terça-feira, 30 de novembro de 2010

O crime é organizado ou o governo é desorganizado?

Quando um câncer está tomando conta de um organismo, ocorre ás vezes que os médicos tentam erradicá-lo extirpando um órgão, e aí a doença mais ferozmente se espalha por todo o corpo humano, piorando a saúde daquele paciente a ponto de levá-lo à morte. Talvez seja o que está ocorrendo com o crime organizado no Rio: com a tentativa de neutralizar os bandidos na recente investida da polícia, as quadrilhas provavelmente vão se organizar em outras grandes cidades e assim disseminar seus tentáculos pelo resto do país. Coisa que já vêm fazendo a muito tempo sem uma repressão à altura de seu crescimento. E como vamos continuar com o mesmo governo no poder, a coisa tenderá a piorar daqui por diante.
A mídia está trombeteando que o poder paralelo do crime organizado sofreu estrondosa derrota com as invasões dos complexos de morros da Vila Cruzeiro e do Alemão. Muitas perguntas pairam no ar, entretanto, e uma delas até hoje não obteve uma resposta convincente: qual a razão desta operação haver demorado tanto tempo? Por que as forças da ordem deixaram os bandidos assumir o comando impune de tantas comunidades (em torno de quarenta, segundo a imprensa)? O Secretário de Segurança do Rio, em entrevista, deu a entender que não agiu antes porque faltou apoio federal, embora não tenha explicitamente dito isto. Mas ficou claro quando disse mais ou menos o seguinte: “sem hipocrisia”, como é que a polícia do Rio poderia sozinha detonar uma operação desta? Outra pergunta: a reação da polícia foi decorrente dos ataques feitos (carros queimados) ou, pelo contrário, os ataques foram efetuados porque o plano já estava pronto para ser executado e vazou para os bandidos?
Os estrategistas militares, provavelmente, há muito tempo que tinham elaborado aquele plano com o apoio do exército, marinha e aeronáutica, mas nunca tiveram a anuência das autoridades federas, quer dizer, Lula e seus amigos do PT. Na hora em que resolveram autorizar, a notícia deve ter chegado ao conhecimento das quadrilhas que passaram a realizar aqueles ataques. Após oito anos do governo Lula, somente no apagar das luzes é que resolvem apoiar um plano que envolve forças federais de maior peso. E agora, passado o primeiro momento desta vitória fugaz, o presidente vai à favela do Alemão para colher os louros da glória, pois o que interessa para ele é, acima de tudo, popularidade, aplausos, índices de audiências. Tem sido sempre assim que ele “governou” o país.
A propósito de nossa postagem anterior “Os filhos não abortados da montanha vermelha”, uma notícia veiculada ontem pela “Folha de São Paulo” traz um pouco de tênue luz para explicar a omissão do governo federal no combate ao narcotráfico e ao crime organizado. E mais uma vez se comprova que a esquerda tem papel importante nestas quadrilhas. O compromisso das esquerdas (que dominam todos os órgãos federais) com terroristas internacionais e ao tráfico colombiano teria feito a Polícia Federal disfarçar a existência de tais elementos no Brasil. A revelação foi feita pelo WWW.Wikileaks.org , cujo site expõe a existência de milhares de telegramas da PF mostrando esta realidade. Os telegramas acessados pela “Folha” se referem apenas a elementos ligados ao terrorismo árabe e palestino. Não entrou em detalhes sobre a presença no Brasil dos elementos do crime organizado da Colômbia, como as FARCs, costumeiramente sob velada proteção do governo brasileiro.
Para quem tem bom senso, basta ver a política exterior brasileira, apoiando ditadores terríveis como o do Irã, de Cuba e da Venezuela. Uma política baseada numa única preocupação: ser contra os americanos, mesmo que isto signifique apoiar elementos ruins. Do Irã esta política ridícula passa para Cuba, Venezuela, Bolívia, Equador e todo e qualquer governo que queira se opor aos americanos por qualquer motivo. Se o governo não se peja de envolver-se com esta gente, não admira que também tenha sido complacente com o crime organizado no Rio.
Um dos sintomas desta conivência do governo brasileiro para com os “filhos da montanha vermelha” foi a prisão de um elemento das FARC (um tal de “Tatareto”) em Manaus, em maio último, cuja extradição foi pedida pela Colômbia mas negada sem maiores explicações. O paradeiro deste elemento da guerrilha colombiana é desconhecido, a mídia não fala mais nele. Causa incômodo para um governo marcadamente esquerdista manter preso um elemento do braço armado das mesmas esquerdas, mas, mesmo assim, resolveram negar a extradição, talvez com a esperança de facilitar a fuga do mesmo. Até hoje não sabem o que fazer com Fernandinho “Beira-Mar”, cujos vínculos com as FARC são mais do que claros.
Analisando Este panorama, fica difícil acreditar que obtenha completo êxito qualquer programa de combate ao crime organizado. A não ser que mudem as cabeças do regime no poder, o que é difícil e quase impossível perante o desígnio já manifestado pelos líderes do PT de permanecer mandando por algumas décadas.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Bispo que apoiou Dilma teria renunciado por pressão dos seus próprios diocesanos

A camp
Dilma usou, pelo menos na cidade de Caçador, as palavras do bispo para angariar votos, como se vê acima. Se são verdadeiras as palavras que estão escritas aí, então o bispo acha que é lícito abortar no caso de ter que "fugir da ditadura"? É muito confuso os dizeres, mas parece que realmente foram expressos por aquele prelado em seu pronunciamento.
Agora foi aceito hoje pelo papa Bento XVI, o pedido de renúncia ao governo pastoral da diocese de Caçador feito pelo bispo dom Luiz Carlos Eccel, de 59 anos, de acordo com o cânon 401 § 2º do Código de Direito Canônico. O mencionado cânon afirma o seguinte:
“Roga-se encarecidamente ao Bispo diocesano que presente a renúncia de seu ofício se por enfermidade ou outra causa grave ficasse diminuída sua capacidade para desempenhá-lo"
Desde que foi ordenado bispo, em fevereiro de 1999, dom Luiz, estava na diocese de Caçador. Dom Luiz Eccel ficou conhecido durante a campanha eleitoral por escrever uma carta de apoio à candidatura de Dilma Rousseff e também por assinar junto com outros bispos e teólogos como Frei Betto, entre outros nomes vinculados à teologia da libertação, um manifesto expressando respaldo à então candidata do PT.
O apoio do bispo foi criticado por alguns fiéis que manifestaram seu desapontamento pelas ações do prelado como os membros da Equipe Missionária Regina Apostolorum que lançaram uma carta de repúdio à missiva do então bispo de Caçador.
A diocese de Caçador divulgou hoje uma nota na qual afirma que Dom Eccel renunciou por motivos de saúde:
“Nesta quarta-feira, 24 de novembro, Sua Santidade Bento XVI aceitou o pedido de renúncia que lhe foi solicitada por Dom Luiz Carlos Eccel, em conformidade com o Cânon 401,§2 do Código de Direito Canônico, e nomeou Dom João Oneres Marchiori, Bispo Emérito de Lages, como Administrador Apostólico desta Diocese de Caçador.
Expressamos nossa viva gratidão a Dom Luiz Carlos pelos 31 anos de ministério prestado a esta Diocese como Padre, Administrador Diocesano e como Bispo. Dom Luiz Carlos recolhe-se para cuidar de sua saúde, mas põe-se à disposição, para ajudar na Diocese, sempre que solicitado, dentro de suas possibilidades, com o título de "Bispo Emérito de Caçador".

