domingo, 31 de outubro de 2010

O homem tem necessidade de reverenciar seus mortos?

Aproveitamos o dia de finados e abordamos a questão sob os seguintes aspectos: Como se faziam reverências aos mortos na antiguidade clássica (A cremação dos cadáveres, um costume pagão antinatural). Como se faziam (ou fazem) algo semelhante a homenagens fúnebres entre os indígenas. O sentido da reverência aos mortos entre os cristãos:
a) no Antigo Testamento
b) no início do cristianismo
c) no período da Civilização Cristã
Como é feito hoje e o desvirtuamento da reverência devida aos mortos por causa da idéia materialista moderna: a cremação pagã, os cemitérios igualitários, etc. A necessidade de ter os corpos na família para prestar homenagens e reverências. A questão da boa e da má fama. Veja todas estas questões visitando nossa página
A reverência devida aos mortos
Veja o vídeo:

Dizem viver ao natural, mas na morte querem o artificial

A cremação dos cadáveres

A cremação é um dos processos mais antigos praticados pelo homem. Em algumas sociedades este costume era considerado corriqueiro e fazia parte do cotidiano da população, por se tratar de uma medida prática e higiênica. Alguns povos utilizavam a cremação para rituais fúnebres: os gregos, por exemplo, cremavam seus cadáveres por volta de 1.000 A.C. e os romanos, seguindo a mesma lista de tradição, adotaram a prática por volta do ano 750 A.C. Nessas civilizações, como a cremação era considerada um destino nobre aos mortos, o sepultamento por inumação ou entumulamento era reservado aos criminosos, assassinos, suicidas e aos fulminados por raios (considerada até então uma "maldição" de Júpiter). As crianças falecidas mesmo antes de nascerem os dentes também eram enterradas.

No Japão, a cremação foi adotada com o advento do Budismo, em 552 D.C, importado da China. Como em outras localidades, ela foi aceita primeiramente pela aristocracia e a seguir pelo povo. Incentivados pela falta de lugares para sepultamento, pois o Japão possui pouquíssimo espaço territorial, os japoneses incrementaram significativamente a prática. Em 1867, foi promulgada uma lei que tornava obrigatório incinerar as pessoas mortas por doenças contagiosas para um controle sanitário eficaz e eficiente, bem como para racionalizar e obter melhor uso da terra. Os cidadãos passaram a considerar normal cremar todos os mortos e todas as religiões passaram a recomendá-la.

Como é feito hoje

Há três tipos de enterros, ou féretros, nos dias de hoje: primeiramente há aqueles que enterram seus mortos com desejo de reverenciá-los como merecem, providenciando túmulo e homenagens à altura daquilo que julgam merecer o falecido; em segundo lugar há os que desconsideram qualquer reverência aos mortos e não dão qualquer importância ao enterro, fazendo-o da forma mais simples possível; por último, há aqueles que consideram nem haver necessidade de enterro ou coisa semelhante, procurando então um moderno recurso de se ver livre dos cadáveres, que é a incineração ou cremação dos mortos.

No entanto, há uma tendência em reverenciar seus mortos em certa camada da população. De tal forma que, na elite, se chega ao exagero, com féretros faustosos e cheios de homenagens ricas em detalhes. Cantam-se músicas, fazem-se discursos laudatórios, a vigília do cadáver é regada a uísques e coisas pomposas, tudo isso com o objetivo de ressaltar a figura do morto. Se for um cantor ou artista famoso, seus fãs acodem em profusão com braçadas de flores, faixas, etc., e ninguém pode impedir que se façam homenagens, mesmo as mais extravagantes possívels.

O desvirtuamento da reverência devida aos mortos por causa da idéia materialista moderna: a cremação pagã, os cemitérios igualitários, etc.

Qual seria a forma mais digna de nos despedir dos nossos mortos? Dando-lhes homenagens e uma sepultura digna ou, simplesmente, cremando seus corpos num forno? Aqueles que fazem tais cremações, sentindo uma espécie de remorso por ato tão indigno, sentem-se satisfeitos em realizar um cerimonial pós-morte de sentido duvidoso, como, por exemplo, espalhar as cinzas do defunto pelo quintal da casa onde morou, na sua rua, ou então pelos ares ou no mar como fazem alguns magnatas americanos (lá há um serviço milionário para jogar as cinzas no cosmo). Outros, como querem ainda guardar certa lembrança do falecido (com que objetivo? Futuras reverências?) guardam suas cinzas numa caixa metálica. De repente, aquela caixa metálica pode se tornar num relicário da família, pois ninguém a quererá olhar a não ser com ares de respeito e reverência (a não ser que o dito cujo tenha sido uma pessoa tão ruim que seus familiares o detestem).

Há no mundo moderno uma contradição evidente nesta matéria: as pessoas se ufanam de levar uma vida "ao natural", apreciam e até veneram a ecologia, têm grande preocupação com uma alimentação natural e fogem da artificial; no entanto, quando morrem desejam que seu corpo seja descomposto não da forma natural, como soe acontecer, mas de forma artificial, num forno crematório.

Qual a razão desta contradição? É que as pessoas em geral detestam a morte e tudo o que a ela se relaciona, e querem se desfazer do cadáver o mais rápido possível. Esta pressa, talvez sem o saber, torna as pessoas desrespeitosas para com seus familiares. Em vez de deixar que os corpos se desfaçam naturalmente, da forma como nasceram e viveram, apressam o seu fim de uma forma artificial e antinatural.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Menti, menti, pois sempre algo ficará...

É baseada nessa máxima de mentir sempre, pois alguma coisa sempre ficará na cabeça do povo, que a candidata abortista do governo defende seus princípios. Ela afirma uma coisa absurda e sem qualquer comprovação: dizer que 3 ou 5 milhões de mulheres abortam no Brasil carece de uma explicação - em quantos anos? Nem nos Estados Unidos da América, onde se pratica mais abortos no mundo, a quantidade de mulheres que abortam chegam a este número, pelo menos anualmente. Por que mentir? Porque a mentira serve para a causa do aborto.
BRASILIA, 29 Out. 10 / 05:43 pm (ACI).- Depois do discurso do Papa aos bispos brasileiros do Regional Nordeste V, no qual o Santo Padre recordou que seria falsa qualquer defesa dos Direitos Humanos que não compreendesse a defesa do direito à vida, a candidata do PT, Dilma Rousseff ofereceu algumas declarações à imprensa nas quais defende que as “3 milhões e 500 mil mulheres” que abortam anualmente no Brasil não deveriam ir ao cárcere. “Não acredito que ninguém em sã consciência recomende que se prenda esses milhões de mulheres”, defendeu a presidenciável. Dilma alegou que “a cada dois dias morre uma mulher nessa circunstância”, ou seja, provocando o aborto. Segundo cifras oficiais, o sacerdote Berardo Graz, o “Padre pela Vida” desmente o dado da petista.
Ao ser perguntada em Brasília sobre a mencionada alocução do Papa Dilma afirmou que não via relação entre este discurso e a sua campanha, na qual reiteradas vezes a candidata afirmou que no seu governo o aborto será tratado como tema de saúde pública.
“Eu acho que é a posição do Papa e tem de ser respeitada. Encaro que ele tem direito de se manifestar sobre o que ele pensa, é a crença dele, e ele está encomendando uma orientação”, afirmou.
O jornalista católico Reinaldo Azevedo criticou esta afirmação da candidata dizendo que a posição do Papa não é “a crença dele”, mas a posição da Igreja Católica.
“É a crença de mais de um bilhão de católicos no mundo inteiro, para os quais o papa é a máxima autoridade religiosa”, afirmou o blogger da Veja.
O discurso de Dilma é contraditório. A candidata se diz “pessoalmente contra” o aborto, mas defende sua despenalização, como o fez anteriormente em entrevista à Folha em 2007 e à Revista Marie Claire em 2009. A petista, em sua carta aos evangélicos, se comprometeu a manter a legislação que penaliza o aborto com reclusão de 1 a 3 anos para a mulher que realiza o aborto em si mesma ou consente que outra pessoa o faça e 3 a 10 anos de cadeia para a pessoa que faz o aborto em uma mulher sem seu consentimento, exceto no caso de estupro ou no caso de risco à vida da mãe.
No primeiro turno da campanha Dilma afirmou no debate da UOL que aborto deveria estar disponível, e portanto de forma legal, para as mulheres porque recorrem a ele “no desespero”.
Dilma alega que por ser ilegal as mulheres pobres morrem por terem que realizar o aborto de forma insegura “com agulhas de tricô” e “chás absurdos”. Na entrevista de ontem Rousseff afirmou ainda: "sei que morre a cada dois dias uma mulher nessa circunstância e não acredito que ninguém em sã consciência recomende que se prenda esses milhões de mulheres". A candidata afirmou que o número de mulheres que abortam no Brasil é de 3.5 milhões e que “outros dizem que são 5 milhões e 300 mil”. Dilma defendeu ainda que nem sequer existem prisões suficientes para tantas mulheres no país, criticando a atual legislação perante a qual o aborto é um crime.
Os números da candidata do governo não coincidem com os números do próprio governo, no DataSUS.
Se fizermos as contas com as cifras de Dilma, a candidata estaria afirmando que no Brasil a cada ano morreriam 182 mulheres (uma a cada dois dias) por aborto provocado. Em um recente vídeo o Padre pela vida, o sacerdote Berardo Graz, coordenador da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB, denuncia a falsidade destes números. Segundo o “Padre Pela Vida” das 1.590 mortes maternas registradas pelo DataSUS no período 2007 “só 200” foram por causa de aborto”. O Pe. Graz faz uma ressalva explicando: “Aborto ainda não especificado, porque dentre destas 200, várias morrem por aborto espontâneo”, ou por alguma patologia da reprodução como por exemplo, a gravidez ectópica”. “Na realidade vítimas de morte por aborto clandestino ou aborto provocado não chegam a 100, ou até menos”, assevera o sacerdote, assegurando que “dentre todas as causas de morte de mulheres, o aborto é a última”.
Segundo o portal de notícias G1, “a curetagem após aborto foi a cirurgia mais realizada no Sistema Único de Saúde (SUS) entre 1995 e 2007, segundo levantamento do Instituto do Coração (InCor), da Universidade de São Paulo. Com base em dados do Ministério da Saúde, os pesquisadores analisaram mais de 32 milhões de procedimentos nesse período”. No entanto a própria autora do estudo adverte que "as informações disponíveis no DataSUS não permitem diferenciar a curetagem resultante do aborto espontâneo da do provocado". Mesmo supondo que estes 32 milhões de aborto realizados em um período de 12 anos, foram provocados teríamos uma média de 2.6 milhões abortos anuais, quase 1 milhão a menos do que a candidata afirmou. Portanto, as cifras superiores a 3 ou até 5 milhões de mulheres citadas por Dilma, não têm fundamento nos números oficiais.
Não seria a primeira vez que membros do governo Lula, como a ex-ministra da Casa Civil e agora candidata, Dilma Rousseff, oferecem dados aumentados sobre o número de mortalidade de mulheres culpando a atual legislação pela suposta morte de centenas ou até milhares de mulheres que devem realizar o aborto na clandestinidade. Em um recente envio o boletim Situação da Defesa da Vida (SDV) afirma que estas mortes, "não são milhares, como afirma (o Ministro da Saúde) Temporão à imprensa, nem 115, 152 ou 156, como foi afirmado pela Ministra Nilcéia em documento oficial entregue ao CEDAW. (...) As mortes por falhas de tentativa de aborto provocado (às quais se referia Dilma Rousseff), as únicas realmente registradas como tais nos dados do DataSUS, foram, respectivamente nestes anos de 2002, 2003 e 2004, em número de 6, 7 e 11 mortes”, afirma o boletim do SDV.

