terça-feira, 29 de julho de 2008

Nós somos a verdadeira Igreja de Deus

Os 15 sinais da Igreja Católica segundo São Roberto Belarmino
São Roberto Belarmino viveu num dos períodos mais difíceis da Igreja (1542-1621); morreu aos setenta e nove anos de idade, em 17 de setembro de 1621, foi beatificado em 1923 e canonizado em 1930. No ano seguinte, recebeu o honroso título de doutor da Igreja. Deixou ele consignado em seus escritos quais os 15 principais sinais que distinguem a Igreja Católica das outras religiões:

1. O nome de Igreja Católica: este não se confunde com uma nação ou povo em particular;
2. Antiguidade: sua ancestralidade conduz diretamente a Jesus Cristo;
3. Duração constante: duração substancial (através dos séculos) sem mudanças;
4. Extensa: pelo número de seus fiéis;
5. Sucessão episcopal: desde os tempos apostólicos até à hierarquia atual;
6. Concordância de doutrina: mesma doutrina e ensinamento da Igreja primitiva;
7. União: de todos os membros entre si e com a cabeça visível, o Pontífice Romano;
8. Santidade: doutrina que reflete a santidade de Deus;
9. Eficácia: eficácia de doutrina no poder de santificar crentes e inspirá-los a grandes qualidades morais;
10. Santidade de vida: defensores representantes da Igreja;
11. A glória dos milagres: operados na Igreja e sob os auspícios da Igreja;
12. O dom da Profecia: encontrado entre os Santos da Igreja e seus porta-vozes;
13. A oposição dos inimigos: nos mesmos terrenos em que Cristo foi atacado;
14. O triste fim de todos aqueles que lutam contra ela;
15. Paz temporal e felicidade terrena: desfrutadas por todos aqueles que vivem de acordo com os ensinamentos da Igreja e que defendem seus interesses.
Estes 15 sinais estão bem patentes e visíveis. A propósito, vejam abaixo o excelente vídeo que está sendo divulgado no blog católico "Observatório da Perseguição".

Olimpíadas na China comunista: monumento dos povos livres à hipocrisia

No dia 04 de junho de 1989 os tanques de guerra esmagaram uma tentativa de quebrantar o regime comunista de Pequim. Diz-se que foram mortas milhares de pessoas, mas não se sabe ao todo quantas, pois o regime não o diz. A este respeito a tão irrequieta Anistia Internacional (que agora deu para defender o aborto) calou-se completamente. Daquela data até hoje o problema do regime comunista chinês é sempre abrandado por vozes coniventes do mundo livre. Depois da tomada da Praça da Paz Celestial, muitos outros casos ocorreram, de gravidade até maiores, comprovando que o regime é tirano, escraviza o povo e não quer ceder em hipótese alguma. Veio, por exemplo, o problema do Tibet, esmagado, humilhado, subjugado pelo regime comunista chinês. Que fez o conjunto das nações ditas livres ou democratas? Muito pouco, pois em sua grande maioria contribuem até para piorar a situação daqueles povos (o chinês e o tibetano), pelo fato de manterem aquele regime com assento na ONU e nas outras representações internacionais e tendo com ele um relacionamento político e comercial como se fosse o mais democrático do mundo. Nem sequer o regime de escravidão a que estão sujeitos os trabalhadores chineses é mencionado, combatido, ou mesmo lembrado. Ou então o assassínio frio de milhares ou milhões de crianças, seja através de abortos ou mesmo por outros processos anticoncepcionais. Agora surge uma oportunidade de pressionar o regime comunista chinês por motivo das olmpíadas, mas nada se faz, tudo fica como está. A mídia, os políticos, todo mundo se cala e segue rigorosamente as exigências do governo chinês, o qual proibe que qualquer estrangeiro fale lá sobre o problema do Tibet ou mesmo da Praça Tiananmen (como a chamam os chineses).
Abaixo, mostramos dois vídeos: um para nos rememorar o ataque de junho de 1989 e o outro é uma cobertura da BBC de Londres sobre o protesto dos tibetanos contra a tirania comunista da China.

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Programa do fundador dos Arautos na TV católica canadense

Assista ao programa "Lumen Veritatis" que semanalmente é apresentado na televisão católica do Canadá EWTN pelo padre João Clá Dias, e que está sendo divulgado no youtube.
Abaixo a parte 1:

Querendo assistir as demais partes é só clicar abaixo:

Parte 2

Parte 3

Parte 4

Parte 5

Parte 6

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Parte dos lefebvristas já aceitam a comunhão com Roma

Quando o movimento da “Fraternidade Sacerdotal São Pio X” (FSSPX) tomou corpo, lá pelos idos da década de 80, houve um convento na França, na cidade de Joinville, que aderiu a Monsenhor Lefebvre. Mudaram-se posteriormente para a Escócia, primeiro para a ilha de Sheppey e por último, em 1999, para a pequena ilha de “Papa Stronsay”, onde vivem num mosteiro chamado “Golgotha” e publicam o “The Catholic”. Até hoje celebram a Missa no ritual São Pio V, anterior ao Vaticano II.
Após a publicação do Motu Proprio Summorum Pontificum e o ultimato dado pelo Vaticano à FSSPX, dando prazo para decidir se voltam à comunhão com a Igreja, o superior daquele mosteiro (cuja ordem se autoproclama de “Redentoristas Transalpinos”), Frei Michael Mary, anunciou finalmente o desejo de retornar ao seio da Santa Igreja. Segundo declarou o mesmo, este passo foi dado depois de que “a 18 de junho passado, ante o cardeal Dario Castrillon e os membros da Comissão Pontifícia Ecclesia Dei, em Roma, eu pedisse humildemente à Santa Sé em meu nome e em nome do conselho do mosteiro que as sanções sacerdotais fossem suspensas. E a 26 de junho recebi verbalmente a mensagem de que a Santa Sé havia atendido meu pedido. Todas as censuras canônicas foram levantadas”.
Declarou ainda Frei Michael Mary: “Estamos profundamente gratos a nosso Santo Padre, Bento XVI, por haver publicado em julho do ano passado o “Motu Próprio Summorum Pontificum” que nos chamou a uma comunhão indiscutida e serena com ele. Agora temos esta indiscutida comunhão. É a pérola de grande valor; um tesouro escondido no campo; uma doçura que não pode ser imaginada por aqueles que não a têm provado”.
Finalmente, com os olhos no futuro declarou que o próximo passo será erigir canonicamente a comunidade dos “Redentoristas Transalpinos”, que possui outro mosteiro na Nova Zelândia, na cidade de Christchurch. Seguem a regra de Santo Afonso de Ligório, mas não têm ligações jurisdicional com a Ordem Redentorista.

Férias de Bento XVI é objeto de comentários da mídia


O Vaticano anunciou que o Papa vai entrar de férias no próximo dia 28 de julho, só retornando à suas atividades em 11 de agosto. O Papa se dirigirá a um convento destinado a repouso em Bressanone, m Alto Adige, na Itália. Não seria anormal a mídia comentar sobre as férias do Papa, pois tratando-se da personalidade mais importante que há sobre a terra, tudo o que ele fizer, ou aonde ele for, normalmente é objeto de notícias e comentários. No entanto, o que está chamando a atenção da mídia é de uma gata de estimação do Seminario Maggiore, chamada Milly, que dizem fará companhia ao Sumo Pontífice. A agência de notícias ANSA comentou o fato desta forma, em italiano: (ANSA) - BOLZANO, 22 LUG - Una gatta nera di nome Milly e' tra i pochi che abiteranno al Seminario maggiore di Bressanone durante la vacanza del Papa. Milly e' la mascotte del Seminario e sara' accudita dalla suora superiora Maria Pieta', l'unica, assieme al rettore don Ivo Muser, che abitera' all'interno dell'edificio durante la vacanza del Papa. A disposizione del Santo Padre - che con il fratello Georg condivide la passione per la musica - nella biblioteca dell'edificio vi sara' un pianoforte a coda.