Os filhos não abortados da montanha vermelha

É difícil calcular hoje como está a situação do Rio de Janeiro: quantos carros incendiados, quantas pessoas presas ou mortas, por causa de uma guerra sem objetivos e inimigos claros e definidos. Mesmo no apogeu da perseguição dos militares aos comunistas nos anos de ditadura nunca houve “guerrilha” semelhante.
Fala-se muito no Brasil sobre o legado que a revolução militar de 1964 nos deixou. E a mídia só ressalta o lado negativo das prisões ilegais, torturas e mortes ocorridas com os elementos da esquerda. Não se fala do bom legado, qual seja, os enormes benefícios trazidos pela moralização da chamada “coisa pública” e um grande desenvolvimento econômico que marcou época.
De outro lado, não falam do legado negativo deixado pelas esquerdas. Um deles foi o recrudescimento da violência urbana no Brasil. É a partir do final da década de 60 que começam a surgir os assaltos a banco através do famoso “Comando Vermelho”, uma facção criminosa criada pelas esquerdas que lutava contra os militares na década de 60. Foi criada e alimentada pela esquerda, sendo hoje o modelo de inúmeras outras facções como o PCC em São Paulo. Atualmente, dizem que o “Comando Vermelho” não faz mais um trabalho característico das esquerdas, sendo apenas mais uma falange de bandidos que assaltam e se organizam para incrementar o tráfico de drogas. Não acredito nesta versão, há elementos estrangeiros ligados ao socialismo internacional que despejam rios de dinheiro nas facções criminosas brasileiras, ou com fins de alimentar o tráfico de drogas ou então simplesmente para angariar recursos. Tanto Fidel Castro quando Hugo Chávez mantêm ligações com todas estas organizações criminosas, e os elementos da esquerda dita moderada não desconhecem esta realidade.
Apesar das esquerdas alimentarem as quadrilhas de traficantes e de guerrilheiros na Colômbia, tanto com recursos financeiros quanto com apoio moral, até hoje o governo brasileiro nunca fez uma condenação oficial daquela guerrilha, dizendo descaradamente que não se trata de terroristas mas de opositores ao governo em luta armada. Sofisma, é o que mais saber fazer o presidente Lula. E por que não agiria também a esquerda para acobertar e promover o banditismo do “Comando Vermelho” e congêneres do Rio?
Mas, afinal, que queriam (ou querem) as esquerdas para o Brasil? Queriam paz? Queriam um país próspero e progressista, livre da miséria e da pobreza como apregoam os próceres do PT? Ora, continua nos programas dos partidos de esquerda (sem nenhuma exceção) a busca pelo que eles chamam de “socialismo”. Mesmo depois da falência da URSS, quando se revelou para o mundo as falácias e mentiras sobre o socialismo, na verdade uma fonte de miséria e de pobreza, os elementos das esquerdas brasileiras (e com eles alguns outros da América Latina) continuam a apregoar este utópico socialismo. Todos vêem claramente que o “socialismo bolivariano” de Hugo Chávez está levando a Venezuela cada vez mais para a miséria e a desgraça. Mesmo assim, o programa deles continua o mesmo: socialismo, “socialismo ou morte”. Se a morte não vier por alguma bala, virá por inanição, tal a miséria em que o mesmo deixará aquele povo...
Há uma outra coisa: foram as esquerdas que inauguraram no Brasil a esperteza política, o chamado popularismo oportunista em busca de votos, a demagogia para se promover aos cargos públicos. A esquerda, hoje, não visa mais as guerrilhas urbanas porque já detêm o poder através de seu principal partido, o PT. Não seria esta sua tática se estivessem na oposição a um regime declaradamente anti-esquerdista (ou anti-socialista, dá no mesmo). Mas seus filhos não abortados continuam vivos: os traficantes e as quadrilhas de assaltos a mão armada que se espalharam pelo Brasil.
De outro lado, os principais dirigentes esquerdistas são péssimos exemplos para nossa população. Os dirigentes de um povo influenciam toda a sua população pela vida que levam. Se forem honestos, vão ser exemplos de honestidade. Se tiverem boa moral, serão exemplos de moralidade e de respeito. O nosso ex-presidente está sendo apontado como um exemplo de operário que progrediu e chegou ao poder máximo, mas na realidade não é assim que o povo o vê. Vêem-no como um homem que soube usar da esperteza para galgar seus postos, como um sujeito labioso que engana facilmente seus ouvintes com palavras falaciosas e, sobretudo, como um homem que não quis estudar, não se esforçou para angariar maior desenvolvimento cultural e, mesmo assim, “passa a perna” em todo mundo.
Ele não seria o modelo da revolta máxima, que seria a reação armada. Este papel caberá à sua sucessora, um péssimo mau exemplo de quem pegou em armas contra as autoridades a fim de querer fazer prevalecer suas idéias mirabolantes do socialismo utópico. E mau exemplo também por defender o aborto e apoiar o seu partido que quer descriminalizá-lo entre nós.
Este modelo talvez seja o que vai vigorar no Brasil a partir de 2011, já inaugurado com os ataques dos bandidos no Rio desta semana. Ora, não somente estes bandidos sabem que a autoridade principal de nosso país já executou ação armada, mas toda a população que poderá ver a luta armada como uma coisa natural e conseqüência pura e simples da busca de seus ideais. A população não somente sabe que a presidente já pegou em armas, mas também que todos os seus correligionários que o fizeram não só foram perdoados mas até indenizados com gordas verbas do atual governo. E podem muito bem pensar: se a gente aderir aos bandidos, quem sabe amanhã alguma ONG de direitos humanos vai conseguir que a gente receba indenizações com a morte ocorrida nas mãos dos militares que nos combatem. Enfim, o crime foi banalizado também pela esquerda, e a bandidagem do Rio pode-se dizer que é um dos filhos não abortados desta montanha vermelha, que apesar de quase morta ainda fumega.
Há um fato mais clamoroso. Sempre que um governante de esquerda assume um governo a violência aumenta. Foi assim com Brizola no Rio, ocasião em que os bicheiros e os traficantes mais aumentaram de poder. Foi assim com o atual governador da Bahia (PT), que teve a criminalidade aumentada consideravelmente em seu governo. Foi assim também em Pernambuco, o Estado mais violento do Brasil exatamente porque lá sempre mandou o PT. Quais as razões disso?
Primeira razão: os bandidos sentem que a autoridade não tem pulso para combater a marginalidade quando a repressão é feita com “excessos de cuidados” aos direitos humanos. E aí eles se aproveitam para aumentar sua ação, que muitas vezes ficam impunes por causa desta política acentuadamente humanitária para com bandidos de alta periculosidade.
Segunda razão: a corrupção política domina a administração pública e vai servir de mau exemplo até mesmo para os cidadãos de bem. Um exemplo bem frisante disso tivemos recentemente no Ceará, tanto com a prefeita de Fortaleza(do PT) quanto com o governador (de partido da base governista federal), envolvidos em escândalos de toda espécie. Nem se fale nos escândalos da área federal, com os “mensalões” impunes e outras irregularidades acobertadas pela “tropa de choque” de Lula. Talvez os escândalos impunes ocorridos no governo Lula tenham influenciado mais a marginalidade do que as gordas verbas mandadas pelas diversas máfias que alimentam as quadrilhas do Rio.
Existiria uma terceira razão, esta localizada em algumas cidades em que a autoridade local fez alianças com bandidos. Mas aí não entra em destaque apenas a ação da esquerda mas todo um conjunto de problemas morais de que padece a sociedade moderna.
Se alguém pensa que Dilma Rousseff não serviu de mau exemplo quando declarou francamente a sua participação na luta armada, e sem demonstrar nenhum arrependimento, até pelo contrário contando vantagens, olhe para o Rio de Janeiro de hoje, parecendo que os bandidos estão saudando-a antes de sua tomada de posse em janeiro.
Feliz 2011, cariocas! Será que Rio será o mesmo em 2014? Ou em 2016? Esperemos para ver se a presidente vai querer tratar os bandidos do Rio da mesma forma que ela gostaria que fosse tratada pelos militares quando foi presa a quarenta anos atrás.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Governo de Pequim pretende ordenar bispo a um sacerdote

As notícias procedentes da China continental, em geral, não são precisas, haja vista o severo controle que o governo comunista tem sobre a mídia. Assim, pouco se sabe sobre a chamada "Igreja Católica Nacional", tolerada pelo Vaticano mas nitidamente cismática, a única reconhecida pelo regime. Menos ainda se sabe sobre a verdadeira Igreja de Cristo, cujos sacerdotes e bispos fiéis ao Papa são perseguidos e não recebem qualquer sanção do governo.
Com referência ao relacionamento de autoridades católicas do Ocidente (não do Vaticano, é claro) com os padres e seminaristas da chamada "Igreja Nacionalista" da China, tudo indica que é bem intensa, o que poderia talvez incentivar àqueles padres refratários a se manter infiéis à Roma. Recentemente, por exemplo, foi visitar a China uma verdadeira delegação da Bélgica, presidida pelo cardeal Godfried Danneels. A comitiva foi acompanhada pelo mesmo sacerdote que o governo agora quer ver ordenado bispo, Joseph Guo Jincai, dirigente da "Associação Católica Patriótica Chinesa", uma organização criada e mantida pelo governo de Pequim com visíveis intuitos de alimentar a igreja cismática, separada de Roma. Foi visitado um "seminário" pertencente a essa igreja cismática. Segundo os membros da referida comitiva, o objetivo seria estreitar os laços de amizade com a China e facilitar a situação da Igreja naquele país.
Agora, o governo quer ver ordenado bispo o padre Joseph Guo Jincai e pressiona todos os bispos e sacerdotes fiéis ao Vaticano a assistirem a ordenação. O padre Jincai é também responsável pelo "Seminário Nacional de Pequim", obviamente mantido pelo regime comunista.
Também não faz muito tempo que uma organização chamada "Federação Bíblica Católica", ligada ao Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos, que inclui bíblica e pastoral instituições de todo o mundo, convidou o padre Joseph Jincai e mais 19 seminaristas para uma visita de estudos bíblicos em Jerusalém, em colaboração com a abadia beneditina de São Ottilien (da Baviera). Esta última é muita empenhada no diálogo com os católicos chineses e organizou também um curso de reciclagem sobre o acompanhamento profissional, baseada na espiritualidade e psicologia, para reitor e vice-reitores dos seminários chineses. É provável que estes reitores dirijam seminários cismáticos. É sabido que os seminários na China, devido às perseguições e dificuldades em suas relações com a Igreja, têm poucos professores, que às vezes são mal qualificados. A formação dos seminários é, portanto, considerada uma das mais urgentes necessidades da missão dos chineses.


Ordenação de Bispo na China não tem autorização do Papa, afirma porta-voz vaticano


VATICANO, 18 Nov. 10 / 01:49 pm (ACI).- O Diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, assinalou que a ordenação episcopal do Pe. Joseph Guo Jincai na China, programada para este sábado 20 de novembro, não conta com a autorização do Papa. Deste modo considerou que o governo chinês ao obrigar outros bispos a comparecerem a este evento está violentando a liberdade religiosa e de consciência.