Se elas matam os próprios filhos, por que não suas opositoras?

Buenos Aires, 29 Out. 10 / 12:31 pm (ACI).- A revista "Família e Vida" publica em sua edição de novembro um completo relatório dos acontecimentos acontecidos no Encontro Nacional de Mulheres, realizado na localidade argentina de Paraná entre os dias 9 e 11 de outubro, onde participantes pró-vida foram vítimas da violência de delegadas abortistas.

"Família e Vida" é editada em Mercedes, província de Buenos Aires e se distribui utilizando a rede de distribuição do semanário "Cristo Hoje". Enquanto todos os meios nacionais omitiram informar sobre o acontecido, a revista adiantou sua edição de novembro para poder oferecer aos seus leitores uma completa crônica elaborada por seus enviados especiais, com análise, balanços, testemunhos e fotos exclusivas, que revelam o acontecido durante o mencionado Encontro de Mulheres.

A edição informa sobre os fatos de violência física de grupos de mulheres abortistas que provocaram que ao menos 50 mulheres fossem golpeadas e uma delas internada, fatos ocultos pela grande maioria dos meios locais e nacionais.

Além disso, se detalha como os agrupamentos abortistas procuraram expulsar as mulheres identificadas como católicas que participavam da oficina onde se debateu o aborto para que não pudessem expressar sua opinião.

Também se destaca amplamente como, ao não poder agredir os templos católicos, custodiados por centenas de fiéis, os agrupamentos esquerdistas e abortistas deixaram grafitadas em casas, ruas, comércios e praças, frases ameaçadoras contra a Igreja Católica, e causaram destroços nas escolas públicas cedidas para seu alojamento.

Estes encontros, aos que se chamam de "Mulheres Auto-convocadas" no qual apesar de que sejam convocados e financiados por poderes públicos, organizam-se todos os anos desde 1980 em distintas cidades argentinas, e constituem uma base onde se elaboram os projetos de lei que logo se apresentam e defendem no Parlamento nacional.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Governo brasileiro é submisso à agenda anti-família da ONU e de ONGS


Reproduzimos abaixo o texto de nossa postagem
ONU e ONGs propagam sua agenda Anti-Família no mundo



Chamamos a atenção para esta discrepância, ou hipocrisia, do atual goveno brasileiro:
1. Antes de galgar o poder se diziam contrários a intervenções de organizações internacionais nos problemas brasileiros, como era o caso do FMI e (segundo uma “lenda” plantada pelos esquerdistas) dos EUA;
2. Hoje, o governo se mostra submisso a imposições feitas pela ONU e organizações paralelas que exigem mudança na legislação do aborto e da família, como, por exemplo, a promoção do homossexualismo como opção social substituta da família tradicional. Recentemente, num de seus discursos de inaugurações (é só que o governo atual sabe fazer, discursos... não sei como um dirigente tem tempo para administrar o País, com tantas viagens, discursos e inaugurações – dizem por aí que Lula viajou mais que o Papa João Paulo II), Lula disse que os políticos que não aprovam o “casamento homossexual” deveriam não aceitar o voto dos “gays”; ora, como esta casta de gente é uma gritante minoria no país (menos de 2%), quem é que está disputando os votos deles? A frase deveria ser diferente: os políticos que aprovam o “casamento homossexual” (como ele, Lula, e seu PT), deveriam recusar o voto da grande maioria que não aprova o casamento “gay”. Isto seria mais coerente e menos hipócrita...
3. Com relação ao aborto, não há discrepância maior: sabendo que a grande maioria de nosso povo é contrária ao aborto, qual a razão do governo atual se mostrar tão empenhado em querer aprová-lo em nossa legislação? Não há uma razão tão forte quanto a pressão financeira e política feita pela ONU e organizações anti-vida espalhadas pelo mundo. E à qual o governo de Lula está submisso. Será que se a ONU mandar Lula entregar-lhe a posse da Amazônia ele, de cabeça baixa, vai simplesmente cumprir essa determinação?

Os dados fornecidos pelo artigo abaixo mostram o papel da ONU na promoção desta agenda anti-família e, porque não dizer, anti-vida. Não conhecemos a “Family Wath International” de perto, tratando-se de uma organização conservadora de defesa da família criada nos Estados Unidos (que cuida mais de órfãos), como tantas outras que existem naquele rico e fabuloso país. No entanto, o arrazoado exposto pela presidente dessa organização abaixo publicado é inteiramente consonante com o bom senso e o ideário de uma verdadeira família em confronto com o ideário de uma falsa família proposto pela ONU.

A ONU e ONGs infiltram sua agenda Anti-Família no mundo
Por: Sharon Slater, presidente de “Family Wath International”