Defensores de Darwin fazem inquisição contra opositores


Encontrei um blog interessante para quem estuda argumentos contrários à evolução natural de Darwin. Trata-se de "Desafiando a Nomenklatura", de Enézio E. de Almeida (http://pos-darwinista.blogspot.com/), que se diz ateu desiludido e propenso a contestar os "dogmas" evolucionistas. Informa ele que o professor universitário (também ateu) Dr. Marcos N. Eberlin, da Unicamp e membro do NBDI, teve sua palestra sobre Design Inteligente aprovada e depois cancelada sob a alegação esfarrapada de que “organizações científicas americanas já decidiram que o Design Inteligente é religião”. O Dr. Eberlin ia apresentar sua palestra na comemoração dos 60 anos da SBPC que está sendo realizada na Unicamp onde ele leciona e é um dos luminares da ciência brasileira.
Marcos N. Eberlin é, desde 1982, professor doutor titular da Universidade Estadual de Campinas onde coordena o Laboratório ThoMSon, um dos grandes centros de referência mundial na técnica de espectrometria de massas. Realizou pós-doutorado na Universidade Americana de Purdue, Estados Unidos, e tem orientado diversos mestres, doutores e pós-doutores. Hoje é um dos cientistas brasileiros de maior destaque; é membro da Academia Brasileira de Ciências, comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico, vice-presidente da Sociedade Internacional e também da Sociedade Brasileira de Espectrometria de Massas; e ganhador de vários prêmios, entre eles, o mais recente: o prêmio Scopus-Capes 2008. Autor de mais de 320 artigos científicos com mais de três mil citações, sua destacada atuação levou ao convite para proferir palestra na 60ª Reunião Anual da SBPC, na Unicamp, sobre assunto relacionado às suas pesquisas. Sua conferência estava programada e anunciada para terça-feira, 15 de julho, com o título “A Vida e o Universo: Um Grande Acidente ou Design Inteligente?” Mas tudo mudou no dia 2 de julho, quando o cientista foi informado, laconicamente via email que “por decisão do Coordenador Geral da 60ª SBPC, estamos cancelando sua conferência”. Apesar de toda a argumentação científica e racional apresentada por Eberlin, a SBPC manteve o cancelamento, demonstrando radicalidade em se opor às idéias contrárias ao evolucionismo. Esta "academia" de ciência brasileira (a SBPC) vai paulatinamente ficando no isolamento na questão darwinista. O Brasil é um dos poucos países do mundo que se recusa obstinadamente a estudar a tese do "Design Inteligente", como foi designada uma nova formulação da evolução das espécies por vários cientistas de peso.
Veremos abaixo quantos cientistas se opõem hoje ao evolucionismo como Darwin o apresentou a 150 anos atrás. Não é necessário que estes cientistas sejam químicos, biólogos, etc., pois hoje sabe-se que o evolucionismo é meramente uma questão filosófica:
Bradley Monton, professor de filosofia da Universidade do Colocaro, Boulder, também ateu, escreveu recentemente um livro sobre o "Design Inteligente". Mas muito antes dele, muitos outros estudiosos do assunto já se manifestaram sobre o tema. David Berlinski, por exemplo, judeu e agnóstico, é um dos defensores da teoria do Design Inteligente.
Richard Dawkins, eminente zoólogo, cientista, autor e professor da Oxford University, afirmou: "É absolutamente seguro dizer que, se você encontrar alguém que afirme não acreditar na evolução, esta pessoa é ignorante, imbecil ou insana (ou maligna, mas eu prefiro não considerá-la assim)"
Carl Swisher e Garniss Curtis, do Institute of Human Origins, Berkeley, especialistas em geocronologia, (Time, March 4, 1994, pp. 33 e 33), escreveram: "Não há medição científica confiável além de 1 milhão de anos".
Michael J. Behe, bioquímico, professor-assistente na Lehigh University, Pensilvânia, escreveu “A caixa preta de Darwin”, (Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1997) com a tese do Planejamento Inteligente e da Complexidade Irredutível, o que se contrapõe às teses evolucionistas.
Karl Raimund Popper, filósofo austríaco, argumentou que a teoria científica será sempre conjectural e provisória : o darwinismo não é uma teoria científica testável, mas um programa de pesquisa metafísica" (Unended quest: an intellectual autobiography, La Salle, IL, Open Court, p. 168).
Collin Patterson, paleontólogo, evolucionista, do Museu de História Natural de Londres, no dia 5 de novembro de 1981, no Museu Americano de História Natural, diante de uma platéia formada por cientistas americanos, todos evolucionistas, perguntou: "Vocês podem me dizer alguma coisa sobre evolução, qualquer coisa que seja verdade?"
Michael Denton, Senior Research Fellow, especialista em Genética Humana, da Universidade Otago, Nova Zelândia, escreveu os livros “Evolution: a theory in crisis” [inédito em português] “Nature’s destiny - how the laws of biology reveal purpose in the Universe” [também inédito em português], apresentando suas objeções ao neodarwinismo: há muitos órgãos altamente complexos, bem como sistemas e estruturas que não podem ser concebidos como tendo surgido em termos de acumulação gradual de mutações ao acaso, ao longo dos anos.
Niles Eldridge, paleontólogo, escreveu: "Ou você se apega à teoria convencional apesar da bem pobre comprovação dos fósseis, ou você focaliza no empirismo e diz que o saltacionismo [evolução através de grandes saltos] parece ser um modelo razoável do processo evolucionário - neste caso você deve abraçar um grupo de proposições biológicas dúbias."
Stephen Jay Gould, de Harvard, palentólogo, biólogo teórico y divulgador científico americano, em sua obra “Wonderful life” (A vida maravilhosa), 1989, um clássico da paleontologia, defende tese diferente sobre as origens das espécies: estas não surgiram de antepassados (evolução gradual) mas provenientes de saltos bruscos.
Zuckerman, inglês, especialista em primatas, considera evidente que o homem evoluiu dos macacos, mas que boa parte das provas disso são disparates. Afirma ele: “Os fósseis, quando são analisados objetivamente, mais que respaldar a teoria darwinista nos dissuadem dela”. Desmente certas “verdades” evolucionistas, por exemplo, quando as medições do “Australopithecus” o leva a concluir que não está nada claro que andasse de forma parecida e ereta como o homem.
Phillip E. Johnson, professor de Direito na Universidade da Califórnia, Berkeley, em 1993 escreveu os livros “Darwin on trial” (Darwin em julgamento, InterVarsity Press, 1993.), “Defeating Darwinism by opening minds”, “Objections sustained e Reason in the balance”. Trata-se do mais duro golpe desferido no darwinismo, um sucesso de vendas nos Estados Unidos da América, um dos poucos países onde as teses contrárias ao evolucionismo tem tido destaque. Sua obra mais importante (“Darwin em Julgamento”) foi recentemente (final de 2007) publicada na Espanha.
Cientistas, biólogos, bioquímicos e filósofos de ciência de peso como Charles Thaxton, David Berlinski, Walter Bradley, William A. Dembski, Stephen C. Meyer, Jonatham Wells. Todos questionam a validade científica do neodarwinismo em muitos aspectos.

Repúdio dos canadenses à condecoração de médico abortista

Segundo divulga a agência ACI Prensa, 56% dos canadenses demonstraram seu repúdio à medalha "Ordem do Canadá" que o governo daquele país concedeu ao médico abortista Henry Morgentaler, conforme pesquisa feita em todo o país. A enquete foi realizada por empresa especializada e a pedido da organização pró-vida "Campaingn Life Coalition (CLC)". Jin Hughes, presidente da CLC, declarou que aquela homenagem foi uma ofensa à maioria anti-abortista e que o fato está acirrando ainda mais o debate sobre o aborto. Henry Morgentaler mantém uma clínica abortista desde 1969, sendo hoje no Canadá o principal líder de sua causa, tendo motivado inclusive a aprovação da legalização do aborto em 1988. Após a premiação de Morgentaler, vários outros homenageados estão devolvendo suas respectivas medatalhas recebidas em anos anteriores. A começar pela comunidade de leigos católicos "Madonna House", com sede em Combermere, Ontário, através de sua fundadora, Catherine Doherty, e do pe. Lucien Larre. Também devolveram suas medatalhas o ex-tenente e governador de New Brunswick, Gilbert Finn, e o detetive de polícia Frank Chauvin.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Como a mídia internacional distorceu entrevista de Ingrid Betancourt

Quando Ingrid Betancourt chegou na Europa, concedeu entrevista ao semanário católico francês “Pelèrin”, que a publicou no dia 10 de julho. Antes da entrevista, o semanário informa que a ex-cativa dos guerrilheiros colombianos visitou o Santuário de Lourdes e a basílica Sacré-Coeur, de Paris, a fim de dar graças ao Sagrado Coração de Jesus pela sua libertação. Em sua entrevista, Ingrid fala de sua conversão, de sua fé, seu encontro com a Sagrada Escritura (lida no cativeiro) e com Deus e Jesus Cristo. No entanto, a imprensa sensacionalista e superficial, publicou apenas alguns trechos da referida entrevista, ressaltando somente certa discordância política do atual governo colombiano. Uma frase, dita por ela, foi repetida por quase todos os órgãos de imprensa: “... devemos mudar o vocabulário radical, extremista de ódio, de palavras muito fortes que prejudicam de forma íntima o ser humano”. Também foi repetida por toda a mídia esta outra afirmação, perdida num enorme contexto: “Betancourt exige que Uribe abandone a linguagem de ódio contra as FARCs”. No entanto, a ex-cativa falou muitas coisas importantes, e muito mais importantes do que estas divulgadas pela mídia como se fosse apenas isto que tivesse dito. Por exemplo, falou ela na entrevista que se passou em sua alma uma verdadeira conversão espiritual no cativeiro. Disse que lá começou a ler a Bíblia (coisa que nunca tinha feito antes) e a fez prometer a Deus mudar de vida quando se libertasse. Disse ela que assim pensou no cativeiro: “...já que vou passar meses e meses aqui, vou então ler a Bíblia, pois não a conhecia. Ao abri-la, me vieram à mente as palavras das cartas de São Paulo. Cito-as de memória, mais ou menos: “pede o que queres, que o Espírito Santo pedirá melhor, porque saber melhor do que tu o que necessitas”. Houve também uma mudança no que diz respeito a devoção à Virgem Maria. Explicou Ingrid desta forma o motivo de sua peregrinação à basílica do Sagrado Coração de Jesus em Paris: “No dia 1 de junho ouvia eu a Rádio Católica Mundial e fui informada de que em junho se celebra o Sagrado Coração de Jesus. Pois bem, a última vez que vi meu pai estávamos sentados em sua casa sob a imagem do Sagrado Coração. Papai me pegou pela mão, observou a imagem e disse: “Sagrado Coração, cuida de meu coração, cuida de minha filha”. Assim que, quando falaram do Sagrado Coração de Jesus prestei atenção. “Até então não conhecia bem a história de Santa Margarida Maria, de fato acabo de saber seu nome agora. Mas sabia que os que se consagraram como ela ao Sagrado Coração recebiam bênçãos. Recordo-me de uma em particular, em que Jesus prometia tocar os corações duros que nos fazem sofrer. Então rezei: Jesus meu, nunca vos pedi nada porque sois tão grande que me dá vergonha pedir-te. Porém aqui vou te pedir uma coisa muito concreta. Não sei o que significa exatamente consagrar-se ao Sagrado Coração, mas se me dizes, ao longo de teu mês, o mês de junho, em que data serei libertada, serei toda tua”. “E a 27 de junho um comandante da guerrilha veio dizer aos prisioneiros que seriam libertados. O fato é que Jesus cumpriu sua palavra: vivi um milagre”. E a 2 de julho, ao pé do avião que a trouxe da selva, rezava de joelhos um Pai Nosso e uma Ave-Maria dando graças a Deus junto aos outros libertados. Em suas mãos passou a portar um Rosário, mantido assim até mesmo na entrevista que teve com o presidente Sarkozy. Estes detalhes a mídia internacional ocultou completamente. Assista abaixo os vídeos das primeiras entrevistas que Ingrid Betancourt e um militar colombiano deram à TV logo após serem libertados.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Que instituição além da Igreja ainda é capaz de atrair as multidões?

