quarta-feira, 30 de abril de 2008

Justiça baiana proíbe manifestação a favor da maconha

A Juíza Rosemunda Souza Barreto, da 2a. Vara de Tóxicos em Salvador, proibiu a realização de uma passeata que estava programada para o próximo domingo, 4 de maio, cujo objetivo era defender a descriminalização da maconha. Esta atitude do judiciário baiano é, sob o ponto de vista da moral dos costumes e da ordem pública, inteiramente louvável. Nem se cogite que outras 234 cidades tenham permitido passeata semelhante que nelas se realizarão, talvez sob alguma alegação relativista da moral pública, pois mesmo assim nada representam perante as outras milhares onde não haverão a mesma manifestação, seja porque os organizadores não o quiseram, seja porque as autoridades não permitiram ou não permitirão. isto nos faz supor que há uma "central internacional" interessada em promover cada vez mais a liberalização das drogas no mundo. Nossos parabéns ao nosso judiciário.

Os princípios da Revolução da Sorbonne atingem o interior da Igreja

Os "grupos proféticos" invadem a Igreja

O cardeal Jean Marie Lustiger escreveu em suas memórias que o espírito da revolução de maio de 1968 havia se expandido por todo o corpo social, inclusive dentro da própria Igreja Católica. Declarou ele que "uma parte do meio eclesiástico entrava na mesma loucura, utilizava as mesmas noções, transpunha para a instituição eclesial as mesmas categorias e manipulações" daquele movimento.
Já no início do ano seguinte, em 1969, a revista "Approaches". de Londres, denunciava que "grupos proféticos" incrustados na igreja haviam criado uma superpotência de propaganda mundial, baseados num organismo chamado IDOC (Centro Internacional de Documentação e Informação sobre a Igreja Conciliar), possuindo grande poder de comunicação na Europa e nas Américas. Em seguida, a revista "Ecclesia", de Madri, reforçava esta denúncia em outra reportagem que afirmava que os mantenedores de tal poder, denominados de "grupos proféticos", pretendiam transformar a Igreja numa instituição meramente democrática e popular, "desalienada", e inteiramente progressista.
Num artigo publicado no Brasil, também em 1969, Dr. Plínio descreve o que pretendiam estes discípulos dos revolucionários da Sorbonne:


