoso G1. Fazendo eco às recentes pesquisas que mostram nossa população em esmagadora maioria contrária à descriminalização do aborto, pesquisa feita entre os Deputados Federais mostra a mesma tendência na Câmara.
À pergunta "É favorável à descriminalização do aborto?", 267 disseram "não", 78, "sim", 37, "em termos", e 32 não souberam responder, totalizando 414 dos 513 deputados. O levantamento do G1 ouviu opiniões a respeito de 13 temas polêmicos. A reportagem conseguiu contato com 446 dos 513 futuros deputados. Desses 446, 414 responderam ao questionário e 32 não quiseram responder. Outros 67, mesmo procurados por telefone ou por intermédio das assessorias durante semanas consecutivas, não deram resposta – positiva ou negativa – às solicitações. Quer dizer, mesmo somando estes 99 omissos, mais os 78 favoráveis, os 37 que responderam "em termos" e os 32 que "não souberam responder" (omissos do mesmo modo), os que se dizem contrários à descriminalização ainda é maioria absoluta. Estes últimos (num total de 267 ) representam 52% dos 513 deputados que compõem a Câmara.
Fontes: G1 e Brasil Sem Aborto

Já não é mais “politicamente correto” se pronunciar a favor do aborto. Os deputados que se cuidem, pois as organizações pró-vida divulgarão em breve a toda a sociedade os nomes e endereços dos que são favoráveis e contrários ao aborto. Os que quiserem ficar indiferentes, como mostra a pesquisa do G1 (são quase cem, cerca de 20% da Câmara) também que se cuidem, pois não cai bem ficar indiferente perante um tema tão polêmico e apaixonante, como é o do aborto.