É evidente que falamos em atrair as multidões para a prática do Bem, pois sabe-se que muitas multidões são atraídas hoje com muita facilidade para futilidades e banalidades modernas. Aqui vão os números divulgados após a Jornada Mundial da Juventude realizada em Sidney, Austrália: - Mais de um bilhão de pessoas acompanharam o evento pela TV; - Estiveram presentes à missa de encerramento mais de 400 mil pessoas, a mais numerosa da história da Austrália; - 223 mil jovens registrados participaram das atividades da JMJ; - 500 mil pessoas estiveram presentes às boas-vindas dadas a Bento XVI no último dia 17; - Das 200 e poucas nações do mundo, a JMJ foi representada por 170; - Dois mil comunicadores fizeram a cobertura do evento; - Foram realizados 450 festivais juvenis, entre os dias 15 a 19 de julho, em 100 lugares diferentes de Sidney; - Participaram do evento 4 mil sacerdotes e diáconos, 420 bispos e 26 cardeais, dentre os quais cerca de mil sacerdotes ofereceram o sacramento da confissão durante a semana; do que resultou na distribuição de mais de um milhão de hóstias nas missas. Um detalhe importante: lá também se patenteou a importância da figura do Papa para o mundo de hoje, pois toda a mídia internacional teve seus holofotes voltados para Sidney por causa da presença de Bento XVI. Da mesma forma, o grande afluxo de peregrinos deve-se, em grande parte, à presença do Papa. Assista abaixo ao vído da missa de encerramento da JMJ.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Cavaleiro e herói português a um passo da canonização


Vaticano reconhece milagre atribuído ao Beato Nuno Álvares Pereira. No início deste mês (a 3 de julho), o Papa Bento XVI recebeu em audiência privada o cardeal Saraiva Martins, prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, ocasião em que autorizou àquela Congregação a promulgação de decretos relativos a milagres, martírios e virtudes heróicas de beatos e servos de Deus. Foram reconhecidos os milagres atribuídos ao beato Damião José de Veuster (o famoso “Santo de Milokai” que imolou sua vida em prol dos leprosos do Havaí), aos veneráveis Servos de Deus pais de Santa Teresinha do Menino Jesus (Luís Martin e Zélia Martin) e ao beato Nuno de Santa Maria Álvares Pereira.
Na mesma ocasião foi reconhecido o martírio do Servo de Deus Francisco João Bonifácio, sacerdote italiano assassinado por ódio à Fé na Itália em 1946. Da mesma forma foram reconhecidas as virtudes heróicas de vários Servos de Deus e do beato Nuno.
Nuno Álvares Pereira, fundador da Casa de Bragança, nasceu em Cernache do Bonjardim (Portugal) em 24 de julho de 1360. Como Condestável do Reino de Portugal, foi militar invencível na guerra da Independência, mas, quando lhe morreu a esposa, vencendo-se a si mesmo, entrou em 1423 para a Ordem do Carmo, no Convento de Lisboa por ele mesmo fundado. Quis ser simples donato, tomando o nome de Frei Nuno de Santa Maria. Morreu no mesmo Convento, no Domingo da Ressurreição de 1431, no dia 1º de abril, tendo dado a todos, durante a sua vida, o exemplo de oração, penitência, devoção ao Santíssimo Sacramento, amor aos pobres e filial entrega a Nossa Senhora.
Em Portugal, o padre Francisco Rodrigues, nomeado em 2001 vice-postulador para a canonização do Beato, afirmou que a promulgação dos decretos "é sinal que está tudo encaminhado" para a conclusão do processo."Agora é só esperar que o Santo Padre comunique a data para a cerimónia de canonização", afirmou o frade carmelita.O processo para a canonização de Nuno Álvares Pereira foi uma "missão muito trabalhosa", mas que "valeu a pena", sublinhou Francisco Rodrigues, que dedicou os últimos sete anos a esta causa.
Comentário sobre sua vida de virtudes da Crônica dos Carmelitas da Antiga e Regular Observância nos Reinos de Portugal escrita pelo Cronista Geral da Ordem (sec.XVIII).
Admirável foi este santo varão pelas muitas e especiais virtudes que cultivou, não só depois do divórcio que fez com o mundo, mas também antes de receber o hábito religioso.
Na castidade foi sempre firme que jamais em prezuízo dessa virtude lhe conheceu o mais leve defeito.
Forçado da obediência, se sujeitou ao casamento, que sem desagrado de seu pai o não chegaria a evitar. Mas aos vinte e seis anos ficou absoluto do matrimônio, porque a inumana parca pôs termo à vida de sua esposa na flor dos seus anos. Entrou El-Rei no empenho de lhe dar outra esposa não menos digna de seu nascimento. Resisitiu o invicto Condestável, encobrindo sempre o fundamento principal, que era o de viver casto.
Na oração foi tão incessante que admirava aos mesmos que faziam por ser nela seu imitadores. Faltava com o descanso ao corpo, para se aproveitar da maior parte da noite orando mental e vocalmente.
Depois de ser religioso, estreitou mais o trato e familiaridade com o Senhor, por que não vivia no retiro coveniente, para poder sem estorvo empregar todas as potências da alma no Divino Objeto que contemplava.
Na presença da soberana imagem da Virgem Maria, Senhora Nossa, com o título de Assunção, derramava copiosas lágrimas; e com elas, melhor do que com as vozes, lhe expunha as suas súplicas, nas ocasiões que para si ou para os seus patrocinadores lhe pediam favores.
Exemplaríssima foi a humildade com que, fora e dentro da Religião, serviu a Deus em toda a vida: como árvore frutífera, cujos ramos mais se inclinam quanto maior é o peso dos seus frutos, assim este virtuoso varão mais submisso se mostrava com os triunfos e com as virtudes. Nunca no seu espírito teve lugar a soberba, antes, quanto lhe foi possível, trabalhou por desterrá-la dos ânimos dos que lhe seguiam as ordens e o exemplo.
Aos sacerdotes fazia tão profunda veneração que passava a ser obediência. A um criado seu de muita distinção, que havia tomado o hábito da nossa Ordem, assim que o viu professo e feito sacerdote, começou a respeitá-lo em tal forma que a todos causava admiração.
Com o hábito religioso adquiriu o Irmão Nuno muitos hábitos de mortificação. O sangue que lhe corria do corpo, quando com ásperos flagelos o lastimava, também lhe diminuía os alentos; mas ainda desta fraqueza tirava forças para, com pasmosa admiração dos companheiros, continuar em semelhantes exercícios até ao último prejuízo da vida, que em desempenho do ardentíssimo desejo de a sacrificar a Deus, sempre reconheceu como trabalho, e estimou a morte como lucro.
Depois de religioso, foi o Servo de Deus mais admirável nos exercícios da caridade. Não se contentava com distribuir as esmolas pelo seu pagador, como no século fazia; mas pelas próprias mãos, na portaria deste convento, remediava a cada um, conforme a sua necessidade.
Não menos caritativo era para com o seu próximo nas ocasiões que se ofereciam de lhe acudir nas enfermidades. Assistia aos pobres nas doenças, não só com os alimentos necessários, mas com os regalos administrados por suas mãos.
Velava noites inteiras por não faltar com a assistência aos que nas doenças perigavam.
Continuando o Venerável Frei Nuno de Santa Maria as asperezas da vida, sem nunca afrouxar dos seus Primeiros fervores, chegou ao ano de 1431 tão destituído de forças que no corpo apenas conservava alguns alentos para poder mover-se.
Entrando, enfim, na última agonia, rogou que, para consolação do seu espírito, lhe lessem a Paixão de Cristo escrita pelo Evangelista São João; logo que chegou à clausula do Evangelho, onde o mesmo Cristo, falando com sua Mãe Santíssima a respeito do amado discípulo, lhes diz: Eis aqui o vosso filho, deu ele o último sus-piro e entregou sua ditosa alma ao mesmo Senhor que o criara.
Oração
Senhor, Nosso Deus, que ao Bem-aventurado Nuno de Santa Maria destes a graça de combater o bom combate e o tornastes exímio vencedor de si mesmo, concedei aos vossos servos que, dominadas as seduções do mundo, gozem para sempre com ele na Pátria Celeste. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.Amém.
- Beato Nunes Alvares
- Rogai por nós”.

sábado, 19 de julho de 2008

Como foi o Corpus Christi entre os Arautos

Ainda sobre o tema da postagem anterior, vejam no vídeo abaixo mais um exemplo de liturgia santa, a cerimônia de Corpus Christi realizada no seminário dos Arautos do Evangelho. Tudo o que há maior na riqueza da liturgia, composta de seus rituais e suas músicas sacras, estão aqui refletidas nesta cerimônia.

Liturgicismo e liturgia santa

O chamado movimento litúrgico dentro da Igreja surgiu antes do Vaticano II. Vários foram os erros deste movimento, dentre os quais destaca-se uma tentativa de suprimir radicalmente a sacralidade do culto sagrado. Descendo a detalhes, com base em razoáveis teses da aproximação do clero com o povo, procuraram acabar com o latim nos ritos e cerimoniais da Igreja, instituíram que a Santa Missa fosse celebrada apenas com o vernáculo, tentaram abolir o canto gregoriano e instituir apenas as músicas populares, etc. Estes erros, em vez de aproximar o clero do povo, afastou-o mais ainda, além de provocarem uma salutar reação em certos setores conservadores católicos, os quais recusaram simplesmente qualquer modificação na liturgia da Igreja. Decididamente, foi o que provocou o cisma de mons. Lefebvre e sua conseqüente excomunhão. Quanto ao grupo que seguia Dr. Plínio, principalmente aqueles que (após seu falecimento em 1995) estão sob a orientação do padre João Clá, continuam fiéis à Hierarquia e aos princípios doutrinários da Igreja sem, no entanto, ter que aderir integralmente ao chamado liturgicismo. Basta que se assista a qualquer vídeo exposto na TV Arautos sobre cerimônias religiosas entre os Arautos para se verificar quanto eles permaneceram em tudo fiéis a seus princípios doutrinários. Entre eles o culto continua sacral, sublime, elevado, santo, com algumas partes sendo executadas no sacral e elevado latim e outras no próprio vernáculo. Verifica-se hoje que o culto pode ser celebrado assim de forma diversificada, sem com isso desfigurá-lo ou torná-lo nulo como alguns diziam no passado. O Beato Antonio Rosmini, assessor de Pio IX e grande teólogo (que Bento XVI tem como base para seus estudos teológicos), dizia em seu tempo (século XIX) que o clero cometia vários erros (ele chega a alinhá-los todos) fundamentais, e um destes erros era o afastamento dos fiéis. Afastamento que começava no próprio culto, na Missa. Assim, essa aproximação do sacerdote com os fiéis não era um mal, o problema é que os progressistas diziam que esta aproximação deveria fazer com que o celebrante descesse de seu nível, rebaixasse até o nível mais baixo para se equiparar com o povão. Um erro não justifica outro. Para que o culto seja o mais rico possível é necessário que também haja participação dos fiéis em suas qualidades artísticas, seja através da música, seja mesmo por outros meios (como no tempo de Davi que havia até danças). O errado é que estas manifestações não sejam elevadas e que rebaixe a grandeza e beleza do culto sagrado. Vejam no pequeno exemplo dos vídeos que os Arautos estão divulgando, a Dedicação da Igreja Nossa Senhora do Rosário feita pelo Cardeal Rode em fevereiro deste ano. As imagens de todas as cerimônias estão carregadas de toda a sacralidade que a Igreja requer, muito solene, como se requer num culto que se presta a Deus através da Santa Missa e ritos sagrados.