A maioria das nações do mundo são pró-família. Todas as religiões importantes que compreendem a maior parte da população mundial apóiam políticas que conservam e protegem a família.
Por que então as leis e as políticas que protegem a família estão sendo lentamente abolidas, refeitas ou emendadas com o fim de promover abortos, prostituição, sexo explícito, matrimônios do mesmo sexo, e releve o direito das crianças contra os direitos de seus pais e outra disposições que solapam a família?
A principal razão se deve a uma minoria de feministas e radicais ativistas homossexuais que vêm ganhando influência proeminente na ONU. Além do mais, em ocasiões delegadas pela ONU apresentam seus próprios pontos de vista ao negociar tratados ou convenções e não necessariamente aqueles que são os de seus próprios países. Efetivamente, na Sessão Especial das Nações Uniidas para as crianças tivemos que fazer pressão na delegada da Costa Rica, porta-voz dos países latino-americanos votantes que promoviam o aborto sob o disfarce dos “serviços de saúde reprodutiva”. Quando informamos ao novo Presidente da Costa Rica o que estava fazendo sua delegada, a instruiu para que deixasse de promover o aborto. Isto ajudou para que pudéssemos ganhar o debate em dita Conferência.
Como a ONU influi nas políticas de família no mundo inteiro
1. A ONU faz convenções e elabora tratados que estabelecem normas internacionais e políticas, esperando por sua vez que os próprios membros da Nações Unids os implementem em sua legislação nacional.,
A ONU realiza conferências numa varieadade de temas que incluem segurança alimentar, desenvolvimento sustentado, refúgio, temas da mulher e das crianças, HIV/SIDA e outras enfermidades, etc. Nestas circunstâncias se assinam documentos de consenso. Cada palavra, frase e parágrafo é debatido até que os membros cheguem a um consenso e portanto se produz um documeto com o resultado.
Os direitos ao aborto que avançam sob o disfarce de “saúde reprodutiva” ou “serviços” e outras disposições que promovem “direitos sexuais” e “orientação sexual” são debatidos acaloradamente em quase todas as conferências da ONU, independentemente de seu tema principal. Uma vez que o tratado ou convençãoo é negociado e firmado pelos Estados membros das Nações Unidas, muitos países adotam seus resultados em sua legislação. Alguns países requerem ratificação de sua elite política nacional antes de que estas disposições da ONU sejam efetivadas.
Mesmo que a maioria dos tratados emanados da ONU tenham metas louváveis para a solução de problemas mundiais, muitos deles contêm também uma linguagem confusa que tem sido radicalmente mal interpretada para degradar a família promovendo o aborto e os direitos sexuais (entre outras medidas destrutivas)
2. A ONU estabelece comitês qu supervisionam o conteúdo dos tratados e emite por meio de seu pessoal mandatos a países que eles consideram que estão fora da obediência dos mesmos.
Uma vez que um tratado ou convenção conclui, geralmente um Comitê Supervisor da ONU formado por “especialistas” e representantes dos Estados membros se forma para supervisionar a conformidade com o acordo. Requerem que os Estados membros se dirijam ao Comitê periodicamente para que demonstrem que estão implementando as disposições do tratado que corresponde.
Muitos destes comitês da ONU, tais como o relevante Comitê que supervisiona a Convenção para a Eliminaçãode Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW) ou o Comitê de Direitos Humanos, ultrapassam seus limites e interpretam mal de propósito os documentos da ONU para promover sua agenda política, e em seguida emitem mandatos aos Estados membros para os notificar que mudem suas leis e políticas para ajustar sua própria interpretação do tratado ou convenção de que se trate. Por suposto, em muitos casos esta interpretação é radicalmente difererente do entendimento original do país quanto ao significado do tratado que executou.
Segue algumas das indignantes ações do Comitê da CEDAW:
- Comunicou à repúbica Tcheca que estava consciente de suas “medidas superprotetoras à gravidez e maternidade” (A/5W38, Pam. 1, paras. 185, Czech Republic).
- Criticou a Bielorrússia por instituir o “Dia da Mãe... que considera alentador das aspirações tradicionais da mulher” (CEDAWIC/2000/1/CRP3/Add.5/Ver.t.Paras. 25, 27, Belarus).
- Recomendou a “descriminalização da prostituição na China” (A/54/38, paras. 288-289 China).
- Comunicou ao Kyrgyzstan [Quirguizistão]: “O Comitê se encontra sensitivo quanto a que o “lesbianismo” seja classificado como uma ofensa sexual” e recomendou que “as penas por esta prática sejam abolidas” (A/54/38.paras. 127-28, Kyrgystan).
- Comuniou ao México que “faça frente ao tema de si em feito com intenção de legalizar a prostituição” e urgiu em promover “acesso ao aborto rápido e fácil” (A753/38, paras. 354-427, México).
- Istruiu ao menos a 37 países a liberar suas leis sobre aborto, mesmo sendo que isto não se encontra sob mandato em nenhum documento da ONU, deixando somente o tratado CEDAW.
Recentemente, Human Rights Watch, um dos maiores grupos favoráveis aos “direitos homossexuais”, demandou em carta aberta ao Presidente de Uganda que as leis de Uganda contra a homossexualidade violam a Convenção Internacional de Direitos Culturais e Políticos (ICCPR) ratificado por este país em 1995.
Como pode “Human Rights Watch” fazer tal demanda? Se está baseado num regulamento errôneo do Comitê de Direitos Humanos da ONU que supervisiona o cumprimento do ICCPR, aduzindo que as palavras “outro status” na seção não-discriminação do Tratado inclui “orientação sexual”, mesmo que tal ingerência tenha sido totalmente rechaçada quando o Tratado foi negociado faz alguns anos.
Em princípios do presente mês, “Human Rights Watch” escreveu uma carta ao governo da Guatemala sublinhando que também este País tem obrigação de mudar suas leis para a proteção da orientação sexual como membro do ICCPR.
1) A ONU provê fundos e colabora com organizações não governamentais que buscam promover o aborto e os direitos sexuais em todo o mundo. A ONU trabalha muito proximamente com a “International Planned Parenthood Federation (IPPF)” e outros grupos internacionais que promovem o aborto e direitos sexuais para as crianças a partir dos dez anos de idade.
2) A ONU pressiona países em desenvolvimento para que cumpram com interpretações anti-família dos tratados ameaçando-os de reter o dinheiro para seu desenvolvimeto. Numa conferência da ONU uma delegada de um país africano que previamente tinha sido muito audaz ao falar a favor de políticas favoráveis à família, nos comunicou que um delegado da União Européia havia se dirigido a ela e a havia ameaçado em cortar a ajuda econômica a seu país se não concordasse com a linguagem que promovia “serviços de saúde reprodutiva” (léxico em código para aborto) no documento que se estava produzindo.
3) A ONU maneja o que se denomina “Lei Internacional Consuetudinária”. Se algo se repete amiúde e em vários lugares, eventualmente muitos acreditam que é verdadeiro e se determina que obrigue legalmente. As cortes em todo o mundo estão tomando em conta cada vez mais à “Lei Internacional Consuetudinádia” para justificar decisões controvertidas quando não encontram apoio em suas próprias leis ou constituições.
4) A ONU implementa programas educativos que promovem “sexo seguro”, além de pontos de vista radicais sobre a família e sexualidade infantil. Poderia escrever-se um livro inteiro sobre os perigosos programas promovidos pelas agências da ONU em todo o mundo. Um exemplo é o caderno “prevenção à gravidez” que a UNICEF publicou e distribuiu por todo o México.
5) A ONU designa “ponentes especiais” para prover aos Estados membros com supostos auxiliares especiais de “especialistas” em temas a ser negociados em suas conferências. Um dos documentos mais perigosos jamais elaborado num foro internacional, os “Princípios Yogyakarta”, foi firmado por oito “Ponentes Especiais do Conselho de Direitos Humaos” das Nações Unidas. Qualquer Ponente Especial do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas que tenha firmado esta declaração tinha uma agenda clara para promover direitos e comportamentos sexuais radicais em todo o mundo e deveria ser imediatamente inabilitado de suas responsabilidades nas Nações Unidas.
6) A ONU assegura status consultivo a grupos feministas, de lésbicas e homossexuais, permitindo-lhes que encham as galerias e salas das Nações Unidas e promovam suas agendas.
Os grupos de organizações não governamentais anti-família são muito preparados para pressionar aos governos que proponham medidas que prejudiquem a família em várias partes do documento que se vai a negociar com o desígnio de cansar os delegados ou fazê-los desprevenidos. Geralmente introduzem as medidas furtivamente em sessõs noturnas quando os intérpretes já não trabalham e os países em desenvolvimento se encontram em desvantagem. Não é raro ver os cabeças de orgnizações feministas ou homossexuais nas salas negociando por um país ou influindo fortemente no processo de negociação. Numa conferência das Nações Unidas, numa cabine proeminentemente exposta, se exibiu uma fotografia do casamento de duas mulheres lésbicas; em troca aos grupos pró-família não se lhes permitiu nem sequer ter uma mesa. Numa conferência das Nações Unidas de VIH/SIDA em 2006, me surpreendi ao ver que um homem vestido de mulher representou o Brasil: ele/ela declarou qoe o Brasil nunca aceitaria uma medida de abstinência, já que ele/ela não podia praticar a abstinência e acreditava que tampouco ninguém o poderia.
Porque o que se passa nas Nações Unidas importa, sim.
O que acontece nas Nações Unidas pode ter um impacto direto e negativo no matrimônio e na família e nas crianças do próprio país. Os documentos e acordos feitos nas Nações Unidas se convertem em parte da “Lei consuetudinária internacional”, estabelecendo normas e modelos que conformam e influem as leis nacionais, as decisões das cortes e as políticas governamentais em todo o mundo. As forças anti-família conhecem isto muito bem. Esta é a razão pela qual estão constantemente trabalhando para introduzir medidas nos documentos internacionais e nos acordos de tal modo que lhes ajude a lograr seus objetivos a nível nacional.


Aborto: Dinheiro de sangue




A Associação RedMadre fez pré-estréia em Badajoz, na Espanha,do documentário 'Blood Money, o valor de uma vida', que mostra 'a outra cara da indústria do aborto e de suas conseqüências nas mulheres que abortaram'. Foi disponibilizado no YouTube o vídeo acima, o qual, embora com textos em espanhol, fica muito de fácil entender.

Conforme informa RedMadre em nota de imprensa, no documentário 'não se vêem cenas ou imagens sangrentas', mas recolhe 'impactantes testemunhos' de pessoas que estiveram vinculados direta ou indiretamente com o negócio do aborto como juízes, médicos, psicólogos, defensores e jovens que abortaram.

Ela assinalou que 'mal se conhece testemunhos de profissionais que os praticaram e que falem do que acontece nas clínicas e muito menos do drama e as conseqüências físicas e/ou psicológicas que o aborto voluntário provoca na maioria das mulheres, especialmente as que são pressionadas para abortar'.

Assim, considerou que 'conhecer os interesses econômicos que estão atrás da indústria do aborto e os efeitos ou seqüelas que pode produzir sobre as mulheres contribuiria', em opinião de Javato, a 'desterrar uma prática que é rechaçada pela maioria dos profissionais sanitários, que só beneficia os empresários do aborto e provoca mais sofrimento físico e psicológico na mulher'.

Bento XVI: é dever dos bispos alertar os fiéis sobre questões políticas, além de moral e de fé

Não há nenhuma dúvida sobre a posição oficial da Igreja perante políticos e políticas que atentem contra os princípios da moral cristã. Quem não vê no discurso abaixo um incentivo aos bispos que vêm alertando os católicos a não darem seu voto ao partido abortista atualmente no poder?


DISCURSO DO PAPA BENTO XVI
AOS PRELADOS DA CONFERÊNCIA NACIONAL
DOS BISPOS DO BRASIL (REGIONAL NORDESTE V)
EM VISITA «AD LIMINA APOSTOLORUM»
Quinta-feira, 28 de Outubro de 2010


Amados Irmãos no Episcopado,
«Para vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo» (2 Cor1, 2). Desejo antes de mais nada agradecer a Deus pelo vosso zelo e dedicação a Cristo e à sua Igreja que cresce no Regional Nordeste 5. Lendo os vossos relatórios, pude dar-me conta dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente. O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança, como Dom Xavier Gilles acaba de referir na saudação que me dirigiu, dando livre curso aos sentimentos de todos vós e do vosso povo.
Como sabeis, nos sucessivos encontros com os diversos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, tenho sublinhado diferentes âmbitos e respectivos agentes do multiforme serviço evangelizador e pastoral da Igreja na vossa grande Nação; hoje, gostaria de falar-vos de como a Igreja, na sua missão de fecundar e fermentar a sociedade humana com o Evangelho, ensina ao homem a sua dignidade de filho de Deus e a sua vocação à união com todos os homens, das quais decorrem as exigências da justiça e da paz social, conforme à sabedoria divina.
Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a reta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf. Deus caritas est, 29). O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. Gaudium et spes, 76).
Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada ação intrinsecamente má e incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, conseqüência ou circunstância. Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38). Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal? Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático – que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana – é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vitæ, 74). Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida «não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo» (ibidem,82).
Além disso, para melhor ajudar os leigos a viverem o seu empenho cristão e sócio-político de um modo unitário e coerente, é «necessária — como vos disse em Aparecida — uma catequese social e uma adequada formação na doutrina social da Igreja, sendo muito útil para isso o "Compêndio da Doutrina Social da Igreja"» (Discurso inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, 3). Isto significa também que em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. Gaudium et spes 75).
Neste ponto, política e fé se tocam. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão. «Com efeito, sem a correção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambigüidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana» (Viagem Apostólica ao Reino Unido, Encontro com as autoridades civis, 17 de setembro de 2010).
Só respeitando, promovendo e ensinando incansavelmente a natureza transcendente da pessoa humana é que uma sociedade pode ser construída. Assim, Deus deve «encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, econômica e particularmente política» (Caritas in veritate, 56). Por isso, amados Irmãos, uno a minha voz à vossa num vivo apelo a favor da educação religiosa, e mais concretamente do ensino confessional e plural da religião, na escola pública do Estado.
Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história. Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baía da Guanabara que representa a hospitalidade e o amor com que o Brasil sempre soube abrir seus braços a homens e mulheres perseguidos e necessitados provenientes de todo o mundo? Foi nessa presença de Jesus na vida brasileira, que eles se integraram harmonicamente na sociedade, contribuindo ao enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade.
Amados Irmãos, confio à Mãe de Deus e nossa, invocada no Brasil sob o título de Nossa Senhora Aparecida, estes anseios da Igreja Católica na Terra de Santa Cruz e de todos os homens de boa vontade em defesa dos valores da vida humana e da sua transcendência, junto com as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens e mulheres da província eclesiástica do Maranhão. A todos coloco sob a Sua materna proteção, e a vós e ao vosso povo concedo a minha Benção Apostólica.