Em declarações divulgadas pelo mencionado Escritório de Imprensa, o Pe. Lombardi indicou que a Santa Sé "está preocupada com os relatórios procedentes da China continental que afirmam que diversos bispos em comunhão com o Papa foram obrigados por funcionários do governo a comparecer a uma ordenação episcopal ilícita em Chengde, ao nordeste de Hebei, que estaria programada por volta do dia 20 de novembro".
O porta-voz vaticano advertiu que "se tais informes são certos, a Santa Sé consideraria ações como estas uma grave violação da liberdade religiosa e da liberdade de consciência".
O sacerdote jesuíta disse que "também se consideraria essa ordenação como ilícita e prejudicial para as relações construtivas que vieram se desenvolvendo nos últimos tempos entre a República Popular da China e a Santa Sé".
Finalmente o Pe. Lombardi precisou que "a Santa Sé confirma que o Pe. Joseph Guo Jincai não recebeu a aprovação do Santo Padre para ser ordenado bispo da Igreja Católica".
A Santa Sé, concluiu, está "interessada em desenvolver relações positivas com a China" e por isso "contatou as autoridades chinesas competentes nesta matéria e deixou clara sua posição".
China permite o culto católico unicamente à Associação Patriótica Católica da China, subalterna do Partido Comunista da China, e rechaça a autoridade do Vaticano. A Igreja Católica, fiel ao Papa e clandestina na China, é perseguida permanentemente.
As relações diplomáticas entre a China e o Vaticano foram interrompidas em 1951, dois anos depois da chegada ao poder dos comunistas expulsaram os clérigos estrangeiros.

Cresce a confiança na Igreja

CONFIANÇA - Palavra que mais tem sido usada ultimamente. A maioria dos institutos de pesquisas a usam para medir o grau de aceitação ou de popularidade, seja de algum líder político ou de alguma instituição moderna. Notícia recente, por exemplo, diz que caiu a confiança do americano ao atual presidente ianque; outras noticias falam, ora do aumento da confiança no mercado financeiro ora da queda desta confiança. A confiança, pois, é o termômetro que mede a credibilidade e aceitação que a população tem por alguém ou alguma instituição. Poucos lembram que a confiança é uma virtude cristã, embora às vezes ela seja lembrada apenas como certa credibilidade meramente natural e humana. Qual a razão desta procura inaudita pela confiança? É que o mundo moderno vive em suas instituições sociais numa verdadeira orfandade da verdadeira confiança. Procuram exercitá-la, assim, em algo volátil e inseguro por se desconhecer onde está a verdadeira confiança.
A Gaudium Press divulga que, segundo pesquisa da FGV, a Igreja Católica é a segunda instituição mais confiável no país, a frente de tantas outras instituições como o próprio governo federal e a mídia de modo geral. A respeito desta pesquisa é interessante notar que a confiança nos políticos está em último lugar (8%, veja na notícia abaixo) e, no entanto, os demais institutos dão ao atual presidente um grau de confiabilidade superlativo de mais de 60% (chegou a mais). Como é que uma quantia ínfima (8% apenas) confia nos políticos e uma grande maioria confia no presidente? O povo não o vê como político ou as pesquisas também não merecem confiança?

Vejam o texto da notícia:

São Paulo (Quinta-feira, 18-11-2010, Gaudium Press) Para os brasileiros, a Igreja Católica é a segunda instituição mais confiável do país, à frente inclusive do Governo Federal, da mídia e do Judiciário. É o que revela a nova pesquisa do Índice de Confiança na Justiça (ICJ Brasil), tradicional levantamento sobre a imagem das instituições nacionais elaborado pela Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O estudo da FGV, inicialmente criado para avaliar a confiança no Judiciário, mostra um amplo crescimento da imagem positiva da Igreja ante a sociedade com relação ao trimestre anterior. Naquela ocasião, o levantamento da FGV havia apontado a Igreja como a sétima instituição mais confiável para a população. Agora, ela aparece no ranking a frente de instituições tradicionalmente bem avaliadas e confiáveis, e perde em confiança apenas para as Forças Armadas.

No atual levantamento, 54% dos entrevistados afirmaram que a Igreja é uma instituição confiável, ante 34% na pesquisa anterior. 66% disseram confiar nas Forças Armadas. As emissoras de TV ficaram com 44%, empatadas com as Grandes Empresas (44%). Em seguida, vêm a imprensa escrita (41%), juntamente com o Governo Federal (41%), o Judiciário, empatado com a Polícia (33%), o Congresso Nacional (20%) e os Partidos Políticos, com apenas 8%.

O estudo pode ser visto na íntegra na
FGV

ICJ Brasil

O Índice de Confiança na Justiça é feito pela Escola de Direito da FGV em sete estados da federação, com rigor estatístico, considerando uma amostra representativa da população brasileira. A pesquisa é espontânea (não há apresentação de uma lista prévia de instituições ao entrevistado). O intuito do estudo é aferir o sentimento da população brasileira com relação ao seu Judiciário, mas acaba avaliando a percepção com relação a outras instituições também. O estudo é coordenado pela Prof. Luciana Gross Cunha e publicado trimestralmente por meio de relatórios.

sábado, 13 de novembro de 2010

Afinal, temos menos pobres e miseráveis no Brasil?

Vamos ativar nossa memória sobre o passado recente do Brasil. Quando Lula foi eleito pela primeira vez afirmava aos quatro ventos que o Brasil tinha 30 milhões de famintos. Com base nestes dados malucos lançou o programa "Fome Zero", que rendeu apenas uma boa situação financeira para um grupo de técnicos que trabalhou nele por algum tempo. Passados oito anos de governo, a fome não foi "zerada", mas se alardeou na campanha de sua candidata que 27 milhões de brasileiros "saíram da pobreza". Há dúvida sobre como considerar certa camada da população - pobres ou miseráveis - causando às vezes confusão quando se discute o assunto. Mas, convenhamos que o atual governo tenha conseguido tirar 27 milhões de brasileiros, não da pobreza, mas da miséria. Como é que ele conseguiu isso? Dando uma esmola de 70 ou 80 reais do bolsa-família? Mais 20 ou 30 reais do vale-gás? Mais outros miseráveis vales que forem, como é que tão pouco pode tirar alguém da miséria? Temos milhões de trabalhadores brasileiros que ganham muito mais do que isso e nunca conseguiram sair da pobreza, isto é certo. É certo, também, que muito menos se exige para sair da miséria. Quanto? Não se sabe.
Falando em miséria, façamos as contas: se no começo do governo Lula se dizia que haviam 30 milhões de famintos, isto quer dizer no mínimo que haviam 30 milhões de miseráveis. Segundo um relatório das Nações Unidas divulgado agora existem hoje no Brasil 16 milhões de miseráveis, quer dizer, aparentemente só saíram da miséria 14 milhões dos 30 alardeados por Lula em 2002. Como não haviam 30 milhões de famintos em 2002 (a cifra era mentirosa) e talvez somente um pouco pela metade, ou seja, uns 15 milhões, isto quer dizer que não houve nenhum progresso em diminuir a miséria. Houve progresso social em todas as camadas da população brasileira, menos na escala dos miseráveis, que continuam dormindo na rua, fumando crack e se prostituindo. Continuam sem assistência médica, sem direito ao seguro social da aposentadoria, sem casa pra morar, sem qualquer recurso humantário digno da vida moderna. Só tiveram direito a uma coisa: os vales para os alimentar na indigente indolência.

16 milhões brasileira vivem na extrema pobreza?

Os dados abaixo até agora não foram contestados por nenhuma autoridade brasileira. Pelo menos 8,5% da população brasileira, ou seja, quase 16 milhões de pessoas, estão na mais extrema pobreza. Elas passam por pelo menos três privações entre as medidas pelo novo Índice de Pobreza multidimensional (IPM) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Apesar de a renda ter melhorado, essa parcela de brasileiros não tem acesso, por exemplo a água potável, luz elétrica e a bens de consumos duráveis, além de conviver com crianças fora da escola.
Analisando os números do Brasil, o Pnud até constatou uma pequena melhora nos últimos anos. Mas os técnicos da instituição são unânimes em afirmar: ainda há muito por fazer. Para erradicar totalmente a pobreza do país até 2014, como promete a presidente eleita, Dilma Rousseff, o governo terá que melhorar a qualidade dos gastos públicos (como?), reduzir a corrupção e focar os estratos da população realmente necessitados de ajuda. Uma coisa é certa: não vai conseguir nunca, principalmente porque o ítem de reduzir a corrupção será impraticável num governo sem padrão moral como o atual.
Segundo o Pnud, a base do IPM é composta por três categorias: saúde, conhecimento e padrão de vida decente. Essas, por sua vez, contemplam dez indicadores (nutrição, mortalidade infantil, anos de escolaridade, crianças matriculadas na escola, energia para cozinhar, toalete, água potável, eletricidade, tipo de chão da casa e ativos, como bens de consumo duráveis). Com isso, o indicador de pobreza ficou bem mais amplo, com característica multifacetada.
O cálculo, por sua vez, dá peso igual para cada um dos itens do tripé. A média brasileira de 8,5% é menor do que o IPM do Peru (19,8%), melhor classificado do que o Brasil no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), mas é pior que o da Argentina (3%). No IPM, o pior índice é o da educação, pois 20,2% da população não tem acesso a esse benefício.

O melhor mesmo é se conformar com a famosa frase do Evangelho: pobres sempre teremos no meio de nós.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Onde estão os falsos profetas do passado?