Arautos do Evangelho, uma chama de esperança e de fé

O vídeo abaixo é antigo, por isso não está atualizado, algumas informações sobre esta nova Ordem religiosa carecem de explicações. Diz-se ali que os Arautos atuam em mais de 50 países, mas hoje já ultrapassa de 60 as nações que abrigam aquelas casas religiosas. Da mesma forma o vídeo fala de que está em andamento a construção de um centro mariano, com igreja, colégio, seminário, etc., assim como um estúdio para transmissões de TV. Hoje, já temos em São Paulo a primeira igreja construída pelos Arautos do Evangelho, a Igreja Nossa Senhora do Rosário (inaugurada recentemente pelo Cardal Rodé), assim como um seminário com capacidade para mais de 300. E não só o estúdio mas a própria TV Arautos estão em pleno funciamento. Esta pode ser acessada pela internet no site http://www.tvarautos.org.br/

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Que utilidade pode ter as pesquisas científicas?

A “Folha de São Paulo”, edição de 4.7.2008 chama a atenção para o fato do Brasil haver crescido 133% em produção científica, no período de 1998 a 2007.
“Produção científica” entende-se como o resultado das pesquisas publicado em órgão especializado, isto é, um artigo numa revista pode ser considerado uma “produção científica”. Mas existem estudos universitários de diversas naturezas e, de modo geral, a mídia considera “ciência” apenas aqueles de caráter empírico, como as áreas de medicina, botânica, física, química, genética, etc. Será que estudos relativos ao direito, à sociologia, à filosofia, enfim, aquelas matérias de caráter especulativo e da lógica, estão também incluídos nesta estatística divulgada pelo CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), pertencente ao MEC? A notícia não especifica.
A “produção científica”, em todo o mundo, chegaria a mais de três milhões de artigos publicados anualmente. E não é para menos: somente num gráfico anexo à notícia acima, onde são alinhados apenas seis países (Brasil, Índia, China, Rússia, EUA e Canadá) foram publicados 668.665 artigos científicos no ano de 2007. Em outro gráfico, os vinte países que mais publicam “produção científica” dão um total de 1.357.121 publicações. Se levarmos em conta que nos outros 213 países (o ranking é de 233) publiquem uma média cada um de apenas 10 mil artigos científicos por ano teremos mais de dois milhões acrescidos aos artigos acima, totalizando mais de 3,3 milhões no ano..
De outro lado, se um artigo de caráter científico tem que conter pelo menos cem páginas (para algumas áreas se exige muito mais páginas), teremos então mais de 330 milhões de páginas científicas publicadas anualmente. Uma média de cerca de um milhão por dia...
Estão fora deste cálculo aqueles estudos ou pesquisas que não lograram espaço nas revistas especializadas, mas cujos autores estão na fila aguardando sua vez. Embora sem dados sobre estes últimos, poderemos imaginar quantos professores universitários, doutores, pesquisadores, estudantes em pós graduação, equipes de estudos, etc., etc., estão com seus trabalhos prontos mas não se tem conhecimento por falta de espaço. Se houvesse espaço para todos, talvez a quantidade de “produção científica” dobrasse.
Outro dado é relativo à internet. Nem todos os trabalhos são publicados na internet, mas existem muitos que usam aquele meio de comunicação para divulgar seus estudos. Apesar de sua popularidade, a internet ainda não é bem aceita pelo meio científico em geral, talvez por priorizar o estudo mecânico e tecnológico em detrimento do conhecimento mais intelectual e livresco, mas falou-se há 10 anos atrás que existiam mais de um milhão de páginas científicas divulgadas pela internet. E hoje quantas são? Há dados sobre isso? No final destes informes, cabe-nos uma indagação: que utilidade para a humanidade tem esta massiva “produção científica”? Poderemos imaginar alguns setores que podem (ou tiram) proveito desta produção:
1. Os próprios “cientistas”, pelo fato de engordar seus currículos e poder obter assim mais rendimento em sua atividade;
2. As empresas que investem em seus setores de pesquisa, podendo melhorar seu empenho e, conseqüentemente, obter mais lucros em sua atividade;
3. O enriquecimento cultural e científico das comunidades de estudos universitários, melhorando seu padrão e angariando maior espaço na comunidade cultural do mundo;
4. Por último, a população em geral: quando será que a produção científica de um ano (como em 2007, mais de 3 milhões) será desfrutada pela população onde a mesma está sendo aplicada? E quando aquele progresso ou melhoramento científico chegar, decorridos talvez alguns anos, quantos milhões de outros estudos ou pesquisas não terão já o ultrapassado? A eletricidade foi inventada há mais de cem anos e ainda há populações que não desfrutam desta maravilhosa criação científica, embora a ciência já tenha inventado centenas ou milhares de outros recursos energéticos.

Preservativos podem ser causa de 31 moléstias sexuais, diz estudo

Este pode ser o que está sendo chamado “efeito bumerangue” do uso de preservativo. Uma conclusão hoje freqüente entre certas autoridades de saúde pública é que as campanhas ou políticas que fomentam o uso de preservativo não conseguem atingir o seu objetivo imediato, qual seja o evitar as chamadas gravidezes indesejadas e os conseqüentes abortos. Pior ainda, agora se descobriu que as doenças sexuais estão em plena expansão.
Esta realidade começa a ser constatada pelo menos na Espanha. Lá, o coordenador do Grupo Espanhol que investiga as enfermidades de transmissão sexual (sigla GEIETS), divulgou que entre adolescentes de 15 a 17 anos proliferam muito mais as doenças sexuais do que antes do uso intenso dos preservativos. A propósito do tema, o Comitê Independente Anti-Sida (ou anti-AIDS em nosso idioma) publicou na internet uma lista de pelo menos 31 enfermidades oriundas de transmissão sexual, as quais encontram-se em expansão, segundo aquele órgão, em decorrência do uso de preservativos. Eis a relação destas moléstias: amebíase, campilobacteriosis, candidíase, chancroide, condiloma acuminata (verrugas genitais), criptosporidiosis, citomegalovirus (uma forma de herpes), donovanosis, enfermidade do HIV ou AIDS, escabíase, infecções entéricas, gardnerella vaginalis (ou haemophilus), giardíasis, gonorréia, granuloma inguinal, hepatite, infecção por fungos, linfogranuloma, meningococcemia, micoplasmas genitais, molusco contagioso, piolhos pubianos, listeriosis, salmonella, sarna, shigelosis, sífilis, tricomoniasis, vaginites, vaginoses bacteriana, vírus do papiloma humano.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

A juventude católica em seu reencontro com a História

No século passado era comum haver manifestações de caráter revolucionário, onde se predominava o aspecto da particiação da juventude. Dizia-se que a juventude era a mola propulsora da Revolução, tal a quantidade de propaganda que a mídia fazia em torno disso. Hoje, vemos a juventude manifestar-se como força religiosa, e isto vem acontecendo a cada ano que se promove um encontro da juventude como já ocorrou em outros países, e ocorre agora na Austrália. No vídeo abaixo vemos um pouco disso, onde as manifestações diferem completamente de outrora e, em vez de arruaças e ameaças contra a população ou os governos, vemos o caráter ordeiro e fraterno que predomina quando se reunem jovens sob o estandarte da Religião.

Atividades dos Arautos do Evangelho entre os jovens

O estudo que freou a adoção de crianças por gays da Flórida

Abaixo transcrevo um resumo das idéias de um neuropsiquiatra americano, baseado nas quais o Estado da Califórnia proibiu a adoção de crianças pelos homossexuais. Notemos que a tese do Dr. Rekers baseia-se essencialmente em aspectos psicológicos, que é sua área de estudo, não dando argumentos morais, talvez pelo fato de se dirigir a uma sociedade laica e amoral como a que vivemos hoje. Pois sabe-se que os problemas morais num "lar" composto por homossexuais são os mais protuberantes e causadores de grandes perturbações emocionais, psicológicas e até mesmo de afetividade. Sem falar da violência física a que está sujeito um tal "lar" e seus ocupantes.
Em outubro de 2004, o Estado de Arkansas examinava uma lei estadual que impedia de entregar crianças em adoção a lares compostos por homossexuais. Foi feita uma consulta ao especialista do assunto, Dr. George A. Rekers, professor de Neuropsiquiatria de Ciências do Comportamento da Universidade de Carolina do Sul a ser apresentada à Corte estadual que analisava o assunto.
O estudo de Rekers continha 75 páginas, um resumo de toda a documentação científica feita por ele que mostra as diferenças entre os casais homossexuais e os heterossexuais. Na discussão jurídica estavam empenhadas duas advogadas: a Dra. Leslie Cooper, que defendia a causa homossexual em nome de uma associação pró-gay chamada “ACLU” (American Civil Liberties Union), e a Dra. Kathy Hall que, em nome do Estado, defendia a causa contrária e estava de posse do estudo do Dr. Rekers, feito especialmente para aquela ocasião.
No entanto, a Dra. Kathy Hall não cumpriu sua missão como deveria fazê-lo, pois impediu o Dr. Rekers de apresentar seu estudo e de apresentar dados que mostravam as porcentagens de pedofilia, de AIDS, de violência doméstica e de desordens psiquátricas na população homossexual. De todo o material do estudo, a referida advogada só apresentou cerca de 20%, fazendo com que o Estado de Arkansas perdesse a questão no judiciário e a Corte viesse a regulamentar a adoção de crianças por casais homossexuais.
O comportamento estranho da Dra. Kathy Hall só ficou patente no ano seguinte, quando se descobriu que ela era membro ativa da associação gay “ACLU”, havendo colaborado em trabalhos jurídicos legais (gratuitos, diga-se de passagem) num projeto favorável a lésbicas e gays. Quer dizer, entregaram a galinha para a raposa... Foi tão malfeita a defesa da tese do Dr. Rekers que fez com que o juiz declarasse na sentença que aquele cientista era uma testemunha suspeita pelo fato de estar ali para promover sua própria ideologia.
No mesmo ano de 2004, o Dr. Rekers foi solicitado a dar seu parecer em caso similar que estava sendo analisado na Corte do Estado da Flórida. Nesse caso, o advogado desempenhou bem o seu papel e a Flórida manteve expressamente a proibição de que lares homossexuais pudessem adotar crianças. Em outro caso, os Boy Scouts usaram perante a Suprema Corte parte da argumentação científica recolhida por Rekers e ganharam um caso semelhante.