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Fonte: site do Vaticano

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Como chamá-los: apóstatas, hereges, cismáticos ou apenas "Freis Boffetadas"

As posições de Frei Beto e Frei Boff são bastante conhecidas. Frei Beto de tal forma se desviou de suas funções religiosas que se envolveu (juntamente com outros dominicanos) com guerrilheiros e assassinos na década de 60. Desviados das doutrinas e da disciplina da Igreja, partiram para atividades duvidosas e enigmáticas, apoiando ditadores sanguinários e anticristãos, como Fidel Castro, e prestando assessoria "moral" e psicológica a políticos demagogos como Lula. Frei Beto não teve coragem de proclamar abertamente seu cisma com a Igreja, embora suas heresias sejam bastante conhecidas, mas Frei Boff, parecendo ser mais radical, declarou publicamente sua ruptura com a Religião e com o Papa, especialmente depois que o Vaticano o censurou por causa de um livro cheio de heresias e blasfêmias contra a Santíssima Trindade. O entrevistador não esperava que Frei Boff desse o tapa quando descobriu que o rapaz era de um blog conservador, mas nós já conhecemos as bofetadas psicológicas que ele vem dando nos meios religiosos: a última, como era de se esperar, foi apoiar o partido abortista atualmente no poder. Até lá chegaram os adeptos da desmoralizada "teologia da libertação".

terça-feira, 26 de outubro de 2010

A Mãe de Deus e o Islã

A propósito de nossa postagem anterior, sobre as aparições de Nossa Senhora no Egito, divulgamos abaixo o texto do discurso do bispo libanês de Antioquia dos Sírios, Dom Raboula Antoine Beylouni, cuja tradução foi publicada no blog Fratres in Unum
O texto integral faz prte da intervenção no Sínodo para o Oriente Médio entregue por escrito pelo prelado libanês, tal como publicado no Boletim [da Sala de Imprensa da Santa Sé] italiano nº 21, de 21 de outubro. O original está em francês e consta no boletim neste idioma.
Em 22 de outubro, também o “L’Osservatore Romano” estampou a intervenção do bispo. Mas, com cortes significativos, por ordem da Secretaria de Estado. O título é o do jornal da Santa Sé.

Dom Raboula Antoine Beylouni, bispo de Antioquia dos Sírios.
No Líbano, há muitos anos temos uma comissão nacional para o diálogo islâmico-cristão. Houve também uma comissão episcopal, estabelecida após a Assembléia dos Patriarcas e Bispos Católicos no Líbano, encarregada do diálogo islâmico-cristão. Foi suprimida recentemente para dar mais importância à outra comissão; ademais, não havia obtido resultados tangíveis.
Às vezes, vários diálogos nos países árabes são realizados em diferentes locais, por exemplo, como aquele do Qatar em que o próprio emir convida, às próprias expensas, personalidades de diferentes países das três religiões: cristã, muçulmana e judaica. No Líbano, alguns canais de televisão como “Télé-Lumière” e “Noursat” transmitem programas sobre o diálogo islâmico-cristão. Muitas vezes um tema é escolhido e cada parte o explica e interpreta segundo a sua religião. Esses programas são geralmente muito instrutivos.
Gostaria de, com esta intervenção, chamar a atenção sobre os pontos que tornam esses encontros ou diálogos difíceis e muitas vezes ineficazes. Obviamente não se discute sobre dogmas, mas também outras questões de ordem práticas e sociais são difíceis de enfrentar quando estão inseridas no Corão ou na Suna.
Eis as dificuldades que enfrentamos.
O Corão incute no muçulmano o orgulho de possuir a única religião verdadeira e completa, religião ensinada pelo maior profeta, pois ele seria o último. O muçulmano faz parte da nação privilegiada e fala a língua de Deus, a língua do paraíso, o árabe. Por isso, o diálogo se choca com esta superioridade e com esta certeza da vitória.
O Corão, que se supõe escrito pelo próprio Deus do começo ao fim, dá o mesmo valor a tudo aquilo nele está escrito: o dogma como qualquer outra lei ou prática.
No Corão não existe igualdade entre homem e mulher, nem no próprio casamento, no qual o homem pode ter mais mulheres e divórcio à vontade, nem na herança, na qual homem tem direito ao dobro, nem enquanto testemunha diante dos juízes, onde a voz do homem equivale a de duas mulheres, etc.
O Corão permite que aos muçulmanos esconder do cristão a verdade e falar e agir em contraste com o que pensa e crê.
No Corão, há versos versos contraditórios e versos anulados por outros, o que permite ao muçulmano usar um ou o outro conforme sua vantagem; assim, pode considerar um cristão humilde, piedoso e crente em Deus, mas também considerá-lo ímpio, traidor e idólatra.
O Corão dá ao muçulmano o direito de julgar os cristãos e matá-los com a jihad (guerra santa). Ordena e imposição da religião pela força, pela espada. A história de invasões o testemunha. Por esta razão, os muçulmanos não reconhecem a liberdade religiosa, nem para si e nem para outros. Não surpreende ver todos os países árabes e muçulmanos se recusarem a aplicar integralmente os “direitos humanos” sancionados pela ONU.
Perante todos estes obstáculos e argumentos semelhantes, devemos eliminar o diálogo? Não, definitivamente não. Mas temos de escolher os temas a serem abordados e os interlocutores cristãos capazes e bem formados, corajosos e piedosos, sábios e prudentes, que digam a verdade com clareza e convicção.
Deploramos, por vezes, alguns diálogos na televisão em que o interlocutor cristão não está à altura da tarefa e não é capaz de expressar toda a beleza e espiritualidade da religião cristã, fato que escandaliza os espectadores. Pior ainda, às vezes há interlocutores do clero que, no diálogo, para ganhar a simpatia do muçulmano, chamam Maomé de profeta e acrescentam a famosa invocação muçulmana muitas vezes repetida “Salla lahou alayhi wa sallam” (que a paz e a bênção de Deus estejam sobre ele).
Para concluir, proponho o seguinte.
Dado que o Corão falou bem da Virgem Maria, enfatizando sua virgindade perpétua e sua concepção milagrosa e única dada por Cristo, e dado que os muçulmanos a consideram muito e pedem a sua intercessão, devemos recorrer a ela em todo diálogo e em cada encontro com os muçulmanos. Sendo a Mãe de todos, Ela nos guiará em nossas relações com os muçulmanos para lhes mostrar a verdadeira face de seu Filho Jesus, Redentor do gênero humano.
Queira Deus que a festa da Anunciação, declarada no Líbano feriado nacional para os cristãos e muçulmanos, torne-se um feriado nacional também nos outros países árabes.

As aparições de Nossa Senhora no Egito

Zeitoun, palavra árabe que significa “azeitona” ou oliveira, é o nome de um bairro pertencente á capital do Egito, a cidade do Cairo. No território da Faixa de Gaza há também um outro com o mesmo nome, construído entre 1930 e 40 por organizações humanitárias. Após a guerra de 1948, quando Israel fez a ocupação violenta da Palestina, a população do Zeitoun de Gaza aumentou, fato que continua a ocorrer por causa dos conflitos do oriente médio. Alguns denominam o bairro do Cairo com a partícula árabe “al” ou “el”, chamando-o de “El-Zeitoun” ou “Zeitoun-el”.
A mídia ocidental não deu importância às aparições por vários motivos: ou porque todos na América estavam assistindo à Convenção Democrática em Chicago, ou vendo radiodifusões da guerra do Vietnã ou estavam sendo espantados com o caso Watergate. Ou talvez porque o ceticismo sempre foi mais marcante no Ocidente. A Virgem Maria teria aparecido para milhares de pessoas, no Egito, em uma igreja construída justamente para comemorar a vinda da Sagrada Família para aquele país, fugindo da ira de Herodes. Até o presidente egípcio Gamal Abdel Nasser, um marxista declarado, presenciou tal milagre! As aparições duraram três anos, acompanhadas por curas milagrosas e estudadas cientificamente. A polícia local, que achava tratar-se de uma encenação, procurou descobrir algum dispositivo de projeção de imagens, em um raio de até 20km, mas a busca fracassou.
A primeira aparição da Virgem se deu no dia 2 de abril de 1968, caracterizada por forte luminosidade e claridade, acompanhada por pombos e cruzes. Na primeira vez que Maria apareceu, estava usando um longo manto que ía até para debaixo de seus pés. Às vezes estrelas luminosas a cercavam. Algumas vezes apareceu com um bebê nos braços. Outras vezes a Virgem apareceu apenas como uma “forma luminosa”, não tendo suas características físicas bem definidas. A Virgem fez suas aparições durante um ano inteiro e foi testemunhada por milhares e milhares de pessoas. Havia certas oportunidades em que a aparição da Virgem era acompanhada ou precedida por pombos brancos que circundavam a igreja.
Muitos afirmaram que as pombas formavam diversos desenhos no céu. Algumas estrelas ficavam maiores do que o normal e até “caíam” sobre a igreja. As luzes eram de tom laranja e azul. Surgiu no céu também uma grande cruz, vermelha e florescente sobre o local; outras vezes surgiram cruzes pequenas e alvas. Também um suave odor de incenso invadiu o local, em uma das ocasiões. Algumas nuvens tomavam temporariamente a forma da Mãe de Jesus.