A propósito da reunião dos dirigentes das 20 nações mais ricas do mundo (o G-20), nota-se que os discursos dos dirigentes brasileiros repetem uma antiga cartilha, isto é, na falta de capacidade de apresentar solução para os difíceis temas abordados o melhor é acusar os Estados Unidos pelos seus erros. Como vem acontecendo há muitos anos, a diplomacia brasileira, dominada por elementos esquerdistas e anti-americanos, peca sempre por esta grande fraqueza: tentar crescer às custas dos supostos erros americanos.
A propósito, poder-se-ia fazer a seguinte pergunta: os governantes têm, realmente, condições de impor normas ao mercado “globalizado”? Será que não têm razão alguns “profetas” do passado, segundo os quais deixaria de existir “impérios” econômicos nacionais e se passaria (com a globalização) a existir impérios supranacionais, formados por grupos econômicos poderosos de diversos países diferentes? O poder econômico da China pertence ao governo de lá ou aos grupos que investem seus recursos naquele país?
Assim como antigamente, o mundo atual está repleto de falsos profetas. Vários deles fizeram muitas previsões no final do século passado. No entanto, estas figuras que gostam de adivinhar o futuro parecem calar sua voz no final desta primeira década do milênio. A única “profecia” que circula ultimamente é a dos Maias, e esta é apenas uma previsão catastrófica dos elementos da natureza. Era comum no final do século passado e no início deste se ouvir o pronunciamento futurista de algum "especialista" sobre diversos temas da atualidade, como economia, ciência, política, etc.. O título mais usado para lhes qualificar é o de "guru", filósofo, pensador, analista, cientista, etc.
Um exemplo destes “profetas” tivemos no italiano "Toni" (ou Antonio) Negri, tido como filósofo e "o mais debatido pensador da esquerda européia". Trata-se de um criminoso, preso desde 1997, acusado de ter sido o mentor do grupo terrorista "Brigadas Vermelhas" que assassinou o primeiro-ministro Aldo Moro em 1978. Pois bem, tal "pensador" publicou um livro em 2000, com o título de "Império", onde o autor diz estabelecer nova terminologia para aquela palavra, pela qual não mais são denominadas as nações que estabelecem o império, mas uma "nova ordem" (diríamos um caos) em que são eliminados os conceitos de nação, fronteira, raça, etnia, povo, etc.
Tal livro foi descrito pelo jornal "New York Times" como a "primeira grande síntese teórica do novo milênio", pois trata da estrutura política que sustenta o chamado mundo globalizado numa organização inteiramente indiferente a nações, fronteiras, povos, raças, etc. Nesta perspectiva, os Estados-nações não têm mais controle sobre movimentos de capital ou lutas sociais. Nesta nova configuração o "império" não tem mais limites e nem se circunscreve a um povo ou país.
No texto o autor insinua que o mundo capitalista ruiria após o comunista, os EUA atacariam os países árabes, que lhe suscitaria maior ódio em todo o mundo e terminaria por causar-lhe uma bancarrota financeira e política. Segundo o autor, os americanos não têm recursos suficientes para manter a guerra contra o Iraque, e isto está sendo feito pelas organizações deste imaginado "império" extra-nacionalista e globalizado...
Como se sabe, a URSS sucumbiu e caiu o muro de Berlim, símbolo da divisão dos dois mundos, capitalista e comunista. Faltou cair o mundo capitalista, representado pelos EUA, e para tanto teria de haver uma catastrófica recessão. Tudo indica que Obama está empurrando aquele país para ela, mas não chegou lá ainda.
Vários “profetas” passaram então a prever o que viria depois, que tipos de sociedades os homens construiriam após o fim da "guerra fria” e do suposto fim do comunismo. O americano James Dale Davidson e o inglês William Reesmogg, ambos financistas, publicaram o livro “The great reckoning” (O grande ajuste de contas), onde afirmam que o mundo estaria a caminho de uma grande recessão, uma catástrofe social como poucas já registradas na história. Grandes companhias, bancos e instituições poderosas, vão falir uma após outra. O desemprego será maior do que em qualquer outra época, e os mais privilegiados terão de abandonar as grandes metrópoles em busca de segurança. O uso de certas drogas será legalizado para conter a explosão social, e o islamismo substituirá o marxismo como desafio ideológico. “O Grande ajuste de contas” prevê, ao final de tudo, um mundo melhor do que o atual para os sobreviventes da catástrofe.
Outro “profeta” foi o francês Pierre Lellouche, conselheiro do ex-prefeito de Paris, Jacques Chirac, especialista em questões estratégicas. Segundo ele, com o fim da “guerra fria”, não prevalecerá uma nova ordem Norte-Sul, mas uma desordem mundial que poderá durar até três décadas. Revoluções nas antigas repúblicas soviéticas, ameaça nuclear de países islâmicos contra a Europa, etc..
O jornal “L’Express”, de 13.11.91, publica entrevista de Jacques Séguela, presidente de instituto de pesquisa dos costumes, no qual o mesmo prevê brevemente o fim da chamada “sociedade de consumo”, fruto da ecologia e da preocupação de preservação do meio ambiente.
O grego Cornelius Castoriadis, filósofo radicado na França desde 1945, também faz suas previsões. Seu pensamento está contido nos livros “Socialismo ou Barbárie”, “Os Destinos do Totalitarismo”, “A Instituição Imaginária da Sociedade” e “As Encruzilhadas do Labirinto”, mas pode-se resumir no seguinte: com o agravamento do caos na URSS e no Ocidente, surgirá então um mundo autogovernado de coletividades autônomas. O filósofo disse que há uma minoria que já trabalha neste sentido, e que a palavra-chave é despertar o público da apatia e esperar que cresça a saturação pela sociedade de consumo. Está proclamado que o futuro da humanidade é a autogestão, e isto caminha para as conclusões filosóficas do indigenismo, do autoctonismo, conforme apregoam os estruturalistas.
Depois da segunda guerra contra o Iraque, a mídia deu ênfase ao escritor francês Emmanuel Todd. Ocorre que referido historiador e demógrafo havia publicado um livro na década de 70, "La Chute Finale" (A Queda Final), onde o mesmo previra a previsível ruína do império soviético. Decorridos mais de 30 anos, o Autor publica outra obra: "Após o Império: Ensaio sobre a Decomposição do Sistema Americano", que conquistou a lista dos mais vendidos em vários países europeus, editado em 2002, mas já traduzido para mais de 11 idiomas. Seguindo a corrente de "profetas" modernos, ele também prevê a ruína do império econômico dos Estados Unidos.
Emmanuel Todd especializou-se em previsões. Nos anos 90 havia publicado outro livro profético, intitulado "A Ilusão Econômica", onde critica a globalização da economia e a União Européia, prevendo o fracasso desta última. Isto vinha lhe aumentando o prestígio como analista seguro de eventos futuros no mundo.
Assim como existem os que prevêem o futuro da sociedade humana em sua forma política e social, há também aqueles que falam sobre mudanças na própria estrutura genética, como o cientista britânico Martin Rees. Dedicado à astronomia, pertencente à Royal Society e do King's College da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, publicou um livro com o título "Our Final Hour" (Nossa Hora Final). O autor critica no livro os perigos que a alta tecnologia pode causar ao mundo contemporâneo. Se sobrevivermos a nós mesmos e às nossas máquinas cada vez menores e mais perigosas, temos um encontro marcado com um sombrio futuro "pós-humano". No subtítulo de capa o autor deixa entrever qual o objetivo de seu livro: "Alerta de um cientista: como terror, erro e desastre ambiental ameaçam o futuro da humanidade neste século - na Terra e além". Quem vê o mundo ao seu redor dificilmente notará se algo neste sentido está mesmo acontecendo...
O maior perigo que o Autor chama a atenção é para a guerra biotecnológica e o que ele chama de "nanotecnologia" (o que seria o mesmo que pequenas tecnologias ou microtecnologias). Desta forma seria possível se construir armas de pequeno porte tão letais quanto às nucleares instaladas nas ogivas de foguetes. As novas tecnologias poderão concentrar poderes excepcionais não somente em pequenas nações mas até mesmo em um só indivíduo, conduzindo à derrocada da civilização.
Caso o homem consiga suplantar todas estas ameaças e sobreviva, estarão abertas as portas para a transmutação da espécie. A seleção natural daria lugar à manipulação genética artificial. Implantes biônicos conectados ao cérebro humano poderiam, em tese, ampliar as habilidades existentes e até mesmo favorecer novas faculdades. Seriam novas características genéticas que o homem adquiria na era "pós-humanidade", talvez adquiridas até mesmo em colônias espalhadas pelo espaço cósmico, caso a terra fique inabitável.
O Autor resume o início deste processo com a possibilidade de 50%, admitida por ele, de haver ainda neste século uma hecatombe de destruição em massa.
E existem muitas outras previsões. Todas elas catastróficas. De repente, estas vozes futuristas se calam, não se ouve mais falar delas. E a única profecia factível, não de natureza econômica, mas social, é a de Fátima, cujos desenlaces não chegaram ainda ao seu paroxismo mas está prestes a ocorrer nos próximos dias. E sua ocorrência já foi comprovada, pois os “erros da Rússia” se espalharam pelo mundo, a segunda grande guerra foi uma hecatombe tremenda (“esta guerra vai terminar mas virá outra pior”, disse a Virgem em 1917), faltando se cumprir uma catástrofe maior, “muitas nações serão aniquiladas” e o triunfo da Igreja: “por fim, meu Imaculado Coração triunfará”.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Novos indicadores continuam a demonstrar o sucesso da visita do Papa à Espanha


Vejam os dados que nos dá a agência Forum Libertas, da Espanha, sobre a recente viagem do PAPA:

O sucesso da visita do Papa a Barcelona, entre 6 e 7 de novembro, para consagrar a nova Igreja da Sagrada Família é medido não só pela ampla aceitação social e leitura positiva que teve sobre o parecer social e a mídia . Outro aspecto que destaca os benefícios desta visita pastoral são algumas sondagens que diferentes meios de comunicação de vários tipos foram criados para seus leitores.
Este é o caso da estação de televisão TV3 regional e de rádio RAC1. No site da televisão dependente do Governo da Tripartite uma pesquisa na Internet, pergunta: "Será que a visita do Papa foi um sucesso?". Os resultados não podem ser mais positivos: 85,5% acreditavam que sim, enquanto os eleitores que acreditam que não, chegou a 14,5%.
Na mesma linha, a pergunta que lançou RAC1 (caracterizada pela manutenção de um tom beligerante com a Igreja Católica) aos seus ouvintes a ser abordado da mesma maneira que a TV3: "A visita do Papa é um sucesso". 81% dos ouvintes de RAC1 achou que sim, enquanto 19% disseram que não.
Observe que em ambas as pesquisas as ordens de grandeza são muito semelhantes, apesar de ser de diferentes perfis de mídia. Além disso, em termos sociológicos, todo o contexto da opinião de que mais de 80% significa que praticamente todo o mundo.
Sociologia, em termos de avaliação estima que entre 50% e 60%, o resultado é "Será que podemos fazer", mas para ter certeza que "sim" é apenas de 60% obtido certeza absoluta. Nos dois inquéritos, TV3 e RAC1 está acima de 80%, o que revela um "claro que sim." Portanto, é um sucesso em dois meios de linha editorial diferente, embora ambos longe de uma linha próxima ao catolicismo, especialmente RAC1.