As razões do Dr. Rekers

Apresentamos abaixo um resumoo do informe do Dr. Rekers, escrito em 2005 e traduzido do inglês para o espanhol pelo Dr. Manuel Serrano Gil, máster em investigação Clínica pela Universidade de Pittsburgh e médico da Direção Geral de Qualidade e Investigação da Comunidade Autônoma de Múrcia, Espanha.
Sumário: Uma base racional para a regulação em Arkansas
Por George A. Rekers, Ph.D., Professor, University of South Carolina

Há pelo menos três razões principais pelas quais a proibição da adoção de meninos por homossexuais tem uma fundamenação racional:
A) A estrutura e forma de vida de um casal homossexual expõe as crianças adotadas a um nível de estresse muito maior que o que se vive num casal heterossexual. Como é sabido, as crianças entregues em adoção são muito mais vulneráveis por si ao estresse, pois normalmente procedem de famílias extintas, já sofreram abusos e têm grande carência emocional.
Por outra parte, sabe-se que a freqüência de depressão, idéias suicidas, alterações do comportamento e abuso do álcool e de drogas é muito mais freqüente entre os casais homossexuais. Como conseqüência, a adoção por homossexuais pioraria o estresse das crianças que já são mais susceptíveis a problemas psicológicos do que os demais meninos da mesma idade.
B) As uniões homossexuais são muito mais instáveis e mais curtas, pelo que seria muito mais freqüente que se interrompesse a adoção ou esta fracassasse. Sabe-se que as mudanças de uma família ou de uma casa para outra afetam muito mais as crianças adotadas, que sofrem psicologicamente.
Em outros estudos, calcula-se uma duração média de dezoito meses numa união homossexual, o que não dá garantia de estabilidade, necessária para o bem-estar do menor.
C) A estrutura de uma união homossexual faz com que a criança careça de todos cuidados positivos que só estão presentes nas uniões heterossexuais.
O casal homossexual não pode representar o modelo de pai e mãe necessário para o desenvolvimento psicológico da criança, o significado da relação marido-mulher.
Em seguida, o Dr. Rekers expõe estes três pontos de uma forma mais ampla, entrando em detalhes e citando as fontes em que se baseou para haver tirado suas conclusões.
O original de seu estudo está neste endereço http://www.narth.com/docs/RationaleBasisFinal0405.pdf

domingo, 13 de julho de 2008

Padre brasileiro tem programa rede católica de TV de maior audiência do mundo


A rede de TV católica canadense EWTN, considerada a de maior audiência do mundo, está apresentando todo domingo um programa ("Lumen Veritatis")do padre brasileiro João Scognamiglio Clá Dias, Presidente Geral dos Arautos do Evangelho. Quem quiser assistir o programa no computador é só acessar a referida rede de TV, que tem o seguinte endereço: http://www.ewtn.com, ou então no site da TV Arautos, que o estará retransmitindo para o Brasil, http://tvarautos.org.br/, no horário das 16 horas.

O que é a modernidade?

Sob o título acima, Dr. Plínio publicou artigo na "Folha de São Paulo" onde define muito bem o conceito da palavra modernidade, que até hoje é tão mal compreendida:

“O que é ser moderno? Gostaria que alguém me definisse. Pois a confusão a respeito vai crescendo à medida que a “modernidade” vai engendrando, com frenesi sempre crescente, paradoxos e contradições.
Por exemplo, adotar a filosofia estruturalista é, sob alguns pontos de vista, pôr-se à crista da onda da modernidade. Ora, o estruturalismo – com o celebérrimo Levi-Strauss à frente – preconiza, com toda a seriedade, como solução para os problemas de hoje, a volta a formas culturais e sociais do período pré-neolitico.
Mas se isto é ser moderno, então o conceito mais recente – e, portanto, mais “moderno” – de modernidade consiste em retroceder e não em avançar. E é moderno o homem que volta as costas ao progresso, e caminha com passo resoluto para a Pré-História.
Neste caso, é incompreensível porque um “sapo” (1), contente com todas as extravagâncias engendradas pelo mundo de hoje, se julgue obrigado a declamar contra a tradição, e mais especialmente com a que nos vem da Idade Média, para sentir-se genuinamente moderno.
Pois se o rumo da modernidade é a volta ao mais remoto passado, o amor à tradição e ao passado seriam índices de modernidade. E esse retrocesso à Idade da pedra lascada teria de passar evolutivamente pela Idade Média.
Peço a algum leitor “moderno”, que vitupera a TFP por seu pretenso caráter “medievalista”, que me diga no que está errado este raciocínio.
Por certo, nós da TFP admiramos os valores perenes que – mais do que em qualquer outra época histórica – floresceram na civilização medieval. O que não importa em pleitear a restauração do que ela teve de contingente e passageiro.
Que um leitor “moderno” de uns cinco anos atrás nos censurasse por isto era compreensível: também o erro tem sua lógica.
O que, porém, não é compreensível é que o “homem moderno” de hoje aclame como super-modernos os restauradores da Pré-História, e acuse de antiquados os que desejam conservar e desenvolver as tradições perenes que herdamos do passado e especialmente da Idade Média.
Essas reflexões me ocorreram a propósito de um recorte do “Jornal do Brasil”, já um pouco velho (mas o que é “velho” dentro destas perspectivas desnorteantes?). Data ele de 9 de outubro passado. Transcrevo-o: “Aceitam o culto ao Rei com entusiasmo e fervor, mesmo em suas vidas cotidianas. O respeito das pessoas pelas instituições é absoluto. São como garotos, capazes de realizar qualquer coisa que o governo ordene (...) Cantam e dançam em homenagem ao monarca...”
Pergunto se a sociedade assim descrita segue um figurino antigo ou moderno. Os leitores mais ciosos de sua modernidade darão uma gargalhada. É claro – exclamarão – que se trata de um figurino arcaico. Perfeitamente medieval.
De minha parte, acho que só com restrições essa descrição poderia ser encaixada num panorama da Idade Média.
- Mas esse leitor, que por certo reputará moderno o comunismo, o que me responderá se eu lhe disser que esse figurino é precisamente o do comunismo? E logo da variante comunista que muitos reputam mais moderna, isto é, a chinesa?
Entretanto, é esta a realidade. Substitua o leitor o nome “Mao” à palavra “Rei”, que ali introduzi para efeito de testagem, e terá diante de si uma descrição entusiasmada da sociedade chinesa atual, feita num filme de Antonioni – “A China” – projetado nos cinemas de Paris.
- Então, leitor moderno, o que entende por “homem moderno?” No que consiste a “modernidade”?
Nota (1) – “Sapo” era como Dr. Plínio chamava os ricaços que, apesar de nadar em riqueza, colaboravam com o comunismo e atacavam os tradicionalistas.
(Folha de São Paulo, 3 de fevereiro de 1974

A história das cores da bandeira do Vaticano


Em um artigo publicado em L'Osservatore Romano se precisa como foi que o Papa Pio VII desde 1808 estabeleceu que as cores do Vaticano fossem o branco e o amarelo. A seguir a história contada pelo perito Claudio Ceresa.
No artigo titulado "O amarelo e o branco de dois séculos como cores pontifícias", Ceresa explica que para falar do uso das atuais cores da bandeira vaticano, é necessário referir-se à "ocupação da urbe por parte das tropas napoleônicas, ocorrida em fevereiro de 1808".
"O comandante das tropas francesas, general Miollis, colocou sobre os muros da cidade uns manifestos, com os que se impunha a incorporação das forças armadas do Papa às imperiais. Os oficiais que seguiam sendo fiéis ao reinante Pio VII viam vir arrestos e deportações", logo que "as reações não foram muito notáveis, inclusive também porque se fez circular a notícia de que o Pontífice era ciente disso e que não tinha colocado grande dificuldade. Rebelou-se apenas um pequeno grupo de oficiais que foi deportado à prisão de Mantova".
"Para sublinhar a unificação, e provavelmente também para aumentar a situação de incerteza –continua o perito– se permitiu aos militares seguir usando o distintivo amarelo-vermelho sobre seus chapéus".
Ceresa assinala depois como o Papa "não queria que Napoleão sujeitasse ao Estado Pontifício, por isso em 13 de março de 1808 protestou energicamente. Ordenou, entre outras coisas, aos corpos que ainda eram fiéis a ele que substituíram a insígnia com as cores romanas por uma branca e amarela".
No jornal de um contemporâneo, o abade Luza Antonio Benedettalla escreve na mesma data que "o Papa para não confundir aos soldados romanos que estão sob o comandante francês, com os poucos que ficaram a seu serviço, ordenou a nova insígnia amarela e branca. Adotaram-na os guardas nobres e os suíços. A coisa é querida".
Ceresa escreve a seguir que três dias depois, em 16 de março de 1808, Pio VII comunicou "por escrito tal disposição ao Corpo Diplomático, e o respectivo documento se considera como a ata de nascimento das cores da atual bandeira do Estado da Cidade do Vaticano".
Este perito também explica que a eleição do branco e amarelo recolhe uma antiga tradição segundo a qual, o ouro e a prata simbolizam as chaves do Reino que custódia São Pedro, e que na antigüidade eram entregues ao Pontífice quando este assumia a sede de Roma na "Archibasílica lateranense".
Depois de alguns desencontros mais, que terminam quando Napoleão exige que os que estiverem sob seu comando usem uma insígnia com as cores da França ou Itália; o imperador decretou em 17 de maio de 1809 a união de Roma e o Estado Pontifício à França. Com esta situação, assinala Ceresa, "Pio VII excomungou a quem perseguia à Igreja, e na noite entre 5 e 6 de julho de 1809 o Bispo de Roma foi detido" e enviado ao exílio em Grenoble, Savona e Fontainebleau até 1814, quando pôde voltar para a cidade eterna.
"O Papa Chiaramonti não tinha esquecido o episódio de seis anos atrás, e sobre os chapéus das tropas romanas apareceu novamente a insígnia branca e amarela, sinal de lealdade ao legítimo soberano".
Ceresa explica logo como durante o século XIX distintas representações vaticanas começaram a usar a bandeira com estas cores e precisa que atualmente, esta se expõe em distintas solenidades religiosas e civis como Natal, Páscoa, Corpus Christi, aniversários do Papa, aniversário da conciliação entre a Santa Sé e Itália; entre outras. "A bandeira se iça à alvorada e se arria ao pôr do sol", indica finalmente o perito italiano