Relato de um protestante:
O escritor protestante Paul Perry, Americano do Arizona, escreveu o seguinte:
“Depois de 2 de abril os jornais noticiaram que a Virgem começara a aparecer duas ou três vezes por semana. A cada aparição, a multidão aumentava. Pessoas comentavam sobre o local sagrado por todo o Cairo. As ruas ficavam tão apinhadas que às vezes era preciso vinte minutos para atravessar de um lado para o outro.
Ao mesmo tempo, começaram a surgir as curas, e não somente entre os cristãos. O primeiro homem a ver a Virgem Maria, um muçulmano chamado Farouk Muhammad Atwa, estava com uma cirurgia de gangrena programada. No dia seguinte à visão de Maria, ele foi ao hospital e foi declarado curado.
Pessoas diziam ter sido curadas de doenças como infertilidade, problemas de pele, problemas cardíacos, depressão, “loucura”. Do dia para a noite a igreja em Zeitoun se tornou uma clínica médica espiritual para crentes de todos os tipos de fé.
No fim de abril, as manchetes dos jornais relatavam que a Virgem Maria tinha pairado uma vez sobre a igreja por quatro horas. Algumas pessoas estavam literalmente passando a noite de pé na frente da igreja, enquanto outras dormiam no chão de cimento do estacionamento do outro lado da rua. Os padres da igreja copta declararam que era um milagre genuíno. Se foi, ele aconteceu num momento oportuno para os cristãos no Egito. Depois da guerra de 1967 contra Israel, na qual o Egito levou um grande golpe, o fundamentalismo islâmico entrou em ascensão, e alguns clérigos muçulmanos resmungavam que era o momento de retirar todos os cristãos do Egito e torná-lo uma república islâmica.
Porém, mesmo nesta época crítica, os muçulmanos não podiam ignorar uma aparição tão persistente como esta. Sua instância militar contra os cristãos diminuiu como resultado das visões da Virgem.
Não levou muito tempo para que o presidente Gamel Abdel Nasser também reconhecesse o poder da Virgem Maria. No dia 5 de maio,, o presidente pegou o jornal “AL-Ahram” e viu uma fotografia surpreendente de uma mulher vaporosa suspensa sobre o domo da igreja em Zeitoun.
A manchete, em letras garrafais, acima da fotografia, dizia:
“PAPA CIRILO DECLARA: A APARIÇÃO DA VIRGEM É VERDADEIRA”.
Nasser leu que a fotografia fora tirada por uma das centenas de pessoas que agora permaneciam do lado de fora da igreja durante toda a noite à espera da chegada da Virgem. “O departamento de fotografia do “al-Ahram” examinou o filme original e não encontrou vestígios de uma fotomontagem!”, dizia a linha abaixo da manchete.
Nasser foi fisgado. Ficou surpreso ao saber que a primeira aparição da Virgem acontecera havia um mês. E ficou ainda mais surpreso ao descobrir que os primeiros a ver a Virgem vinham sido dois seguranças muçulmanos que estavam em um estacionamento do governo do outro lado da rua Tamambay.
O presidente quis ver a Virgem com os próprios olhos. Nas semanas seguintes foi várias vezes ao estacionamento e ficou lá até testemunhar a aparição. Estava disfarçado para que não fosse reconhecido. Além de um grupo de seguranças, Nasser trouxe consigo um membro da Irmandade Muçulmana para servir de testemunha.
Na igreja fomos apresentados ao padre Saddik, sacerdote de Zeitoun que tinha testemunhado a aparição de Maria quando era um jovem estudante de engenharia, em 1968. Era também diácono da igreja e passara uma parcela considerável de tempo entre os sacerdotes naquela época fundamental.
- Embora estivesse disfarçado, todos os sacerdotes coptas sabiam que o presidente Nasser estava na garagem do estacionamento – disse padre Saddik. – Ele passou pelo menos duas noites ali no estacionamento, esperando. Foi muito estranho um presidente ser tão curioso a respeito de um assunto cristão. E os muçulmanos não estavam satisfeitos com a idéia de que ele pudesse acreditar em uma visão da Virgem. Mas ele foi recompensado. Ele viu a Virgem Maria!
A notícia de que o presidente Nasser tinha visto a Virgem Maria chamou a atenção do país inteiro. Foi na mesma época que o presidente Jimmy Carter confessou ter visto um UFO. Um comitê dos mais elevados sacerdotes e bispos da igreja copta investigou as aparições e descobriu que elas eram autênticas. O papa Paulo VI mandou um enviado de Roma, que também confirmou a autenticidade das visões da Virgem. Havia até um reconhecimento crescente entre os muçulmanos.
Finalmente, o Departamento de Reivindicações e Informação Geral do governo liberou um breve comunicado: “Foram realizadas investigações oficiais e considerado como fato inegável que a Abençoada Virgem Maria tem aparecido na Igreja de Zeitoun em corpo claro, brilhante e luminoso visto por todos os presentes defronte da igreja, sejam cristãos ou muçulmanos”.
- Foi a chegada da Virgem Maria que tornou isto possível – disse padre Saddik, apontando para a igreja das aparições da Virgem Santa, uma estrutura maciça construída em 1970 no local do estacionamento, onde a Virgem Maria foi vista pela primeira vez. Esta igreja, enorme por dentro, orgulha-se do fato de seu campanário ser o mais alto do Cairo, mais alto até do que qualquer um dos minaretes que assinalam as mesquitas muçulmanas.
- O presidente Nasser doou esta terra para que pudéssemos construir uma igreja em honra das aparições – explicou padre Saddik. – Após ter visto a Virgem, ele se sentiu, como vocês dizem, atraído por Jesus e estudou bastante sobre os anos que Jesus esteve aqui no Egito.
A noção de que um presidente muçulmano, participante de uma guerra internacional cheia de ramificações internas, dedicasse seu tempo livre para estudar a vida de Jesus foi difícil para mim. Talvez o ceticismo estivesse estampado no meu semblante, porque padre Saddik imediatamente começou a falar”.
(v. o livro “Jesus no Egito”, de Paul Perry, editora Nova Era, págs. 159/161).
Talvez por ter causado insatisfação entre seus pares muçulmanos, o presidente Nasser foi assassinado pouco tempo depois pelos próprios islâmicos. Ele não só doou o terreno, mas também uma boa verba para a construção da igreja.
Hoje temos várias fontes para se informar sobre as aparições de Zeitun. As principais são as seguintes:


http://www.mariedenazareth.com/8522+M5fe780ee7f1.0.html
http://www.mariedenazareth.com/8522+M5f9710f0908.0.html
http://www.mensagensdemaria.org/VerMensagensDeMaria.php?codigo_artigo=65
http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.zeitun-eg.org/stmaridx.htm

Vejam também o vídeo abaixo exibido na Glória TV

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Cresce a reação católica contra o aborto

Ao contrário do que fala certa mídia, a opinião católica contrária ao aborto continua se manifestando em várias partes do mundo, indiferente de qualquer conotação política. Vejamos alguns exemplos destes últimos dias:

Mais de 10 mil em Sevilha protestam contra luxuoso congresso sobre aborto

MADRI, 25 Out. 10 / 08:15 am (ACI).- Mais de 10 mil pessoas convocadas pelo grupo pró-vida espanhol HazteOir e Direito a Viver (derecho a Vivir em espanhol) se congregaram no sábado diante do hotel Melia de Sevilha em defesa da vida e em protesto por um congresso de luxo de "profissionais" do aborto, financiado com recursos públicos e patrocinado pela Prefeitura da cidade e a Junta da Andaluzia.
Durante mais de uma hora, explica a nota da HazteOir, as mais de 10 mil pessoas mostraram "sua condenação ante a celebração de encontros que, disfarçados de ‘congresso científico’, só buscam incrementar o negócio do aborto".
Neste ato de protesto foi lido um manifesto que reclama às administrações públicas mais responsabilidade na hora de subvencionar atividades que promovem o aborto.
O texto pede, por exemplo, que "deixem de financiar a indústria do aborto, dediquem repartições orçamentárias a programas integrais de promoção da maternidade e de ajuda à mulher ante uma gravidez inesperado".
Gádor Joya, porta-voz nacional de Direito a Viver, lamentou que a Junta da Andaluzia, a Prefeitura sevilhana e o Governo amparem aos "negociantes do aborto, declarando de interesse científico sanitário algo que em realidade não o tem" e afirmou que a presença de milhares de cidadãos nas ruas, tanto em Sevilha como em Valência, é uma nova prova de que a cidadania rechaça a lei do aborto promulgada por Zapatero.
Esther Peláez, porta-voz de Direito a Viver Sevilha, felicitou os “sevilhanos que de maneira espontânea tenham respondido" de maneira massiva ante o congresso abortista.

Ser cardeal é motivo de ânimo para o trabalho pró-vida de Dom Elio Sgreccia

Roma, 25 Out. 10 / 03:44 pm (ACI).- O Presidente Emérito da Pontifícia Academia para a Vida e um dos mais destacados peritos mundiais em bioética, Dom Elio Sgreccia, assegurou que ser criado Cardeal pelo Papa Bento XVI é um ânimo para seu trabalho em defesa da vida.
Em declarações à Rádio Vaticano, o futuro Cardeal de 82 anos de idade manifestou sua emoção após ser apresentado na lista de 24 novos cardeais anunciados pelo Papa Bento XVI.
"Entendo que é um alento ao trabalho que humildemente procuro realizar", assinalou e prometeu que "em tudo o que possa, mobilizarei pessoas para que promovam a vida humana e sua dignidade em todos seus aspectos" pois a defesa da vida "é um campo infinito, formoso e valioso para que muitos se determinem a segui-lo".
Segundo o informativo Serviço à Vida, Dom Sgreccia se distinguiu "por sua generosidade e dedicação ao serviço da Igreja". É considerado o fundador da Escola de Bioética Personalista. Foi Secretário do Pontifício Conselho para a Família entre 1992 e 1996, Vice-presidente da Pontifícia Academia para a Vida entre 1994 e 2005, ano em que assumiu a Presidência desta Academia até 2008.
O futuro Cardeal Sgreccia visitou a América Latina em numerosas oportunidades. O Instituto de Bioética da Pontifícia Universidade Católica Argentina conferiu-lhe um Doutorado Honoris Causa.
"Celebramos esta designação como um reconhecimento a um sacerdote plenamente consagrado ao serviço de Deus e da Igreja, que entregou sua vida com amor a servir às pessoas ante os novos desafios abertos pelas biotecnologias, com rigor científico, caridade pastoral e plena humanidade", indicou Serviço à Vida.
Episcopado uruguaio se manifesta contra aborto

TACUAREMBÓ, 25 Oct. 10 / 10:32 am (ACI) - A Conferência Episcopal do Uruguai manifestou seu apoio ao Arcebispo de Montevideu, Mons. Nicolás Cotugno, o qual como presidente honorário do Círculo Católico de Operários solicitou ao Ministério da Educação e Cultura intervir nesta instituição e a "remoção urgente" da comissão diretiva da mesma por acatar a "lei de saúde sexual e reprodutiva" que obriga estas entidades a asessorar sobre o aborto em "condições de risco" e proporcionar anticoncepcionais às pacientes.
Os bispos reunidos este fim de semana em Tacuarembó expressaram que vêem "com profunda preocupação a situação que se tem criado por motivo da regulamentação, por vía de Decreto de 30 de setembro passado, da Lei de Saúde Sexual e Reprodutiva, cuja instrumentação contempla algumas práticas que facilitam o aborto".
"Desta maneira se põe numa situação difícil às numerosas policlínicas paroquiais e a outras instituições da saúde vinculadas à Igreja Católica que preconizam a defesa dla vida desde a concepção e que com esta lei se vêem obrigadas a contraditar seus princípios e identidade", sublinham.
Após recordar o fato de que está científicamente demonstrado que "a vida humana começa no momento da concepção e desde esse início até seu término natural,deve ser sempre respeitada", reafirma "a liberdade de poder atuar, pessoal e institucionalmente, de acordo com as próprias convicções de consciência".