Jornais anticlericais perdem leitores

Outra maneira é interessante notar o jornal “La Vanguardia”, que se dedicou sem reservas e com um grande qualidade profissional para cobrir a visita do Papa. Contrasta com esta linha o “El Periódico" da Catalunha, que assumiu a partir do anúncio da visita do Papa à Espanha uma atitude radicalmente oposta e, muitas vezes, beligerante.
Na última rodada da pesquisa, em 2010, o mais lido diário revelou que La Vanguarda foi o jornal mais lido na Catalunha à frente da concorrência, ponto final. Ao longo das quatro rodadas do levantamento que o Centro d'Estudis d'opinio (CEO) fez no ano passado, pode-se ver como La Vanguardia, sempre à frente, tem vindo a ganhar terreno sobre o segundo maior jornal.
Assim, embora a diferença no primeiro segmento seja de um ponto percentual (La Vanguardia, foi lido por 31,8% dos cidadãos que assiduamente lê jornal, contra 31% dos que lêem El Periódico); na segunda rodada a diferença cresceu 1,7% (32,6 de La Vanguardia, em comparação com 30,9% do El Periódico), o terceiro de 6,7% (35,1% vs 28,2%) e trimestre, que foi feita apenas a diferença de público entre os dois jornais é de 12 pontos percentuais. Ou seja, 39% dos leitores de jornal preferem La Vanguardia, enquanto de outro lado 27% o El Periodico.
Por outro lado, o diário El Pais, o viés anti-católico tradicional, ainda não excede 10% e situou-se em uma proporção de 9,3% dos leitores na última pesquisa do CEO. Outro jornal que tem uma linha editorial de esquerda desde a sua criação é o jornal Avui, o qual diminuiu de 7,2% de leitores no início do ano para 4,5%.
Esses dados mostram que o jornal que tem procurado a melhor visita do Papa (a notícia que encheu muitas páginas da mídia nos últimos meses que coincidem com esta última onda) tem sido o mais lido, com uma clara tendência ascendente, enquanto aqueles que têm mantido uma posição anticlerical perderam leitores.

Dubai, o protótipo do falso paraíso moderno

Quando a crise financeira estourou no Dubai, a Revista Piauí (edição de junho 2009), publicou um resumo da reportagem feita pelo jornalista Johann Hari, sob o título de "O Lado Escuro de Dubai", com tradução de Lucelena Maia:

O falso paraíso chamado Dubai

As coisas "boas e valiosas" pregadas pela modernidade e tão desejadas pela grande maioria das pessoas, são, na realidade, como castelos de areia edificados sobre as dunas: não resistem sequer às brisas que inexoravelmente sopram...

DUBAILAND?
O xeque Mohammed bin Rashid Al Maktoum, o soberano de Dubai, vendeu-a ao mundo como a cidade das Mil e Uma Luzes, uma Shangri-lá do Oriente Médio protegida das tempestades de areia que assolam a região.
É abril de 2009 e alguma coisa está mudando no sorriso do xeque Mohammed. Nessa terra do Nunca edificada num extremo do mundo, as rachaduras começam a aparecer. Dubai é uma metáfora viva do mundo globalizado neoliberal que pode estar desmoronando.
Entre os guindastes espalhados por toda parte, muitos estão paralisados, como que perdidos no tempo, e há inúmeros canteiros de obras inacabados, num abandono completo.
A canadense Karen Andrews chegou a Dubai quatro anos atrás. O marido tinha conseguido um bom emprego numa multinacional. Assim que o casal aterrissou no emirado, em 2005, as apreensões desapareceram. "Parecia uma Disneylândia para adultos, com o xeque Mohammed no papel de Mickey", relembra.
"A vida era fantástica". Não tardou muito e Daniel, o marido de Karen, comprou dois imóveis. Mas, pela primeira vez na vida, ele se embaralhou nas finanças. Karen começou a estranhar as confusões financeiras do marido.
Passado um ano, descobriu que Daniel tinha um tumor maligno no cérebro. "Até então, eu não sabia nada a respeito das leis de Dubai, imaginei que o sistema local deveria ser parecido com o do Canadá, ou de quaquer outra democracia liberal". Ninguém lhe havia contado que em Dubai não existe o conceito falência. Quem se endividar e não tiver como pagar vai para a cadeia.
Em Dubai, quando um funcionário larga o emprego, o empregador tem o dever de comunicar o fato ao seu banco. Caso tenha dívida em aberto, todas suas contas são bloqueadas e ele fica proibido de sair do país. "De repente, nossos cartões de crédito pararam de funcionar. Fomos despejados do nosso apartamento e não tínhamos mais nada". Daniel foi preso no dia do despejo, condenado a seis meses de prisão diante de uma corte que só falava árabe, sem tradução.
"Agora estou aqui, sem nada, aguardando que ele saia da prisão", explica a mulher. Karen dorme dentro de um Range Rover há meses, no estacionamento de um dos hóteis mais chiques de Dubai, graças à caridade dos funcionários bengaleses, que não tiveram coragem de expulsá-la.
O caso de Karen não é único. Por toda a cidade existem imigrados dormindo clandestinamente nas dunas de areia, no aeroporto ou no próprio carro. "É preciso entender que em Dubai nada é o que aparenta ser", resume a canadense. "Você é atraído pela idéia de um lugar moderno, mas por trás dessa fachada o que temos é uma ditadura medieval."
Trinta anos atrás, quase toda a área onde se ergue hoje o emirado de Dubai era deserta. Foi quando os ingleses bateram em retirada; a dominavam desde o século XVIII. Até que em 1971, Dubai se juntou a seis pequenos estados vizinhos e formaram a federação dos Emirados Árabes Unidos. A retirada britânica coincidiu com a descoberta de generosos lençóis de petróleo na região.
Al Maktoum decidiu fazer o deserto enriquecer. Planejou construir uma cidade que se tornasse o centro do turismo e de serviços financeiros, atraindo dinheiro e profissionais do mundo inteiro. Convidou o mundo a seu paraíso fiscal - e o mundo veio, esmagando os habitantes locais, que agora representam só 5% da população total de Dubai.
Em apenas tres décadas uma cidade inteira surgiu do nada. Um salto do
século XVIII para o século XXI em apenas uma geração.
Toda as noite os milhares de peões estrangeiros que constroem Dubai são levados dos canteiros de obras para uma imensidão de concreto, em pleno deserto, distante uma hora da cidade. Ali permanecem isolados. São levados em ônibus fechados, que funcionam como estufas no calor do deserto. São cerca de 300 mil homens que moram amontoados.
Nesse local que fede a esgoto e suor e que foi o primeiro acampamento que visitei, logo fui cercado por moradores, ávidos para desabafar com quem se dispusesse a ouvi-los.
Depois de muito ouvir, indago se o grupo se arrepende de ter vindo. Todos olham para baixo. Depois de um tempo, alguém rompe o silêncio: "Sinto saudade de meu país, da minha família, da minha terra. Aqui, não dá para plantar nada. Só tem petróleo e obras."
Um cidadão inglês que trabalhou no setor de construção me disse:
"Ocorrem inúmeros suicídios nos acampamentos e nas obras, mas ninguém quer tocar no assunto. Dizem que foi acidente."
Um estudo da ONG Human Rights Watch revelou que existe um ocultamento da real extensão das mortes causadas pela exposição ao calor, excesso de trabalho e os suicídios.
Na distância, a cintilante silhueta de Dubai se ergue indiferente. O dia tem sempre a mesma luminosidade artificial, o mesmo piso brilhante, as mesmas grifes de luxo globais. Neles, Dubai se reduz à sua essência: compras e mais compras.
Como se sente o cidadão local diante da ocupação de seu país por estrangeiros? Quando abordados, as mulheres se calam e os homens se ofendem, respondendo secamente que está tudo bem.
Concluo que não é prudente sair perguntando essas coisas para dubaienses. Dubai não é apenas uma cidade vivendo além de seus recursos financeiros. O emirado vive além de seus recursos ecológicos. Dubai bebe o mar. A água dos emirados, dessalinizada em fábricas espalhadas por todo o Golfo, é a mais cara do planeta. Segundo Dr. Raouf, caso a recessão se transforme em depressão, Dubai pode ficar desabastecida. O aquecimento global piora ainda mais a situação.
"Estamos construindo todas essas ilhas artificais, mas se o nível do mar subir afunda tudo.."
Na minha última noite no emirado, já a caminho do aeroporto, parei numa pizzaria perdida em meio às autoestradas. Pergunto à moça filipina do balcão se ela gosta do lugar. "Gosto", diz ela, inicialmente. "Pois eu detesto", rebato. Ela concorda e desabafa: "Demorei alguns meses para perceber que tudo aqui é falso. Tudo. As palmeiras são falsas, os contratos de trabalho são falsos, as ilhas são falsas, os sorrisos são falsos.. Dubai é como uma miragem. Você acha que avistou água, mas quando chega perto vê que é só areia."
O estacionamento do aeroporto está repleto de carros de luxo, não quitados, abandonados por pessoas que voltaram aos seus países de origem.
(Segundo a reportagem alguns nomes nesse artigo foram modificados)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Mais cinco bispos anglicanos se convertem ao Catolicismo