Nossa Senhora de Mekong, protetora do Camboja


Alguns pescadores encontraram uma estátua de Nossa Senhora de Lourdes nas águas profundas e lamacentas do rio Mekong, na margem em frente à cidade de Phnom Penh, no encontro dos rios que se unem diante do Palácio Real. Na tarde de 11 de abril, oito homens da etnia Cham, muçulmanos, encontraram enroscada nas suas redes de pesca uma estátua de ferro fundido, pesando 160 quilos e com um metro e meio de altura, que estava no rio há pelo menos 33 anos, desde o início do regime do Khmer Vermelho.
Não sabendo o que fazer, decidiram vendê-la por 7 dólares americanos a alguns habitantes do local, pensando na reutilização da matéria-prima. Cristãos do vilarejo, ao passarem por lá, reconheceram imediatamente que se tratava de uma estátua da Virgem Maria. As negociações transcorreram, entre os novos proprietários desta estátua e a paróquia de Areaksat, pelo valor de 1000 dólares americanos e, logo em seguida, foi negociada por 10 sacos de arroz. Parece, de fato, que os novos proprietários, tomados pelo remorso diante dessa imagem sacra, não quiseram mais negociá-la. A estátua, então, chegou triunfalmente na paróquia de Nossa Senhora da Paz. Em seguida, a comunidade cristã quis agradecer à pobre família por ter-lhe doado a estátua encontrada.
De uns tempos para cá, então, a história da descoberta da estátua no rio começou a circular em Phnom Penh e nos arredores. No mês de maio, consagrado a Nossa Senhora, todos os dias os fiéis levaram flores e oferendas. No domingo, especialmente, os cristãos chegam em grande quantidade para se reunirem em oração diante da imagem de Nossa Senhora de Lourdes, que foi renomeada « Nossa Senhora de Mekong ».
No momento, ainda é ignorada a proveniência desta estátua. Com a destruição dos edifícios religiosos durante a guerra, sem dúvida, a estátua foi jogada no rio, onde permaneceu por mais de 33 anos. A paróquia de Areaksat, diante da qual aconteceu a redescoberta, na época da guerra não estava localizada ali, mas sim a cerca de 2 quilômetros mais distante. Também alguns idosos, interpelados após a redescoberta, não conseguiram reconhecer a estátua e dar informações sobre a sua localização antes de ser lançada às águas do Mekong.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Desrespeito aos mártires católicos da guerra do Vietnã



Sim, um desrespeito aos mártires católicos, vítimas dos comunistas, é o que demonstra o discurso feito pelo presidente Lula em Hanoi, quando disse, entre outras coisas ao ditador comunista: "A vitória de vocês foi a vitória do oprimido, e nós nos sentimos co-participantes e muito orgulhosos do significado para a humanidade da vitória de vocês." Reconhecendo que a aquela guerra não foi feita pelo povo vietnamita, mas pelo comunismo internacional, o próprio Minh Tien respondeu que a vitória na Guerra Americana, como o conflito é conhecido lá, não era apenas dos vietnamitas. Quer dizer, aquela guerra foi um conflito que envolveu forças internacionais e não a de "Davi" contra "Golias" como falou o nosso presidente. E como fica, senhor presidente, o respeito aos mártires católicos vitimados pela sanha comunista? Um exemplo tivemos com o cardeal Francis-Xavier Nguyen van Thuan, mantido no cativeiro durante 13 anos pelo regime comunista.

Veja vídeo sobre o bispo mártir dos comunistas vietnamitas

O que é a modernidade?

A propósito da recente decisão do sínodo de "bispos" anglicanos que resolveu aprovar a ordenação episcopal de mulheres (uma consequência de outro que em 1992 aprovou a ordenação sacerdotal), nota-se nisto uma tendência a aderir ao que se convencionou chamar de "modernismo" ou "modernidade", coisa que ocorreu muito entre católicos durante o perído de desvios conciliares. Vejamos o sentido da verdadeira modernidade na opinião de Plínio Corrêa de Oliveira, expressa em artigo de jornal publicado em 1968:

“Aggiornamento”... “encontro com a História”, são expressões com que a todo o momento se esbarra, mas cujo conceito – o mais das vezes – permanece obscuro. Dentro desta obscuridade, entretanto, um resíduo é sempre claro: atualização. A pessoa que se preza de “aggionarta” julga conhecer a realidade dos dias presentes e ter acertado os seus ponteiros segundo ela. O “encontro com a História” é essencialmente um encontro com o presente, e de modo particular com aquilo que o presente tem de diverso e até de contraditório com o passado.

Para os fanáticos do “aggiornamento” e do encontro com a História, a palavra mal vista por excelência é “tradição”. Evolucionistas conscientes ou inconscientes, para eles a natureza não tem elementos fixos e imutáveis, nem a ordem natural repousa sobre princípios perenes. A posição do presente em relação ao passado não é, pois, segundo eles, o de uma continuidade dinâmica e aprimoradora, mas de uma negação completa, de uma ruptura omnímoda e de uma demolição integral e renovadora. Compreende-se, pois, que para os apaixonados deste gênero revolucionário de progresso, a tradição é um insulto ao presente, a expressão teimosa e atrevida do desejo de sobrevivência de algo que pela ação implacável do tempo perdeu o direito de existir”

(Folha de São Paulo, agosto de 1968).

Anglicano-católico poderá ser um novo rito da Igreja?

A situação do anglicanismo continua difícil. Segundo o jornal britânico Daily Telegraph, o "bispo" ou pastor anglicano de Ebbsfleet, Andrew Burnham, anunciou publicamente que deixará o anglicanismo, juntamente com seus fiéis (são mais de 120 paróquias), para ingressar no catolicismo. O jornal informou que há outros bispos anglicanos que também desejam ingressar na Igreja Católica, porém não revelou seus nomes. Tudo indica que, a ser verdadeiro o que informa aquele diário inglês, uma das condições que os anglicanos dissidentes vão exigir de Bento XVI é de que mantenham o rito atual anglicano por causa dos costumes dos fiéis. Se tiver cabimento a proposta, poderemos ter um rito anglicano, como já existem os orientais coptas ou o melquita? A notícia também diz que existem mais de 300 clérigos anglicanos que desejam seguir o mesmo caminho. O que vem motivando esta deserção anglicana foi a recente decisão de um sínodo deles que resolveu autorizar a ordenação de mulheres como "bispos" daquela igreja. Na mesma linha da Santa Sé, o patriarca da igreja ortodoxa de Moscou também lamentou a decisão do sínodo da igreja anglicana que autorizou a ordenação episcopal de mulheres.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

CARDEAL-PATRIARCA DE LISBOA ESCREVE CARTA PASTORAL SOBRE A CELEBRAÇÃO DA MEMÓRIA LITÚRGICA DOS "MÁRTIRES DO BRASIL"

O Patriarca de Lisboa, Cardeal José da Cruz Policarpo, enviou uma carta aos párocos da capital portuguesa a respeito da celebração da memória litúrgica do Bem-aventurado Inácio de Azevedo e companheiros mártires, que se celebra no próximo dia 17.
Na carta, D. José Policarpo recorda que “está em curso a intensificação do processo de canonização destes mártires missionários, que, partidos de Lisboa, foram martirizados a caminho do Brasil, destino do seu envio missionário”. Um deles, o Bem-aventurado João Fernandes, um jovem de 19 anos, era natural de Lisboa. No próximo dia 17, a Igreja celebra a memória do Bem-aventurado Inácio de Azevedo e seus 39 Companheiros Mártires, conhecidos como os "Mártires do Brasil", por terem sido martirizados a caminho da terra que iam evangelizar, no ano de 1570. (PL)

Leis abortistas são novamente derrotadas no Brasil

Muitos são os projetos de lei que tentam legalizar o aborto no Brasil. Dizem que existem mais de 30 projetos dos teimosos abortistas. De nada vale, pra eles, a imensa maioria católica que rejeita categoriamente a legalização de crime tão nefando. E vão continuar insistindo, como o fizeram na Itália, na Espanha, e em muitos outros países de maioria católica, cujas populações rejeitam o aborto e cuja aprovação só vem causando comoção social naquelas nações. O último capítulo desta luta se deu ontem, dia 09 de julho, quando a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados rejeitou dois destes projetos de lei por julgá-los inconstitucionais. A CNBB deveria mandar celebrar missas em memória daqueles deputados que rejeitaram tais decretos de lei, especialmente o relator Eduardo Cunha. A propósito, a agência Zenit está divulgando uma entrevista concedida pelo vice-presidente do movimento pró-vida polonês, o engenheiro Antoni Zieba, em que o mesmo diz que o aborto foi instrumento de opressão do nazismo e do comunismo em seu país.

VARSÓVIA, quarta-feira, 9 de julho de 2008 (ZENIT.org).- Muitos falam do aborto como expressão da emancipação feminina e fruto do progresso, mas na Polônia não se vê assim: o aborto legal foi imposto, primeiro pelos nazistas e depois pela ditadura comunista. E isso tem repercussões.

Em uma entrevista à Zenit, o engenheiro Antoni Zieba, secretário do World Prayer for Life e vice-presidente do Polish Federation of Pro Life Movements, pergunta-se por que a ONU e a União Européia pressionam a Polônia para que liberalize o aborto, sendo que se trata do país com o menor número de interrupções voluntárias da gravidez.

Apesar de ter uma legislação sobre o aborto muito similar à da Espanha, a Polônia tem um número baixíssimo de interrupções voluntárias da gravidez. Na Espanha, em 2006, houve 98.500 abortos, ou seja, 270 por dia, enquanto que na Polônia, no mesmo ano, houve apenas 360 abortos, menos de um por dia.

Qual é o segredo desses resultados? Aplica-se a lei mais rigorosamente ou é que a cultura da vida é mais forte?

–Antoni Zieba: Não conheço com exatidão a situação na Espanha. O que posso dizer é que a sociedade polonesa está a favor da vida. Chegamos a este objetivo graças a décadas de orações e de obras de apostolado, realizadas também durante a dominação comunista. Dentro das estruturas da Igreja Católica, levamos a cabo uma intensa atividade em defesa da vida dos não-nascidos.

Esta ação apostólica se intensificou graças à atividade de vários movimentos e organizações de leigos que se formaram após o declive do comunismo na Polônia, a partir de 1989.

Com o fim da censura, pudemos distribuir material educativo sobre o valor da vida das crianças desde a concepção. Explicamos como reduzir os danos da síndrome pós-aborto e demos a conhecer a verdadeira história da legalização do aborto na Europa e na Polônia.

Os primeiros que legalizaram o aborto em nosso país foram os nazistas, em março de 1943. Eles queriam eliminar os poloneses com o aborto. Depois chegaram os comunistas e, com a promulgação da lei do aborto em 27 de abril de 1956, começou sua ditadura.

Para muitos poloneses, particularmente para os jovens, estes fatos deveriam suscitar uma reflexão e um reconhecimento de que o aborto foi legalizado, imposto e praticado na Polônia por seus inimigos: os nazistas e os comunistas.

Neste contexto, os livros, os folhetos, os opúsculos sobre o aborto, distribuídos nas igrejas, nas escolas e nas ruas tiveram um profundo impacto na sociedade polonesa.

A propósito disso, os ensinamentos de João Paulo II sobre a proteção da vida humana da concepção até a morte natural foram inestimáveis e decisivos para a situação na Polônia.