No final os prelados uruguaios podem “a intercessão da Patrona de nossa Pátria, a Virgem de Los Trinta e Três, cuja imagem nos acompanha neste festa do cinqüentenário da diocese de Tacuarembó, para que o povo uruguaio fundamente sempre suas definições legais e sua convivência nos princípios de um humanismo que defenda como valor irrenunciável a sacralidade da vida humana desde sua concepção até a morte”

Deputados brasileiros que já se manifestaram a favor do aborto

A lista de 61 deputados, divulgada pelo YouTube, já está ultrapassada. Mas vale a pena verificar qual deles foi reeleito. Na próxima legislatura alguns (ou todos) estes caras provavelmente vão voltar á carga e precisamos saber o que pensam sobre o assunto.


A questão do aborto e da defesa da vida permanece em pauta

A questão do aborto e da defesa da vida não é apenas um tema que toma conta das eleições atuais: o que ocorre é que as eleições é que se chocaram com este tema, que foi todo o sempre o assunto principal de atuação apostólica da Igreja nos últimos anos. Aqui surge uma pergunta; onde está o restante dos bispos que não falam? Vejam entrevista do Bispo de Guarulhos e sua declaração no vídeo a seguir.
SÃO PAULO, 25 Out. 10 / 02:14 pm (ACI).- Em uma recente entrevista à Revista Veja, aparecida no blog do jornalista católico Reinaldo Azevedo, o bispo de Guarulhos, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini afirma ter sido “agredido por militantes do PT”, que, há dez dias, “fizeram um escarcéu” junto à casa do prelado “às duas da manhã, com palavrões e rojões”. “Cheguei até a ser ameaçado”, explica Dom Bergonzini, que também advertiu na entrevista que “ninguém pode botar um cadeado, uma mordaça, na minha boca. Podem apreender um papel, mas nada altera minhas convicções”.
A entrevista, como explica Reinaldo Azevedo, foi dada no contexto da liminar concedida pelo ministro Henrique Neves, do TSE, que permitiu à polícia federal apreender o “Apelo a Todos os Brasileiros e Brasileiras”, em que a Comissão em Defesa da Vida, da Regional Sul I da CNBB, exortava os católicos a não votar em políticos que defendam a descriminação do aborto. A impressão do texto foi encomendada por Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo de Guarulhos.
Diante disto, Azevedo denunciou que “o PT tentou acusar uma espécie de conspiração, afirmando que se tratava de uma iniciativa do PSDB, já que uma das sócias da gráfica Pana é filiada ao partido. Os petistas só se esqueceram de informar, como noticiou este blog, a empresa imprimiu material de campanha para outros partidos - inclusive para o PT. Num deles, uma central sindical exortava seus filiados a votar em Dilma, o que é ilegal”.
Na entrevista, o bispo de Guarulhos esclareceu que foi ele quem realmente encomendou a impressão do texto, não o PSDB. Dom Luiz revela também que os petistas tentaram intimidá-lo.
Na entrevista o repórter da Veja perguntou se foi Dom Bergonzini quem decidiu imprimir dois milhões de cópias do “Apelo a todos os brasileiros e brasileiras”. Diante da interrogante, o bispo respondeu afirmativamente e afirmou que fez “isso para tornar conhecida a minha posição política em defesa da Igreja e da vida. Essa publicação visava justamente defender a vida de seres humanos que não pediram para nascer e não têm condições de se defender. Trata-se de um documento oficial, assinado por três bispos. Não era um panfleto. É um documento autêntico da igreja”.
Ao ser perguntado se ele se sentiu censurado com a apreensão dos folhetos, o bispo respondeu:
“Claro que sim! Foi um ato totalmente antidemocrático, uma agressão à minha pessoa. Afinal de contas, eu tinha autorizado a publicação. Essa cassação impediu não só a impressão do documento como sua distribuição. Sinto que fui perseguido. O governo fala tanto em liberdade de expressão, mas esta apreensão foi um atentado a um princípio constitucional. A minha opinião foi censurada”.
Na seguinte pergunta a Revista indagou se o bispo “defende explicitamente que os fiéis não votem em Dilma Rousseff”. Em sua resposta, Dom Luiz asseverou: “Minha recomendação é essa por causa das idéias favoráveis ao aborto que ela tem. Em 2007, numa entrevista, ela chegou a dizer que era um absurdo a não-descriminalização do aborto no Brasil. Então ela é favorável a isso. Agora, depois do primeiro turno, ela se manifestou muito religiosa, se dizendo contra o aborto e contra a união de pessoas do mesmo sexo. Quer dizer: tudo aquilo que atrapalhou a sua eleição no primeiro turno, ela tirou da campanha. Você pode confiar numa pessoa que assume posições contraditórias? Ninguém muda de idéia deste jeito. O lobo perde o pêlo, mas não perde o vício. Ela não é confiável”.
Sobre os “indícios veementes” de participação do PSDB nas encomendas dos folhetos, como foi levantado pelo PT, Dom Luiz esclareceu que “em circunstância nenhuma eu agi de acordo com orientações partidárias”.
“Eu falei, repito, assino e afirmo: “Não tenho partido político”. Eu sou um ser político, sim, mas não partidário. Se tomei partido nesta eleição, não foi a favor do PSDB, foi contra o PT e a Dilma. As razões são claras: sou contra o aborto e a favor da vida. Não fui procurado por partido político nenhum! Fui apenas agredido por militantes do PT, que, há dez dias, fizeram um escarcéu debaixo da minha janela, às duas da manhã, com palavrões e rojões. Cheguei até a ser ameaçado”.
Dom Luiz, explicou estas ameaças em sua entrevista dizendo que recebeu cartas anônimas. “Uma delas dizia: “O Celso Daniel foi assassinado, tome cuidado”. Fiz um boletim de ocorrência por causa disso, mas não tenho medo. Se fizerem qualquer coisa contra mim, será um tiro no pé. Será pior para eles”, declarou o bispo.
Ao ser perguntado se é papel de um bispo se posicionar politicamente, o prelado afirmou que “o papel do bispo é orientar os seus fiéis sobre a verdade, sobre a justiça e sobre a moral. Ele deve apresentar a verdade e denunciar o erro. Foi o que fiz. Tenho todo o direito - e o dever - de agir do modo que agi. Não me arrependo de ter falado o que falei. Faria tudo de novo! Se surgir um candidato que seja contra os princípios morais, contra a dignidade humana e contra a liberdade de expressão, irei me levantar de novo”.
Finalmente, ao ser questionado se irá continuar distribuindo documentos similares aos apreendidos?
Dom Bergonzini afirmou que “se a Justiça liberar, vou”.
“De qualquer forma, vou continuar manifestando minha opinião. Ninguém pode botar um cadeado, uma mordaça, na minha boca. Podem apreender um papel, mas nada altera minhas convicções”.
Na quarta feira dia 20 de outubro de 2010, a Mitra Diocesana de Guarulhos entrou com um recurso para liberar o material apreendido irregularmente pela campanha do Partido dos Trabalhadores. O recurso afirma que o material foi encomendado pelo Bispo de Guarulhos, que é documento oficial da Igreja Católica, que as informações veiculadas são verídicas e denunciam, com base em ampla documentação, o envolvimento internacional do Partido dos Trabalhadores com a promoção do aborto no Brasil, e o fundamento jurídico para a divulgação do material nada mais é do que o direito à liberdade de expressão assegurado pela Constituição a todos os brasileiros.
O andamento do processo pode ser acompanhado no site do Tribunal Superior Eleitoral (http://www.tse.gov.br), no seguinte endereço, digitando, no espaço a preencher, o número do processo 352620: http://www.tse.gov.br/internet/home/acompanhamento.htm?comboTribunal=tse&siglaTribunal=tse&nomeTribunal=TSE&acao=pesquisarNumProcesso&tipoPesquisa=divProcesso&numProcesso= Assim, membros do Movimento em Defesa da Vida (MDV) lançaram uma campanha pedindo a todos os cidadãos que escrevam, muito respeitosamente, à corregedoria geral eleitoral do tribunal superior eleitoral, no sentido de pedir que a sentença seja dada o mais rapidamente possível.
Os correios eletrônicos podem ser enviados aos endereços:
cge@tse.gov.br; cge@tse.jus.br;

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Cresce a rejeição ao aborto

O Dr. Bernard Nathanson é conhecido por ter sido um dos maiores abortistas americanos, tendo praticado mais de 75 mil abortos em toda a sua vida. Após constatar a enormidade de seus crimes, converteu-se e escreveu a história de sua vida num livro, “The Hand of God. A Journey from Death to Life by Abortion Doctor Who Changed His Mind” (A mão de Deus. Uma viagem da morte para a vida pelo médico abortista que mudou de idéia).
Hoje, o Dr. Nathanson faz campanha contra o aborto, conforme se pode ver não só pelos livros, mas por suas conferências e vídeos que vem divulgando. Vejam o vídeo “O Grito do Silêncio” que há anos vem circulando no Youtube. Um grupo
pró-vida português vai divulgar hoje através do canal RTP1 um resumo destes vídeos sob a legenda “O ensurdecedor grito silencioso”.
Em Portugal, sob governo socialista, e a exemplo da Espanha, também socialista, o aborto foi liberado. Lá houve uma consulta popular completamente destituída de autenticidade, pois a grande abstenção popular não poderia dar validade ao plebiscito.
Quanto ao Brasil, a onda abortista está, por enquanto, encontrando grande repulsa de nossa população, com uma rejeição em torno de 73% segundo pesquisa recente da DataFolha. O movimento em favor da vida cresce cada vez mais.
Neste fim de semana, dia 24, às 12:00 o movimiento pró-vida está convidando a população para uma marcha pelo veto ao aborto, a qual sairá da Catedral da Sé em São Paulo.
No convite os organizadores afirmam que “o verdadeiro Cristão deve ser firme em sua postura e proclamar a palavra de Deus em meios adversos, denunciar o que está camuflado mesmo que isto desagrade a muitos dos nossos”.
O lema da campanha será: “Saúde é vida. O aborto não é uma questão de saúde pública”.
Veja abaixo um dos vídeos "O Grito do Silêncio", do Dr. Nathanson:

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Bispo de Guarulhos divulga carta em que explica sua atuação contra o aborto

Íntegra da carta de Dom Bergonzini aos Bispos
Caríssimos irmãos,

Como é de conhecimento de todos, em 01.07.2010, iniciei uma campanha contra os candidatos favoráveis ao aborto, de todos os partidos, a qualquer cargo. O PT – Partido dos Trabalhadores – é o principal articulador dessa ação no Brasil e, também, do “casamento” de homossexuais. Desde 1991, vem tentando implantar o aborto, com o projeto de lei n. 1.135/91, dos então deputados do PT Sandra Starling e Eduardo Jorge. Os Congressos do PT aprovaram a liberação do aborto como programa do partido. O projeto de lei 1935/91 foi derrotado na Comissão de Seguridade e Saúde por 33 a 0 e na Comissão de Constituição e Justiça, dor 57 a 4., na Câmara Federal. O deputado do PT, José Genoino, demonstrando o ferrenho propósito de implantar o aborto, requereu a aprovação do projeto de lei 1935/91 diretamente pelo plenário, onde a bancada de deputados da “base aliada” do governo tem a maioria e pode ser aprovado a qualquer momento. Projeto de Lei n.º 1.151/95, sobre o casamento civil entre homossexuais, foi apresentado por Marta Suplicy em 26 de outubro de 1995, quando ela ocupava a cadeira de deputada federal pelo PT. Iara Bernardes, então deputada federal do PT, apresentou o projeto de lei 122/ 2006, que impede as pessoas e os religiosos de emitirem opinião sobre homossexuais, sob pena de prisão.

O meu comportamento é baseado em minha consciência e no Evangelho. E visa a discussão de valores com a sociedade. Seja qual for o resultado das eleições, filósofos, sociólogos, antropólogos, religiosos e a população já começaram a debater o que chamam de “agenda de valores”. O relativismo na sociedade e na Igreja Católica, sempre lembrado pelo Papa Bento XVI, também tem sido questionado: o meu sim é sim e o meu não é não. Não estou me esquecendo dos problemas dos pobres. Para isso, no Brasil, há leis especiais que devem ser cumpridas por qualquer governante. Sem contar a ajuda voluntária dos católicos realizada em todas as paróquias, pelas várias pastorais.

Ocorre que, no dia 07.10.2010, tive uma grande surpresa. Dom Demétrio Valentini, da Diocese de Jales, publicou uma matéria de meia página, no jornal Diário de Guarulhos, editado em minha diocese, com uma acusação de crime eleitoral. Um bispo acusando outro de crime, pela imprensa. É algo muito grave e inadmissível. Anteriormente, recebi uma carta anônima com velada ameaça à minha vida, que já está nas mãos da polícia.

Imaginava ter sido um destempero momentâneo do bispo de Jales. Enviei-lhe uma carta, com cópia ao presidente da CNBB-Regional Sul-1, Dom Nelson Westrupp, reclamando do fato e apontando a suspeita de o bispo de Jales estar atuando partidariamente.

A confirmação da atuação partidária de Dom Demétrio Valentini veio na revista Isto É, pg. 40, edição 2135, de 13.10.2010. Nessa revista está escrito: ” A exemplo do pastor Manoel Ferreira, dom Valentim é amigo de Lula, tem exercido papel fundamental no diálogo com os católicos.” Além disso, Dom Valentini insiste em que “esta situação precisa ser esclarecida e denunciada” dando a entender que existe qualquer interesse além do Evangelho.

Há igrejas evangélicas no Brasil, cujos pastores são a favor do aborto ou tem interesses políticos, que estão se posicionando partidariamente a favor da candidatura do PT.

Por essas circunstâncias, sou forçado a concluir que: a) a matéria publicada no jornal de Guarulhos teve a mão do Partido dos Trabalhadores e visou me amedrontar; b) a matéria visou, também, assustar os fiéis de minha diocese; c) em âmbito nacional, visou assustar os Bispos e a comunidade cristã e d) parece que há Bispos da Igreja Católica, no Brasil, que estão trocando o Evangelho do Senhor pela política partidária e por amizades pessoais.

O histórico do aborto, desde 1974, pode ser visto no link http://www.youtube.com/watch ?v=4cJZZzWysN4

Dom Aldo Pagotto lembra que situação semelhante à brasileira, com a destruição da moral e da ética, para implantação do comunismo na Itália, somente não aconteceu por conta da atuação do Papa. Dom Aldo historiou os fatos no vídeo postado no link http://www.youtube.com/watch?v=j2q2DI9RsUo

Como lembrou Dom Aldo, na época o Papa disse “Não podemos nos calar.” Nós, agora no Brasil, também não podemos nos calar. Vamos agir e orientar o povo para que não se deixe enganar pelos oportunismos de última hora.

Diante desses fatos, sou obrigado a enviar uma reclamação ao Papa Bento XVI, imediatamente, com toda a documentação, pedindo-lhe que tome as providências que julgar cabíveis e necessárias, para reorientar a Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil, inclusive me orientar, se eu estiver agindo em desconformidade com o Evangelho.

Quero deixar claro que nunca indiquei apoio a qualquer candidato, como agora não o faço. Estou sendo coerente com meu artigo “Daí a César o que é de César”, publicado em 01/07/2010.

Estou comunicando, também, estes fatos todos os irmãos Bispos e Cardeais do Brasil, e a imprensa, através de replicação deste email. A carta a Dom Demétrio Valentim será publicada no site www.diocesedeguarulhos.org.br.

Não tenho intenção de polemizar, mas simplesmente de deixar clara a minha posição como Bispo, em defesa da Igreja, dos mandamentos de Deus.

Rogo a Deus Nosso Senhor e a Nossa Senhora de Aparecida, Padroeira do Brasil, que proteja a Igreja Católica e nos proteja a todos.

Guarulhos, 12 de outubro de 2010, dia da Mãe Aparecida.

Luiz Gonzaga Bergonzini
Bispo Diocesano de Guarulhos

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NOTA: Dom Valentini já havia anteriormente saído em defesa do governo Lula, chamando os religiosos que condenaram o PNDH de "fundamentalistas". Veja o texto de seu artigo no Folha On Line. Quando publicou o artigo contrário ao bispo de Guarulhos foi logo apoiado, não somente pelo PT (o que seria normal), mas por um personagem já esquecido de nossa história recente: Joseph Combim, o padre belga que transformou um seminário de Recife em campo e treinamento de guerrilheiros na década de 70, o que motivou sua expulsão do Brasil em 1971. Foi morar no Chile e lá tentou fazer o mesmo, mas foi também expulso. Agora, após longo silêncio, procura voltar a se pronunciar num clima tenso de pré-eleição, "botando lenha" na fogueira, como se diz.

Fonte:
Fatres in Unum

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Novo pronunciamento do bispo de Lorena sobre o aborto

Abortista diz que crianças em gestação não são seres humanos


MADRI, Espanha, 12 de outubro de 2010 (Notícias Pró-Família) — De acordo com a ministra da Igualdade da Espanha Bibiana Aído, as crianças em gestação não são seres humanos.
Em resposta a um inquérito formal feito sobre o tema do aborto por um parlamentar espanhol, Aído disse na semana passada que “o governo não pode compartilhar na afirmação de que a interrupção de uma gravidez é a eliminação da vida de um ser humano”.
“Ter um aborto não pressupõe que uma vida humana foi extinta, pois não existe uma opinião unânime com relação ao conceito de um ser humano… porque a ‘vida humana’ se refere a um conceito complexo baseado em ideias e convicções que são filosóficas, morais, sociais e, no final das contas, sujeitas a opiniões ou preferências pessoais”, acrescentou Aído.
A declaração de Aído foi feita em resposta a uma pergunta apresentada por Carlos Salvador do partido União do Povo de Navarra (UPN). Salvador por sua vez estava respondendo a uma afirmação de Aído de que “um país não tem dignidade quando mesmo que seja uma pessoa esteja sofrendo maus-tratos”.
Salvador perguntou: “Você considera ou não a eliminação da vida de um ser humano em gestação como um ato de crueldade?” E também perguntou: “Se o ato de abortar envolve a eliminação de uma vida humana, única e irreproduzível, em que princípios e valores você baseia seu argumento para aceitar, como direito da mulher, o pior ato de crueldade que se pode fazer a uma vida humana, que é sua eliminação?” A resposta de Aído foi anunciada quase seis meses depois.
Salvador diz que planeja “pedir explicações para essa tese”, que ele chamou de “alucinatória”, numa sessão plenária do Parlamento da Espanha amanhã.
O governo da Espanha, que atualmente está sendo conduzido pelo Partido dos Trabalhadores Socialistas da Espanha sob o primeiro-ministro José Luis Rodríguez Zapatero, recentemente reformou a lei de aborto do país, permitindo que adolescentes até de 16 anos possam realizar abortos por quaisquer razões, sem o consentimento de seus pais. A lei é vista como fator que contribuiu para a queda dos índices de aprovação do PT espanhol. Pesquisas recentes de opinião pública indicaram que uma maioria significativa dos espanhóis planeja votar contra o partido nas eleições parlamentares deste ano.

Arquidiocese de Salvador promove Encontro de Comunicação


A Pastoral de Comunicação da arquidiocese de Salvador (BA) está preparando o 9º Encontro Arquidiocesano de Comunicação. As peças gráficas usadas para a divulgação do evento foram apresentadas no dia 14, para os coordenadores paroquiais de Pascom.