O Bispo católico Auxiliar de Westminster, Dom Alan Hopes, anunciou que cinco bispos anglicanos decidiram "entrar em comunhão com a Igreja Católica mediante o Ordinariato para a Inglaterra e Gales".
Trata-se dos bispos de Ebbsfleet, Andrew Burnham; de Richborough, Keith Newton; e de Fulham, John Broadhursty; assim como o ex-bispo de Richborough, Edwin Barnes; e de Ballarat (Austrália), David Silk.
Dom Hopes indicou que "na reunião plenária que celebraremos a semana próxima, a Conferência Episcopal da Inglaterra e Gales estudará o estabelecimento desse ordinariato" a figura canônica estabelecida pelo Papa Bento XVI na constituição Anglicanorum coetibus para anglicanos que desejam ser católicos "e estenderemos nossa cálida boas-vindas a quem queira formar parte dele".
Os mencionado bispos anglicanos divulgaram um comunicado conjunto no qual expressaram seu descontentamento com a ordenação de mulheres, aprovada pelo último sínodo anglicano em julho, que consideram "incompatível" com sua vocação histórica e sua tradição.
Os cinco líderes anglicanos, que deixarão de sê-lo no próximo 31 de dezembro de 2010, assinalaram que a opção do Ordinariato é "uma resposta generosa" do Papa "a várias aproximações à Santa Sé por ajuda e acolhida, assim como um novo instrumento ecumênico em busca da unidade dos cristãos, a unidade pela qual Cristo rezou em sua Paixão e Morte".
"É uma unidade, acreditam, que é só possível na comunhão eucarística com o sucessor de São Pedro". Os bispos anglicanos convidaram os que compartilham sua postura a segui-los neste caminho à Igreja Católica.
A imprensa britânica assinala que até o momento perto de 500 clérigos poderiam unir-se ao Ordinariato criado pelo Vaticano. Entretanto, o número poderia aumentar.

Bispo anglicano revela como encontrou seu lugar na Igreja Católica

MADRI, 28 Out. 10 / 10:47 am (ACI).- John Broadhurst é o primeiro bispo anglicano em anunciar em público sua demissão e passagem à Igreja Católica. Também é o primeiro pastor anglicano em dar os detalhes de seu novo caminho aos ingleses através de uma emissora de rádio.
Conforme informa o jornal La Razón, Broadhurst está casado e tem filhos, por isso sabe que não poderá ser bispo católico mas guarda a esperança de obter uma dispensa especial para exercer o sacerdócio.
Em declarações ao programa "Sunday" da BBC Radio 4, Brodahurst deu os detalhes de sua decisão.
"A igreja anglicana se foi separando da católica com suas decisões, e temos todo o assunto do matrimônio gay na Comunhão Anglicana, e as mulheres sacerdote na Inglaterra, e as mulheres bispo, e recentemente chegou a oferta do Papa, muito generosa, em "Anglicanorum Coetibus", que diz a anglicanos como eu: ‘Há um lar para vós, se quiserdes’", indicou.
Perante o novo passo assegura que tem "a esperança de entrar no Ordinariato. Tenho a esperança de ser sacerdote, mas, ao final, se tiver que ser um simples secular, eu o aceito, não há problema. Como dizíamos no debate sobre as mulheres bispo: o ministério não é uma carreira, mas uma vocação. É o que a Igreja requer de você, não o que você pede à Igreja".
Depois de 25 anos no Sínodo da Igreja Anglicana, está convencido que já não há lugar para os que querem preservar o sacerdócio masculino.
Segundo o relatório "Cost of Conscience" de 2002, que entrevistou 2.000 clérigos anglicanos, só uma de cada três sacerdotisas anglicanas acredita na maternidade virginal de Maria, quase a metade nega que Jesus tenha ressuscitado, 30 por cento nega a Trindade e uma de cada quatro não acredita em Deus Pai Todo Poderoso nem em Deus Espírito Santo. E as que hoje são sacerdotisas em seguida serão bispas.
Broadhurst acredita que o Ordinariato católico será pequeno ao princípio, "porque para muitos sacerdotes, com esposa e família, é muito duro passar a uma situação insegura, mas recebi muitos e-mails de leigos perguntando ‘como se entra?’". As respostas chegarão em poucos meses.

Visita à Espanha: autoridade papal se impõe perante a mídia

Cerca de 35% dos espanhóis, aproximadamente 16,5 milhões de expectadores com mais de 4 anos, contataram ao menos um minuto com a programação especial que prepararam as cadeias de televisão sobre a visita do Papa a Santiago de Compostela e Barcelona. Estes dados foram divulgados pelo painel de audiência de televisão da “Kantar Media”. No total se efetuaram 31 programas especiais da passagem do Papa pela Espanha, com uma duração de 58 horas, entre o sábado e o domingo, sem contar os informativos normais de cada fim de semana nas cadeias generalistas, conforme um estudo de “Barlovento Comunicação” para a Europa Press.
Entre os momentos mais vistos da visita encontra-se a homilia do domingo na Sagrada Família, assistida ao vivo por 870 mil pessoas (13.1 pontos de audiência), somando-se ainda as pessoas que o viram na cobertura de alguns canais fechados. Somente na Catalunha, quase 25% das pessoas viram ao vivo a cerimônia de dedicação da basílica da Sagrada Família, transmitida pelos canais TV3 e 3/24 de Televisão de Catalunha (TVC), segundo informou uma televisão autônoma em comunicado.
A missa que presidiu o Papa na praça do Obradoiro registrou outro pico de audiência em “La 2” (593 mil e 47% do “share”) e intereconomia (199.000 e 1,6% do “share”), assim como nas autônomas que ofereceram esta homilia.

Segundo a agência Forum Libertas, a audiência de TV na Catalunha no domingo alcançou a cifra histórica de 331 minutos por espectador e o pico foi alcançado na transmissão da Sagrada Família. Quase 1,7 milhões de catalões e 12,4 milhões de espanhóis seguiram pela TV os passos de Bento XVI. Por ocasião da consagração da basílica da Sagrada Família se chegou a atingir um pico de 1,68 milhões de pessoas (24,2% da população da Catalunha).
Deve se considerar que nos programas de maior audiencia, quer dizer aos domingos e feriados, na Catalunha apenas se supera os 250 minutos por pessoa. Para se comparar, o casamento do príncipe real Dom Felipe havia batido em 2004 um recorde de audiência, com 292 minutos. O especial “Benedicto XVI en la Sagrada Família” da TV3, com 6 horas de duração, conseguiu com que aquele canal fosse o mais visto no horário, atingindo 5,8 pontos a mais do que a segunda colocada, a TVE. É bom lembrar também que o europeu, de modo geral, não é tão ligado às TVs como, por exemplo, o brasileiro.
Para calar ainda a boca dos que falavam de suposto prejuízo financiero com a visita do Papa, um estudo do “Kantar Media” revela que somente em termos publicitários houve um impacto económico de 66,5 milhões de euros. Isto quer dizer que se alguém quisesse alcançar o mesmo desempenho publicitário deveria gastar esta soma para obter o resultado. A Kantar Media destaca que das 6.026 notícias geradas, mais da metade foram em jornais impressos (3.567 notícias), seguidos de longe pela televisão (1.269) e o rádio (1.190).
O impacto noticioso na imprensa espanhola
Até à chegada do Papa alguns jornais davam bastante destaque aos grupos de confrontação de contrários, focando pequenos grupos de homossexuais que pretendiam obscurecer a viagem de Bento XVI com manifestações burlescas e imorais. Após a chegada do Pontifice, porém, estas notinhas e noticias foram se rareando, enquanto subiam de cotação as noticias prestigiosas ao Papa.
Ocorreu o mesmo fenômeno por ocasião da recente visita à Inglaterra, quando toda a mídia se rendeu ante Bento XVI e foi obrigada a divulgar noticias prestigiosas sobre sua visita. No caso da Inglaterra, a beatificação do Cardeal Newman foi o ponto alto; e agora, no caso da Espanha, a dedicação da Basílica da Sagrada Família.
De todos os periódicos, somente três jornais, “El Mundo”, “El País” e “Público”, optaram por repercutir o alheamento de Zapatero à visita do Papa, parecendo um visível intuito de diminuir o prestígio do Pontífice, haja vista que não foi recebido pelo Primeiro Ministro em sua chegada. No entanto, o maior diário de Madri, o ABC, escolheu por manchete principal uma grande imagem do Papa na entrada da basílica da Sagrada Família com os dizeres: “Por La vida y La família”. O diário “Avui” escolheu o momento do Angelus e pôs a manchete “Família Sagrada”. Também o “La Razón” se refere à família em sua manchete “Que los españoles vivan como uma sola família”. Nos subtítulos e nos textos não se vê nenhuma nota desabonadora e nenhum comentário sobre escândalos ou qualquer coisa que pudesse empanar o brilho da viagem do Pontífice.
O jornal “La Vanguardia” colocou como manchete “Gaudi, Roma, Europa” e os dizeres: “O chefe do Executivo afirma que o Estado reconhece o peso da Igreja para garantir a liberdade de todos”. Em outro subtítulo o jornal assinala também o papel da Igreja em defesa da familia.
Até mesmo um jornal denominado “Periódico da Catalunha”, um dos mais críticos com o Papa e a Igreja, colocou em sua manchete “Coberto de Glória”, com o subtítulo “O Papa se rende à Sagrada Família”. Os textos apenas comentam sobre as cerimônias e as personalidades presentes.
Todavia, para o jornal “El Mundo” a viagem do Papa estava em segunda ordem.
Sua manchete principal é sobre política local. Mas logo abaixo, como que forçados, colocaram uma noticia sobre o Pontífice com a seguinte manchete: “O Papa pede que os espanhóis “vivam como uma só familia”. Da mesma forma, o jornal “El País” chamou a atenção para o distanciamento de Zapatero com o Papa e nada de noticia sobre a dedicação do templo. Mas parece ter sido o único que quis distoar do geral.
Fontes: ACI Prensa/Europa Press/ Forum Libertas