-Como a sociedade civil respondeu a essa campanha de sensibilização?

–Antoni Zieba: Na Constituição Polonesa, o artigo 38 diz: «A República da Polônia assegura a proteção legal da vida de todo ser humano». Alguns parlamentares poloneses apresentaram um pedido no qual solicitavam que se acrescentasse: «desde a concepção até a morte natural».

Infelizmente, a Câmara Baixa do Parlamento rejeitou a petição, mas segundo as pesquisas feitas pelo PGB Polka Grupa Badawcza (o melhor centro de pesquisa sobre a opinião pública), 52% dos poloneses estão a favor de reforçar a defesa da vida na Constituição, enquanto 35% se mostram contrários.

Mais de 506.000 pessoas fizeram um abaixo-assinado em apoio desse pedido, enquanto que menos de 2.000 manifestaram sua desaprovação.

O senhor é secretário do World Prayer for Life. Que tarefa essa associação pró-vida desempenha?

–Antoni Zieba: Falando da proteção da vida, deve-se mencionar o grande e decisivo papel desempenhado pela oração.

Na Polônia se desenvolveu um movimento massivo de oração e de adoção espiritual das crianças não-nascidas. Uma verdadeira cruzada para a proteção dos concebidos. Estas orações mudaram o coração e a mente de nossos concidadãos e reforçaram o respeito à vida.

O World Prayer for Life promove a adoção espiritual das crianças concebidas. O movimento nasceu em 1980, quando ainda estávamos sob o domínio comunista.

A idéia da oração pelos não-nascidos foi inspirada diretamente pelo Servo de Deus o Papa João Paulo II, durante sua viagem à Polônia em 7 de junho de 1979.

No Santuário mariano de Kalwaria Zebrzdowska, o Santo Padre fez um importante discurso no qual pediu orações pelas crianças não-nascidas, explicando que o homem não vive só de pão, e que deve existir sempre um grupo de pessoas que reze ao Senhor.

Quantas associações pró-vida polonesas existem? Como são coordenadas? Qual é sua relação com a Igreja Católica? Que tarefas assistenciais desempenham?

–Antoni Zieba: Na Polônia há cerca de 160, entre organizações, fundações e grupos informais a favor da vida por nascer e ativos na proteção das mães e das crianças.

A Federação Polonesa de Movimentos Pró-Vida está presidida pelo Dr. Pawel Wosicki e agrupa cerca de 130 organizações e grupos. (www.prolife.com.pl/federacja)

A cooperação entre a Federação e a Igreja Católica é esplêndida. Os encontros entre dirigentes leigos, bispos e sacerdotes são freqüentes. Atualmente, a Federação não tem relações com as Igrejas não-católicas.

Na recente reunião dos movimentos europeus a favor da Vida, que aconteceu em Roma, o senhor propôs instaurar uma Jornada pela vida de caráter mundial, exatamente em 25 de março, dedicando-a à oração pela vida. Pode explicar melhor o sentido e a finalidade de sua proposta?

–Antoni Zieba: A oração é a pedra angular das boas ações. Na encíclica Evangelium Vitae, o Servo de Deus João Paulo II escreveu que «é urgente uma grande oração pela vida, que atravesse o mundo inteiro». Esta oração deve ser feita todo ano, mas estou convencido de que em 25 de maio, festa da Encarnação, da concepção de Jesus no corpo de Maria, deveria converter-se na Jornada mundial de oração pela defesa da vida.

A Jornada pela Vida já é celebrada em diversos países, em datas diferentes. Proponho fazer em 25 de março a Jornada mundial de proteção à vida, mas sem renunciar à Jornada pela vida nacional.

Este dia do ano, em que todo o mundo reza, reflete e faz apostolado pela proteção incondicional da vida de toda pessoa, da concepção à morte natural, pode representar um dia de unidade para todos os militantes pró-vida e para os homens e mulheres de boa vontade.

Entre vários movimentos pela vida, já se apresentou a idéia de pedir a todos os países e às instituições internacionais de que haja pelo menos um dia sem abortos, precisamente em 25 de março.

–Antoni Zieba: Esta é uma grande idéia. Nós apoiaremos esta proposta e recolheremos assinaturas em um pedido dirigido às autoridades polonesas, pedindo-lhes que apóiem esta proposta quando for apresentada às Nações Unidas.

O recolhimento de assinaturas é uma boa ocasião para recordar a todos que as crianças que ainda não nasceram são seres humanos protegidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, que no artigo 3 afirma que «todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança de sua própria pessoa».

Enquanto na Europa há um aborto a cada 27 segundos e um divórcio a cada 30, na Polônia o aborto e o divórcio são mínimos. Contudo, certa cultura relativista, muito influente nas instituições européias, está pressionando a Polônia para que promova legislações radicais socialistas. O que o senhor pode dizer a respeito disso?

–Antoni Zieba: A Polônia foi o primeiro país do mundo que rejeitou democraticamente uma lei que autorizava o aborto e que introduziu uma que protege a vida humana desde a concepção. E, contudo, várias organizações como as Nações Unidas ou a União Européia estão pressionando a Polônia para que mude sua lei do aborto.

Estas pressões estão provocando objeções e desacordos por parte da população (sobretudo os mais idosos) que recorda que a primeira lei do aborto foi imposta pelos nazistas em 1943, e a segunda foi promulgada pela ditadura comunista em 27 de abril de 1956.

Como se pode pedir à Polônia que restaure uma lei favorável ao aborto, imposta pelas duas piores ditaduras do século XX?

Esta exigência é ainda mais inaceitável se pensarmos que em 15 anos de aplicação da lei a favor da vida houve resultados ótimos. O número de abortos se mantém em um nível muito baixo, 360 em 2006, enquanto nos anos 90 o número de abortos registrados era de 100 mil por ano, e durante os anos da ditadura comunista se estima que o total de abortos fosse de mais de 600 mil por ano.

A saúde das mulheres grávidas está melhorando continuamente, com a constante diminuição das mortes devidas ao parto. A mortalidade infantil e o número de abortos espontâneos estão em constante diminuição.

Bispo fala contra lei que concede privilégios aos homossexuais

A agência Zenit divulgou a seguinte notícia, que abaixo trascrevemos:

Brasil: lei concederia privilégios ao homossexualismo

Segundo Dom Redovino Rizzardo (Bispo de Dourados-MT), a lei, destinada a proteger quem opta por atitudes e práticas homossexuais, «não é tão inofensiva como parece».

«Para defender e amparar pessoas que até agora se sentiram marginalizadas, corre-se o perigo de violentar a quem pensa e age diferente», escreve o bispo, em artigo difundido pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) nessa segunda-feira.

De acordo com Dom Redovino, se aprovado, «o projeto criará situações constrangedoras para a Igreja Católica que, em seu proceder, procura se pautar pelo Evangelho».

Assim --comenta o prelado--, «um sacerdote que, em sua homilia, condenar o homossexualismo, poderá ser julgado por “ação constrangedora de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica”. A decisão do reitor de não admitir no seminário um candidato homossexual poderá lhe acarretar de três a cinco anos de reclusão.»

Pelo que tudo indica --destaca o bispo de Dourados--, «a partir da vigência do decreto de lei, além dos direitos fundamentais garantidos pela Constituição Federal a todos os cidadãos brasileiros, os homossexuais terão privilégios e benesses que derivam de sua opção sexual».

«Em contrapartida, todos aqueles que não se conformam com comportamentos homossexuais, deverão silenciar ou preparar-se para ocupar uma cela em algum presídio do país», afirma.

Segundo Dom Redovino, «a lei que pretende conceder privilégios ao homossexualismo, criando a figura penal da “homofobia”, não é tão inofensiva como parece».

«Se já agora as organizações homossexuais, com o apoio do governo e o aplauso dos meios de comunicação social, conseguem, junto ao Poder Judiciário, indenizações não insignificantes por “danos morais”, ninguém imagina o que poderá acontecer após a aprovação do decreto-lei.»

Onde está a verdadeira felicidade?

O tema da felicidade sempre esteve presente em todas as filosofias, desde as da antiguidade grega até mesmo as das escolas cristãs da Idade Média como a Escolástica. No entanto, o assunto nos dias hoje parece preocupar tanto aos homens que não são as escolas de filosofia que estudam e definem o que seja a verdadeira felicidade, mas certos institutos ou escolas de estudos sociais ou de psicologia. Nesta perspectiva moderna, que povo seria o mais feliz da terra? Segundo uma pesquisa (e como se fazem pesquisas hoje em dia!) feita pelo Instituto de Investigação Social da Universidade de Michigan, EUA, a Dinamarca seria o país mais feliz da terra, enquanto o mais infelizseria o Zimbabue. Será que se esqueceram de investigar o nosso querido Brasil na pesquisa? De um total de 98 países estudados, chegaram a uma conclusão de que pelo menos 44 (quase a metade), registraram aumento da felicidade no período de 1981 a 2007. E o que teria causado um aumento tão substancial da felicidade no mundo? Ora, não poderia ser outra coisa: a democracia, a igualdade social e a paz (quer dizer, a paz dos pampas...). Como é que aquele instituto chegou a uma conclusão tão exata sobre a felicidade dos povos, algo difícil de se constatar até mesmo a nível individual? Através de uma simples pergunta, feita desta forma: "Considerando tudo em geral, você diria que é muito feliz, bastante feliz, não muito feliz ou nada feliz em absoluto?". Esta mesma pergunta poderia obter a mesma resposta num determinado indivíduo de um países sob regime democrático e outro de um país de regime ditatorial; onde houvesse igualdade social ou não a existisse; ou houvesse certa paz ou onde houvesse guerras constantes. Por que? Porque sendo algo subjetivo, o fato de ser feliz não dependeria nem do regime político, nem da condição social ou de certa tranquilidade da ordem social. Dependeria da filosofia de vida da pessoa que respondeu ao questionário (de uma única pergunta, por sinal). Assim, os dinamarqueses foram mais espertos em responder a pergunta do que os zimbabuanos. Ou então, sendo eles mais cultos e ricos, a felicidade para eles consistiria em gozar os prazeres da vida, caindo-lhes bem a propósito a pergunta. Se para os zimbabuanos a felicidade consistir também em gozar os prazeres da vida, eles são realmente os mais infelizes do mundo...

Católicos americanos são os mais generosos do mundo

Segundo notícia veiculada pela ACI Prensa, os americanos são os mais generosos quando se trata de conceder donativos ao Vaticano. O Brasil ficou em oitavo lugar no mundo e primeiro na América Latina.