Esse ano, o encontro tem como tema “Paróquia: Comunidade Comunicadora”. Para refletir essa mensagem, os gráficos dos cartazes de divulgação trazem as imagens de pessoas de diferentes origens integrando o mesmo ciclo de relações, representadas por setas. Todas as imagens estão associadas a um símbolo central, que é a marca do Encontro Arquidiocesano.

“O tema foi pensado na perspectiva da comunicação que abrange todos os aspectos da vida. Por isso, o ponto de partida foi a paróquia, que junto à comunidade forma uma rede comunicadora. Esperamos que a partir desse encontro, todos adotem o espírito de semear o evangelho através da comunicação, que é um processo acima de tudo desenvolvido por pessoas”, comentou o coordenador da Pastoral Arquidiocesana de Comunicação, padre Manoel de Oliveira Filho.

O Encontro acontecerá no dia 28 de novembro, no campus da Universidade Católica do Salvador e terá como principal palestrante o padre Geraldo Martins, assessor de impressa da CNBB; além de contar com mais 13 oficinas de comunicação.

As inscrições começam no final deste mês.

Jornalistas podem fazer o papel de polícia?

O vídeo abaixo não foi feito numa delegacia, nem tampouco faz parte de uma investigação policial. Vejam que a filmagem ocorreu num estabelecimento comercial e quem está sendo abordado é um empresário. Nas cenas gravadas há uma pequena amostra do procedimento ilegal e abusivo de nossos jornalisas. Ou será que não se trata de simples jornalistas, mas elementos ligados ao PT que pretendem explorar o caso em benefício político?
Ao abordar o responsável pela gráfica que diz estar imprimindo panfletos supostamente ilegais, os indivíduos se comportam como se fossem investigadores de polícia. É tamanha a afronta e audácia dos inquisidores que um deles chega a levantar o dedo em riste para o senhor Paulo Ogawa (vejam no vídeo: um sujeito barbado parecendo a figura antiga do Lula). O empresário passivamente suporta o assédio dos "investigadores", enquanto o barbudo o ameaça em seguida levá-lo à delegacia como se fosse um grosseiro policial. E as perguntas são as mais disparatadas, como soe acontecer com este tipo de gente inescrupulosa, sempre procurando encontrar uma declaração comprometedora ou contraditória para incriminar o "entrevistado". Se este tipo de gente se alocupleta também do poder político, além do poder midiático que já possuem, o que será do futuro de nosso país?

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Festival de pirotecnia: festa dos anjos nos céus de Portgugal



O maravilhoso atrai o homem de tal sorte que faz qualquer pessoa elevar sua alma para as cogitações celestes. E a indústria pirotécnica nos oferece um espetáculo que poderíamos comparar com uma festa angélica. Esta arte tem sido uma das poucas coisas boas que o progresso tecnológico trouxe ao homem hodierno. Reunidos na cidade do Porto, em Portugal, foi realizada neste mês o 12º Simpósio Internacional de Pirotecnia, um congresso encerrado ontem (dia 15)e que ontem esteve em grande estilo, ao fazer das margens do Douro o palco de um verdadeiro espectáculo de luz e cor, para o qual contou com a arte e a experiência de países como a Itália e a Espanha que, juntamente com Portugal, cativaram os milhares de presentes em três exibições sucessivas onde cada país mostrou o que pode fazer em pirotecnia.
Este evento conta com mais de 340 participantes, representando cerca de 40 países dos cinco continentes, e é sem duvida o maior e mais importante encontro internacional da industria pirotécnica.

Horário de verão: por que não de inverno?


Prestes a funcionar a mudança de horário, o chamado "Horário de Verão", reproduzimos abaixo nossa postagem "O Horário de Verão e as Teorias de Conspiração"

No início, a suposta economia com o horário de verão apresentava suas razões com base no consumo de velas. Isto se deu no século XVIII sob o advento das invenções de Franklin, mas suas idéias não comoveu ninguém. Somente no início do século XX a idéia veio a vingar na Europa, e no Brasil a partir de 1931. Hoje, a medida é posta em uso por quase todos os países do mundo.
De outro lado, corre solta na internet mil disparates sobre o que se denominou de “teorias de conspiração”, pela qual quase tudo o que ocorre no mundo, especialmente no político, é fruto de uma enorme conspiração universal. Banalizado assim o tema, fica difícil se comprovar uma conspiração no seu verdadeiro sentido e origem. Principalmente se essa “conspiração” não seja algo tão óbvio, nem de caráter tão político como soe acontecer com a maioria delas.
A par disso há um certo consenso sobre a teoria de que o que domina os fatos históricos ou políticos é o dinheiro. E por detrás do dinheiro há o poder e as conspirações para se chegar até ele. É somente isso que move o mundo. Quando alguns filósofos dizem que o que move o mundo são as idéias, os pragmáticos (hoje em profusão) os desmentem dizendo que o que move o mundo é o dinheiro e o poder e nada mais. E para comprovar distorcem os fatos, ou os apresentam somente pelo lado financeiro, prioridade enaltecida perante outros aspectos muito mais importantes.
Na questão do horário de verão, é claro, predomina o dinheiro: a mudança do horário faria uma economia de energia elétrica (hoje, e de velas, ontem) muito importante para o país. E se algum filósofo disser que há motivação ideológica maior do que financeira todos rirão dele. Algumas autoridades governamentais esforçam-se anualmente para comprovar o vantajoso percentual de economia feita com a mudança do horário de verão. Estes percentuais são tão imprecisos e nebulosos quanto as explicações para o grande “apagão” elétrico ocorrido em novembro deste ano que afetou mais da metade do país.
E qual seria a motivação filosófica, e não financeira, para a mudança do horário de verão em diversos países do mundo? Baseado em mais uma “teoria da conspiração”, o nosso filósofo teria que dizer (sem nada provar, é claro, devido ao caráter velado de tal “conspiração”) mais ou menos o seguinte:
a) O horário de verão visa unicamente mudar ou confundir o relógio biológico das populações, criando um horário artificial, pois o organismo humano estando acostumado com um horário natural, criando-se outro viriam várias atrapalhações no seu dia-a-dia, até mesmo de natureza orgânica (horário para acordar, comer, trabalhar, dormir, etc.);
b) Esta confusão de horários serviria para acostumar as populações com as mudanças abruptas e até mesmo anti-naturais que se fizessem no campo político ou social;
c) O caos do horário biológico serviria de forte complemento para a implantação do caos político e a anarquia: quem se acostuma com o caos em si mesmo aceita facilmente o caos social.

Um profeta do horário de verão

Assim resumida esta “teoria de conspiração” como causa do horário de verão, cuja idéia teria influenciado vários governantes do mundo, vejamos agora um precedente dela. Trata-se de um “profeta” de seu enunciado, alguém que a previu muitos anos antes: falamos do escritor de contos de terror Edgard Alan Poe, morto na segunda metade do século XIX num de seus acessos de delirium-tremens alcoólico.
Alan Poe imaginou a idéia do nosso moderno horário de verão num conto (“O Diabo no Campanário”, 1839). Havia uma certa aldeia, onde reinava a mais completa paz e harmonia, como soe acontecer com os pequenos lugares, onde todos cumpriam seus deveres, acordando sempre às 5 ou 6 horas da manhã, indo às missas das sete, almoçando ao meio-dia, fazendo a sesta da tarde, recolhendo-se após os toques do Ângelus das 18 horas, etc. Havia no lugarejo uma lenda segundo a qual viria futuramente um demônio para transformar a vida daquele povo e o levaria a uma grande agitação. Certo dia, o tal diabo, em forma de monstro, chegou na povoação, entrou pela rua principal, mas não fez mal a ninguém: ele simplesmente subiu no campanário da única pequena igrejinha e, chegando lá, adiantou o ponteiro do relógio em uma hora. Como a população só sabia as horas através do relógio da igreja, a partir daquele momento a inquietação dominou a todos: a hora de acordar, de comer, de trabalhar passou a ser completamente diferente daquela que o organismo humano de seus habitantes estava acostumado há muitos anos. E ninguém teve coragem de enfrentar o poder do diabo e subir na torre da igreja para acertar o relógio. E assim sofriam os efeitos do caos sem lutar contra ele. Que intenção conspiratória teria o diabo para adiantar o relógio de uma aldeia em uma hora? Simplesmente criar o caos no relógio biológico dos homens.
Será que não ocorre o mesmo hoje conosco a propósito do horário de verão? O simples argumento de que ele é necessário por causas econômicas, embora isto seja duvidoso, faz com que todos se acomodem e passem a conviver com este caos em nossa rotina. Pois é, segundo um pensar moderno o dinheiro move tudo. É mais importante economizar uns míseros trocados (que não vão servir para nada) do que a tranqüilidade da rotina e menos estresse na forma de viver.

Apesar de causar mais incômidos do que economia...

Na Wikipédia há as seguintes informações sobre os incômodos desta mudança de horário:
• Nos estados brasileiros onde não vigora o horário de verão, os impactos que as pessoas sentem são na programação das emissoras de televisão e nas agências bancárias, onde o horário de funcionamento em muitos locais é antecipado em uma hora, para compatibilizar com o horário de Brasília. No entanto, algumas afiliadas ou emissoras próprias das redes de televisões (localizadas no Norte, Noroeste, Nordeste e Oeste), geralmente afiliadas às grandes Redes SBT, Record, Bandeirantes, preferem atrasar a programação nacional em uma hora para garantir a programação local no horário normal. Porém, as atrações classificadas para maiores de 12 e quatorze anos, as emissoras são obrigadas a exibir em relação do horário de Brasília, como no caso da Rede Globo entre 2009 a 2010.
• Em Portugal, quando se está no período de horário de verão, o sol põe-se entre as 18h45min e as 21h05min, em contra-partida, o nascente dá-se entre as 6h10min e as 7h55min. Notar que o horário de verão está em vigência durante a primavera e verão, mas também durante o primeiro mês de outono. Assim, os últimos dias de outubro, anteriores à mudança de horário, são o período do ano em que o sol nasce mais tarde na hora oficial, e não durante o mês de dezembro, que corresponde aos dias mais curtos.[6]
• A mudança de horário impacta os sistemas críticos de informática em uso nas empresas. Alguns destes sistemas precisam ser desligados e religados para que a atualização de horário não provoque problemas internos nos programas e nem efeitos indesejáveis. O mesmo acontece para a volta ao horário normal