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Papa consagra a igreja do arquiteto de Deus

A propósito do templo que o Papa fez a dedicação ontem, a igreja da Sagrada Família em Barcelona, há uma controvérsia animada principalmente pela imprensa. O templo é uma das obras consideras patrimônio da humanidade, mas, mesmo assim, há vozes contrárias à sua conclusão. A razão? Trata-se de uma bela obra arquitetônica que louva a Deus por sua beleza, harmonia e maravilhoso. Dentre os contrários, conta-se, por exemplo, personalidades do mundo revolucionário como Le Corbusier e Miró. A dedicação do altar da nova basília irá, certamente, animar os construtores a concluir a obra, e da forma como a imaginou seu autor.
Segundo comentários insuspeitos de um jornal português "Na Sagrada Família de Barcelona encontramos o último grito tecnológico." Isto quer dizer que para se concluir o templo há a necessidade de muita teconologia moderna, diferente da que se usava no início de sua construção.
Uma das novas técnicas é usada por um dos trabalhadores que faz um pequeno molde para uma maqueta. Na parede, uma placa atribui uma frase a Gaudí: “O trabalho é fruto da colaboração e esta só se pode fundamentar no amor. É por isso que é preciso afastar os que são fermento de ódio.”
Comenta o jornal: "O debate sobre o (des)respeito para com a obra de Gaudí continua a ser um dos mais importantes no que diz respeito à intervenção na Sagrada Família. Corre por blogues, pela imprensa, pela televisão. Há ano e meio, a historiadora e crítica de arte María del Mar Arnús escrevia no El País um “Alerta vermelho” em defesa de Gaudí".
“O que se está a fazer na Sagrada Família é ilegal, insustentável, desnecessário e imoral. [...] Sem um processo de trabalho definido, contrário ao estabelecido por Gaudí, e sem nenhum respeito pelo seu legado, as obras do templo deram lugar, ao largo destes anos, a uma contínua adulteração.”
No blogue El Fenômeno Gaudí, Luis Gueilburt defende que a única solução para resolver esses e outros problemas relacionados com a herança de Gaudí seria a criação de uma verdadeira fundação.
O arquitecto David Mackay, da MBM Arquitectes (um dos ateliers que concebeu a Aldeia Olímpica de Barcelona), é um dos nomes mais importantes que se opõem à ideia de terminar as obras. E também fala do desrespeito pela herança gaudiniana.

Já em 1964, Mackay assinara uma carta em que se manifestava contra a ideia de prosseguir as obras do templo. Com ele, estavam o arquiteto Le Corbusier, os artistas Antoni Tàpies e Joan Miró ou o escritor Camilo José Cela. E ainda padres e teólogos, expoentes da época na Igreja Católica na Catalunha.
“Se considerarmos o edifício adicional como uma maqueta à escala real, já que segundo os arquitetos atuais se baseia no modelo de Gaudí, o templo teria de ser acabado sem o acrescento de símbolos ou outros elementos decorativos”, diz Mackay à Pública. Há pormenores introduzidos “que nada têm que ver com a mente criativa de Gaudí e o seu sentido táctil”.
Bento XVI celebra «gênio» de Gaudí
Da agência "Ecclesia"

Bento XVI celebrou este Domingo, em Barcelona, o “gênio” de Antoni Gaudí ao dedicar ao culto a igreja da Sagrada Família, um "milagre arquitetônico" que elevou à categoria de basílica.
Segundo o Papa, que falava perante uma igreja repleta, obras como esta ajudam a “mostrar ao mundo o rosto de Deus, que é amor e o único que pode responder ao desejo de plenitude do homem”.
“Essa é a grande tarefa, mostrar a todos que Deus é o Deus da paz e não da violência, da liberdade e não da coação, da concórdia e não da discórdia”, disse na homilia da Missa de consagração do templo, em construção há mais de 125 anos.
Para Bento XVI, esta celebração é de “grande significado” numa época em que “o homem pretende edificar a sua vida de costas para Deus, como se já não tivesse nada a dizer-lhe”.
“Gaudí, com a sua obra, mostra-nos que Deus é a verdadeira medida do homem”, apontou.
Depois da homilia e das ladainhas, tem lugar propriamente o rito da dedicação que simboliza a intenção de consagrar a igreja a Deus.
Com Bento XVI celebram 25 cardeais, bispos - incluindo D. Manuel Clente, bispo do Porto - e padres, num total de 1100 membros do clero, que se somam a 450 religiosos e religiosas e 800 cantores, para além de autoridades políticas, com destaque para os reis de Espanha. 50 mil pessoas acompanham a celebração no exterior do templo.
O Papa falou na igreja-símbolo de Barcelona como uma “síntese admirável entre técnica, arte e fé”.
Nesse sentido, agradeceu a todos os que trabalharam neste templo expiatório – assim denominado por ser construído apenas com donativos privados -, lembrando uma “longa história de sonhos, trabalho e generosidade”.
Bento XVI elogiou em particular o «pai» deste projeto, Antoni Gaudí, (1852-1926), cujo processo de beatificação está em curso, "arquiteto genial e cristão conseqüente, com a chama da sua fé ardendo até ao final da sua vida, vivida em dignidade e austeridade absoluta”.
“No coração do mundo, diante do olhar de Deus e dos homens, num humilde e gozoso ato de fé, levantamos uma imensa mole de matéria, fruto da natureza e de um incomensurável esforço de inteligência humana, construtora desta obra de arte”, assinalou ainda.
Para Bento XVI, esta obra é um “sinal visível do Deus invisível” e une “a realidade do mundo e a história da salvação”.
Gaudí, precisou, “introduziu pedras, árvores e vida humana dentro do templo, para que toda a criação convirja para o louvor divino, mas ao mesmo tempo colocou fora os retábulos, para pôr diante dos homens o mistério de Deus, revelado no nascimento, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo”.
O arquiteto catalão, acrescentou, cumpriu “uma das tarefas mais importantes de hoje, superar a cisão entre consciência humana e consciência cristã”.
“A beleza é a grande necessidade de homem, é a raiz da qual brota o tronco da nossa paz e os frutos da nossa esperança. A beleza é também reveladora de Deus porque, como Ele, a obra bela é pura gratuidade, convida à liberdade e arranca do egoísmo”, assegurou Bento XVI.
O Papa deixou uma nota pessoal, confessando a sua “alegria” pelo fato de a basílica estar ligada à “figura de São José”, com quem partilha o nome (Joseph, ndr).
A primeira intervenção em Barcelona concluiu-se em catalão, com uma evocação a Nossa Senhora, pedindo que “os pobres possam encontrar misericórdia, os oprimidos alcançar a verdadeira liberdade e todos os homens se revistam da dignidade de filhos de Deus”.

Barcelona e Compostela: Deus faz sentido no século XXI
Viagem de Bento XVI deixa um testamento espiritual sobre a essência do Cristianismo