O Conselho de Cardeais para estudos administrativos e econômicos da Santa Sé anunciou que as doações feitas ao Óbolo de São Pedro, a nível mundial, mostram que os católicos dos Estados Unidos são os mais generosos do mundo, enquanto o Brasil ocupa o primeiro lugar na América Latina. Em segundo lugar, a nível mundial, vem a Itália, seguida da Alemanha, em terceiro e a Espanha em quarto lugar. Talvez isto explique, de certo modo, o empenho da mídia anticlerical e dos protestantes numa intensa campanha de desprestígio contra a hierarquia católica americana, principalmente incentivando as ações na justiça contra os monstruosos crimes de perversão infantil cometidos por alguns religiosos. Existem ações ganhas na justiça que se referem a supostos crimes praticados a vinte anos ou mais, onde se vê um inequívoco designio anticlerical de certos juízes em penalizar financeiramente a hierarquia católica. Mesmo assim, os donativos continuam a chegar ao Vaticano...

terça-feira, 8 de julho de 2008

A opção preferencial pelos velhos!

Após a antiga fórmula da "opção preferencial pelos pobres", tão cara aos progressistas do final do século passado, vem agora a "opção preferencial pelos velhos". É o que se depreende do pronunciamento feito pelo secretário geral da ONU, Ban Ki-moon (arranjam cada nome estranho para colocar naquele cargo!), em declarações ao "The Washington Post" no último dia 3 de julho. A propósito da cúpula do G-8, a se reunir em Tóquio, de 7 a 9 de julho, disse ele:
"A mudança climática e a degradação do meio-ambiente ameaçam o futuro de nosso planeta. O crescimento da população e o aumento do bem-estar produzem uma tensão sem precedentes sobre os recursos da terra. Malthus volta a estar na moda
. Tudo parece repentinamente minguar, a energia, o ar limpo e a água fresca, tudo isto que nos alimenta e sustenta nossa moderna forma de vida".
Como foi noticiado, o tema central desta reunião dos países que compõem o G-8 será uma "ação global para salvar o crescimento global". Esta frase eufemística esconde um propósito de tentar reduzir o crescimento populacional de qualquer forma, pois tal crescimento seria um dos fatores que estão provocando a degradação do meio-ambiente. E parece que está havendo uma ação conjugada a nível internacional. Como preparação da reunião do G-8 houve outra reunião de cúpula, da Conferência Internacional dos Parlamentares do G-8, da qual também fez parte o UNFPA, Fundo para a População da ONU, além de Banco Mundial e de uma organização internacional que promove o aborto em todas as nações, o IPPF. Como não poderia deixar de ser, foi tratado de um tema também eufemístico, "saúde reprodutiva", que nada mais é do que a promoção do aborto, do controle artificial da natalidade e, principalmente, a perversão sexual em escala mundial. E qual a conclusão desta última cúpula? É que os países ricos devem considerar seriamente os problemas populacionais, ao discutir sobre problemas alimentícios, a mudança climática e as mortes maternas... De que forma? A sugestão é clara: reduzindo as gravidezes não desejadas, facilitando o acesso ao que chamam "saúde reprodutiva" (leia-se, aborto), etc. etc.
E para justificar estas medidas não falta orquestração na mídia. Nos Estados Unidos surgiu um grupo chamado "Californianos pela Estabilidade da População", dizendo que as estradas da América estão congestionadas por um "crescimento demográfico desmedidamente fora de controle", o mesmo ocorrendo com as escolas e as salas de emergência... O príncipe Phillip, da Inglaterra, culpa a superpopulação como responsável pelo encarecimento dos preços dos alimentos. Até mesmo o dalai lama fala a mesma linguagem. Como disse Ban Ki-moon (nome mais apropriado para um terrorista do que para secretário geral da ONU), Malthus está na moda.
Mas que representa este teórico fracassado da desgraça (Thomas Malthus) para os tempos de hoje? A século e meio passado falou ele que se a população crescesse da forma como vinha, o mundo iria experimentar uma fome nunca vista em toda a história da humanidade. No entanto, não é o que vem ocorrendo: nunca se produziu tanto alimento como hoje, nunca se produziu tanta riqueza, e no entanto a população cresceu seis ou setes vezes mais do que no tempo dele. O que ocorre é que a riqueza está mais concentrada na Europa e nos Estados Unidos da América (sem esquecer alguns países chamados "emergentes" que crescem insuflados por uma elite financeira filha da "globalização"). Se existe fome em alguns países, isto se deve mais a problemas políticos e culturais (até mesmo por causa das guerras). Vocês já viram com que rapidez os aviões decolam dos países ricos, cheios de ajuda alimentar, para socorrer vítimas de catástrofes? Por que isto não se tornou rotina em épocas normais?
E o que está ocorrendo na velha Europa? Um torpe envelhecimento de sua população, a qual, embora rica, vai cedendo lugar aos imigrantes que ocupam o vazio da falta de braços jovens no velho continente. Já com relação aos Estados Unidos ocorre o contrário: segundo cálculos do Instituto de Política Familiar (IPF), da Espanha, a população europeia deixará de crescer em torno do ano 2025, enquanto os Estados Unidos continuarão crescendo, pelo menos, até o ano 2051. Quando chegar esta época e, finalmente, os governos europeus acordarem para essa política suicida de controle da natalidade, como é que os anciãos daqueles povos poderão recuperar a fertilidade perdida? Será a ruína daquele continente...

Anglicanos cada vez mais afastados da Fé

Segundo a agência ACI Prensa, os anglicanos reunidos num sínodo resolveram aprovar a ordenação episcopal de mulheres. O que parece apenas um passo a mais em sua decadência, pois não faz muito tempo que haviam aprovado ordenação sacerdotal feminina. Vejam bem, não é um rompimento com a Igreja Católica, da qual estão afastados há mais de quatrocentos anos. Segundo o Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos (órgão da Igreja Católica), aquela decisão constitui um afastamento ainda maior da tradição apostólica. Isto quer dizer um maior afastamento da fé cristã. A preocupação aumenta ao se comentar que eles pretendem também não opor restrições à ordenação de homossexuais, como já ocorreu recentemente. A posição da Igreja Católica a respeito da ordenação de mulheres é inquestionável, tendo havido já vários pronunciamentos e decisões dos últimos Papas, inclusive uma delas pondo um ponto final da questão: nunca seria possível a ordenação sacerdotal de mulheres na Igreja, e isto é uma questão que toca a fé e a moral, portanto, onde o Papa é infalível. Pior ainda, a ordenação de homossexuais, pois a Igreja não pode aceitar como ministro uma pessoa em estado permanente de pecado mortal, sendo, portanto, mal exemplo para os fiéis. E se os anglicanos aprovam tal medida, esta decisão terá graves consequências para um futuro diálogo e reaproximação com a Igreja Católica. A não ser que, como se espera, haja um "cisma" entre eles, conservando-se uma boa parte fiel aos princípios da tradição apostólica. Somente desta forma seria possível o retorno deles à Igreja de Cristo.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Lágrimas, milagroso aviso de Nossa Senhora




A 6 de agosto de 1972, Dr. Plínio publica um artigo na "Folha de São Paulo" com o título de "Lágrimas, milagroso aviso". Após relatar as notícias que estavam sendo veiculadas na imprensa sobre o milagroso pranto da Virgem de Fátima em Nova Órlenas, passa ele a relatar resumidamente os fatos:
"Das três crianças de Fátima, a única sobrevivente é a irmã Lúcia, hoje religiosa carmelita em Coimbra. Sob a direção imediata desta última, um artista esculpiu duas imagens, que correspondem quanto possível aos traços fisionômicos com que a Santíssima Virgem apareceu em Fátima. Ambas essas imagens, chamadas "peregrinas", têm percorrido o mundo, conduzidas por sacerdotes e leigos. Uma delas foi levada recentemente a Nova Órleans. E ali verteu lágrimas.
O Pe. Romagosa, autor da crônica a que me referi, tinha ouvido falar dessas lacrimações pelo Pe. Breault, ao qual está confiada a condução da imagem. Entretanto, sentia ele funda relutância em admitir o milagre. Por isto, pediu ao Pe. Breault que o avisasse assim que o fenômeno começasse a se produzir.
O Pe. Breault, notando alguma umidade nos olhos da imagem, no dia 17 de julho, telefonou ao Pe. Romagosa, o qual acorreu junto à imagem às 21:30, trazendo fotógrafos e jornalistas. De fato, notaram todos alguma umidade nos olhos da imagem, que foi logo fotografada. O Pe. Romagosa passou então o dedo pela superfície úmida e recolheu assim uma gota de líquido, que também foi fotografada. Segundo o Pe. Breault, esta era a 13a. lacrimação da imagem.
Às 6:15 da manhã seguinte, o Pe. Breault telefonou novamente ao Pe. Romagosa informando-o de que desde as quatro horas da manhã, a imagem chorava. O Pe. Romagosa chegou pouco depois à igreja, onde, diz ele, "vi uma abundância de líquido nos olhos da imagem, e uma gota grande de líquido na ponta do nariz da mesma". Foi essa gota, tão graciosamente pendente, que a fotografia da "Folha de São Paulo" mostrou a nosso público.
O Pe. Romagosa acrescenta que vira "um movimento de líquido enquanto surgia lentamente da pálpebra inferior".
Mas o Pe. Romagosa queria eliminar dúvidas. Notara ele que a imagem tinha uma coroa fixada na cabeça por uma haste metálica. Ocorreu-lhe uma pergunta: não haveria sido introduzia, no orifício em que penetrava a haste, certa porção de líquido que depois escorrera até os olhos da imagem?
Cessado o pranto, o Pe. Romagosa retirou a coroa da cabeça da imagem: a haste metálica estava inteiramente seca. Introduziu ele, então, no orifício certa quantidade de líquido. Sem embargo, os olhos se conservaram absolutamente secos. O Pe. Romagosa voltou então a imagem para o solo: todo o líquido introduzido no orifício escorreu normalmente. Estava cabalmente provado que do orifício da cabeça - único existente na imagem - nenhuma filtração de líquido para os olhos seria possível.
O Pe. Romagosa ajoelhou-se. Enfim ele acreditara"
("Folha de São Paulo", 6 de agosto de 1972)
Esta mesma imagem que lacrimejou em Nova Órleans esteve em peregrinação no Brasil, e todos que a viram notaram fenômeno estranho e sobrenatural em seu semblante. Todos que a olhavam ficavam enlevados por uma tal graça que pareciam notar que ela mudava de semblante a cada instante. Posteriormente, Dr. Plínio publicou outro artigo no mesmo jornal ("Folha de São Paulo") em que tece inspirados comentários sobre este olhar e este semblante. Assistam ao vídeo acima, onde apresentamos referido artigo de jornal como uma verdadeira meditação sobre este carisma da imagem milagrosa de Fátima.