A viagem-relâmpago de Bento XVI a Espanha, de 6 a 7 de Novembro, fica para a história do pontificado como uma síntese das preocupações de Joseph Ratzinger sobre a Europa do século XXI, progressivamente afastada da fé em Deus.
Em Santiago de Compostela e Barcelona, o Papa deixou uma espécie de testamento espiritual a partir de dois locais altamente simbólicos: o Santuário galego - e os caminhos que até lá levam centenas de milhares de pessoas – e a basílica catalã da Sagrada Família, de Gaudí.
Vários temas uniram as sete intervenções em solo espanhol: peregrinação e descoberta de Deus, fé e laicismo, caridade e solidariedade, beleza e defesa dos valores transcendentes.
Logo no avião que o transportou de Roma a Compostela, Bento XVI demonstrou consciência de que esta mensagem nem sempre é bem recebida e apontou o dedo a um laicismo e secularismo “agressivo”, que a tenta mesmo calar.
Em Santiago, lançou um apelo a toda a Europa, para que dê uma “nova pujança às suas raízes cristãs” e defendeu que “a Europa da ciência e das tecnologias, da civilização e da cultura, tem de ser, ao mesmo tempo, uma Europa aberta à transcendência e à fraternidade com os outros continentes”.
Na catedral galega, o Papa vestiu a capa do peregrino, com a Cruz de Santiago e a concha, afirmando que “quem peregrina a Santiago, no fundo, fá-lo para encontrar-se, sobretudo, com Deus” e que os caminhos desta peregrinação ajudaram a moldar a “fisionomia espiritual” da Europa.
“Como mais um peregrino” - expressão repetida por Bento XVI para dar conta do seu estado de espírito -, explicou que “o cansaço do andar, a variedade das paisagens, o encontro com pessoas de outra nacionalidade” abrem os peregrinos ao “mais profundo e comum que une os seres humanos”.
A Deus leva também, em Barcelona, o “gênio” de Antoni Gaudí, autor de um "milagre arquitetônico" que o Papa elevou à categoria de basílica.
No dia do “batismo” da Sagrada Família, visitada por milhões de pessoas todos os anos, Bento XVI disse que a mesma ajuda a “mostrar ao mundo o rosto de Deus, que é amor e o único que pode responder ao desejo de plenitude do homem”.
O arquiteto catalão, acrescentou, cumpriu “uma das tarefas mais importantes de hoje, superar a cisão entre consciência humana e consciência cristã”.
Com várias intervenções a questionar a auto-suficiência de uma sociedade cada vez mais centrada na técnica, o Papa defendeu que “a beleza é a grande necessidade de homem, é a raiz da qual brota o tronco da nossa paz e os frutos da nossa esperança”.
Além da beleza, Bento XVI deixou claro de que o testemunho cristão passa pela “alegria, coerência e simplicidade” com que os crentes concretizam a sua fé, também no seu compromisso como “cidadãos”.
Como esperado, algumas passagens tiveram um peso político específico, em especial com a crítica indireta às políticas do governo espanhol em matérias como o aborto ou a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Em Barcelona, o Papa recordou que a Igreja se opõe a “todas as formas de negação da vida humana” e defende a “ordem natural no âmbito da instituição natural”.
Bento XVI pediu que se “defenda a vida dos filhos como sagrada e inviolável desde o momento da concepção” e que a natalidade seja “valorizada e apoiada jurídica, social e legislativamente”.
Junto da basílica, falou na “dignidade e o valor primordial do matrimônio e da família”, “esperança de humanidade, na qual a vida encontra acolhimento, desde a sua concepção ao seu declínio natural”.
Simbolicamente, a última paragem foi uma obra social dedicada a pessoas com deficiência, pessoas que entram no grupo de “pobres e desfavorecidos” para quem o Papa pediu “justiça”.
Ali, apelou ainda a um esforço solidário por parte dos membros da Igreja, num momento de crise, assinalando que a “caridade é o sinal distintivo” da condição de cristão.
Bento XVI lembrou os avanços da medicina, nas últimas décadas, desejando que sejam acompanhados “pela crescente convicção da importância de um esmerado cuidado humano para o bom resultado do processo terapêutico”.
“É imprescindível que os novos desenvolvimentos tecnológicos no campo médico nunca surjam em detrimento do respeito da vida e dignidade humana”, declarou.
Mais uma vez, a certeza de que o progresso humano, por si só, não é garantia de humanidade. Por isso, antes de partir, o Papa pediu que a Espanha e a Europa saibam “preservar e fomentar” o seu “rico patrimônio espiritual”, moldado pela fé cristã.
Este esforço, assinalou, é “uma via privilegiada para transmitir às novas gerações os valores fundamentais, tão necessários para edificar um futuro de convivência harmônica e solidária”.
Compostela e Barcelona foram o destino da 18ª viagem do Papa ao estrangeiro, a segunda de Bento XV à Espanha, que em Agosto de 2011 ali voltará, para a Jornada Mundial da Juventude, em Madrid – fazendo do nosso país vizinho o mais visitado no atual pontificado.





Assista o vídeo da consagração da Igreja

O "arquiteto de Deus", Antoni Gaudi, e sua obra


Antoni Placid Gaudí i Cornet foi um arquiteto catalão, nascido em Reus ou Riudoms, em 25 de junho de 1852, e falecido em Barcelona em 10 de junho de 1926. É um dos símbolos culturais de Barcelona, cuja obra foi eleita como patrimônio da humanidade.
A influência de Antoni Gaudí em Barcelona é muito forte, podendo se encontrar as suas obras em vários bairros da cidade. A mais importante delas é a Basílica da Sagrada Família, que todavia está em construção segundo os planos de Gaudí, apesar de estar sofrendo adulterações arquitetônicas criticadas por várias personalidades do mundo artístico. Na construção do templo da Sagrada Família, considerada a sua obra-prima, Gaudí foi ridicularizado por seus contemporâneos, mas encontrou no empresário Eusébio Güel um forte estímulo, tendo sido praticamente seu mecenas. Em seus últimos anos, devotou-se exclusivamente à religião católica e a construção daquele templo, consagrado agora ao culto por Bento XVU.
O Estilo Gaudi
Uma primeira fase que se pode identificar na arquitectura de Gaudí poderá ser chamada de “mourisca” uma vez que o arquiteto buscou inspiração naquele tipo de construções: as formas, as cores, os materiais, tudo aponta na mesma direção.
Outra fase importante da obra de Gaudí foi aquela que decorreu sob o mecenato de Güell, quando pôde desenvolver mais intensamente o que se pode classificar de período “gótico”, cujos principais princípios deste estilo foram por ele utilizados, bem como algumas das suas formas mais típicas (o arco-botante, as ogivas, etc.); no entanto o gótico em Gaudí manifestar-se-á também em inovações ousadas, como são, por exemplo, os seus arcos parabólicos. Na igreja da Sagrada Família há uma harmônica mistura entre os estilos gótico, mourisco e uma espécie de barroco moderno, muito criticada, mas demonstrando tal riqueza que nunca deixou de seguir o projeto original, apesar de inúmeras tentativas de adulterá-lo. A obra de Gaudí por excelência foi, no entanto, o templo expiatório da Sagrada Família, obra a que dedicou uma parte importante da sua vida e em que trabalhou aturadamente nos seus últimos 12 anos de existência..
Beatificação
Está em curso um movimento em prol da beatificação de Gaudí pela Igreja, promovido desde 1992 por uma associação secular. No Vaticano, o processo, depois do encerramento da fase diocesana em 2003, teve os documentos da "positio" com a sua biografia entregues em Roma para serem submetidos à Congregação para a Causa dos Santos.
Vejam o vídeo sobre as principais obras do artista catalão.


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Bento XVI convida fíéis a acompanhá-lo na visita à Espanha

As manifestações ruidosas contrárias à ordem social são sempre feitas por materialistas, ateus, socialistas, comunistas e, ultimamente, também por homossexuais. Estes são aqueles que acusam a Igreja de intolerante - intolerantes eles agora com a Igreja porque não aceita seus princípios errôneos que corrompem a sociedade. Apesar destas turbas anarquistas ainda ser minoria, conseguem largo espaço na mídia. Não ocorre o contrário, quando verdadeiras multidões sempre acompanham o Papa para onde ele vai, como se vê no vídeo abaixo, mas não obtêm o espaço que merecem na mídia. A viagem do Papa à Espanha marcará mais um episódio nesta luta dos intolerantes que não conseguem ver a Igreja com seu líder e chefe supremo ser venerado e acolhido com tanto entusiasmo por seus fiéis.


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

22 países africanos reduzem a aids: relações sexuais mais tarde e fidelidade, eis a solução

A receita para um eficaz combate à epidemia de AIDS quem tem é a Igreja, quando recomenda abstinencia sexual e fidelidade. Enquanto autoridades sanitárias teimam em manter programas que estimulam a promiscuidade sexual, a epidemia avança. No entanto, onde se procura a abstinencia, a fidelidade e cuidados profiláticos a doença tende a recuar. Um exemplo foi dado agora pela própria ONU, através de uma agencia que cuida da epidemia de AIDS no mundo.
Os últimos dados conhecidos do Programa Conjunto da ONU sobre a AIDS (sigla ONUSIDA em espanhol) põem de relevo que pelo menos 22 países da África sub-saariana conseguiram reduzir seus índices de novas infecções de AIDS graças às pautas conhecidas como o “ABC”, quer dizer, “Abstinence, Being fathful and using Condoms” (abstinência, ser fiel e usar preservativos).
Os jovens, conscienciosos dos estragos que pode chegar a causar o HIV, lideram a “revolução da prevenção” ao menter relações sexuais mais tarde, ter menos parceiros múltiplos e ao utilizar preservativos.
O informe da ONUSIDA mostra que os países com as maiores epidemias na África, Costa do Marfim, Etiópia, Nigéria, África do Sul, Zâmbia e Zimbábue, são os primeiros em descenso de novas infecções de AIDS. Entre 2001 e 2009, esta vintena de países africanos têm visto um decréscimo de mais de 25% em novas infecções de AIDS.
“Estamos vendo um progresso real para o Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM) número seis”, assegurou recentemente o diretor executivo do ONUSIDA, Michel Sidibé. “Pela primeira vez, a mudança se dá no coração da epidemia. Nos lugares onde erradicar a AIDS era um sonho, agora temos esperança”.
Enquanto isso, no Este da Europa e no centro da Ásia a epidemia continua crescendo. Em numerosos outros países tem se produzido um renascer das infecções entre homens homossexuais.
Atualmente, existem 5,2 milhões que estão sob tratamento, o que supõe um incremento de doze vezes mais infectados num período de seis anos. De outro lado, as mortes têm decrescido desde que se descobriu tratamento mais eficaz.
O surpreendente é que são os jovens que estão liderando a “revolução da prevenção” ao escolher manter relações sexuais mais tarde, ter menos parceiros múltiplos e utilizando preservativos, o que dá lugar a menos infecções novas de AIDS em muitos países afetados pelo virus, destacou a agencia da ONU