"Qual o objetivo dos "grupos proféticos?"
Informa "Ecclesia" que para os doutrinadores e historiadores do movimento "profético", desde o século IV até os nossos dias, a Igreja Católica esteve transviada. A esses dezesseis séculos de desvios chamam de "era constantiniana", por ter sido inaugurada quando o imperador Constantino tirou a Igreja das catacumbas, lhe deu existência legal , a elevou á condição de Igreja oficial do Império, e a dotou de palácios e tesouros destinados ao culto e à caridade. Assim favorecida pelo primeiro imperador cristão, a Igreja se teria tornado dominadora e insolente: instituiu-se como Mestra infalível da Fé e da moral, ergueu catedrais imponentíssimas para celebrar sua glória, plasmou a seu talante uma cultura e uma civilização, e cobriu o orbe de universidades, colégios e obras de caridade incumbidos de incutir sua doutrina em todo o gênero humano. A imensa influência aue a Igreja assim adquiriu, os pôs em mãos de uma Hierarquia dominadora, do alto do qual os Romanos Pontífices têm governado espiritualmente, a seu bel-prazer, ao longo de dezesseis séculos, os mais ilustres povos. É o que os "grupos proféticos" chamam de Igreja "triunfalista" (em sentido pejorativo, isto é, autoritária).
Lutero e Calvino, como se sabe, lançavam contra a Igreja calúnias deste gênero. Mas - como veremos - o programa demolidor dos dois "reformistas" não foi tão ousado como o dos "grupos proféticos".
O mais violento da crítica dos "grupos proféticos" à Igreja que eles chamam "constantiniana" está contido no termo "alienante". Não insinua ele a idéia de alienação mental: o vocábulo é emprestado ao marxismo. Alienante é quem domina outrem. Alienação é uma relação em que há um explorador e um explorado. Explorador é quem manda. Explorado é quem obedece.
Como se vê, segundo esta concepção, toda autoridade importa em uma alienação, em uma exploração. É também toda superioridade. Pois onde há superior e inferior, nasce a influência ou a autoridade do superior sobre o inferior. Acabar com todas as explorações alienantes é derrubar todas as autoridades, e estabelecer entre os homens a mais rigorosa igualdade. Quando os "grupos proféticos" falam em alienação e desalienação, é claro que assim entendem essas palavras. E isso se vê pelas modificações que querem introduzir na Igreja "constantiniana", com o fito de que desta surja uma Igreja-Nova, modelada de todo em todo ao que pretendem ser o espírito igualitário de nossa época:
1. Nosso conceito de um Deus pessoal, transcendente e infinitamente superior às criaturas, aliena os homens. É preciso substituí-lo pela idéia de um Deus impessoal, imanente, isto é, como que esparso e diluído em todos os seres. Um Deus que não é extrínseco nem superior às criaturas, e por isto não é alienante.
2. todas as narrações sacras que nos falam de um Deus "à constantiniana" precisam ser rejeitadas. São velhos mitos que o homem de hoje não aceita mais. A Igreja-Nova será sem mitos, isto é, demitizada. Pois estes mitos alienavam o homem a Deus transcendente e superior.
3. Também era alienante a concepção "constantiniana" de uma esfera religiosa sobrenatural e sacral, superior à esfera natural, temporal e terrena. A Igreja-Nova, integrada na esfera terrena, procura remediar a situação do homem pela ciência, pela técnica e pelo progresso. A Igreja-Nova está engajada por inteiro no principal interesse terreno da humanidade, que é a eliminação das explorações entre homens, pela abolição das desigualdades econômicas e sociais, todas elas alienantes.
4. A Igreja-Nova não se reputa mais Mestra. Esta atitude é oposta à dignidade do povo evoluído de hoje, em que cada homem pensa por sua cabeça. Assim, cada homem pode ter uma fé e uma moral modelada essencialmente por sua consciência. E a Igreja-Nova, super-ecumênica, o que pede de seus fiéis é que lutem para desalienar os explorados e oprimidos.
5. A Igreja-Nova, pois, não quer mais clérigos que sejam "sacrais", isto é, que vivam só para a Religião, e por seus hábitos, atitudes e trajes peculiares se distingam do comum dos homens. Isto seria alienante. A Igreja-Nova, dessacralizada, quer padres que sejam, vivam e se tratem como qualquer leigo.
6. A Igreja-Nova não aceita mais a organização alienante pela qual o poder espiritual está todo nas mãos do papa, dos bispos e do clero. É necessário construir uma câmara de leigos eletiva, que faça sentir à Hierarquia a vontade do povo, e por sua influência leve a Hierarquia a governar como o povo quer. A Igreja-Nova é democrática, na qual os bispos e párocos sejam elegíveis pelos fiéis.
7. A Igreja-Nova não quer universidades, nem colégios, nem obras sociais senão sob condição de que estas não tenham fins de apostolado, pois fazer apostolado é ensinar, e ensinar é tratar o próximo como discípulo, isto é, aliená-lo.
Como é fácil ver, o que o movimento "profético" quer é uma Igreja panteísta ou atéia. Algo que seja o oposto da Igreja Católica autêntica. E que se pareça muito com o comunismo."

(artigo "Artigo-Bomba explode em Madri", Folha de São Paulo, 07-05-1969)

vídeo 3: a complacência e apoio das elites intelectuais


Neste vídeo vê-se o agitador falando (deve ser Conh Bendit) e pedindo para os manifestantes não provocar a polícia. Pura tática, pois enquanto falava uma coisa seus corregilionários faziam outra: fazia parte da estratégia dizer uma coisa e fazer outra, e provocar a polícia era de máximo interesse deles pois precisavam mostrar à população a que ponto chegava a arrogância do poder. No final, há um pronunciamento do filósofo Jean Paul Sartre, um dos incentivadores da revolta, dando total apoio aos sediciosos.

vídeo 2: imagens reais da revolução


Mais imagens reais da revolução.

Vídeo 1: visão superficial dos fatos



Neste vídeo, produzido por estudantes de determinada escola chamada Maria Auxiliadora, nota-se perfeitamente a visão distorcida dos fantos, onde são vistos meros estudantes insatisfeitos com a sociedade quando na realidade aquela revolução foi feita por uma central revolucionária e internacional, composta de diversos elementos da sociedade, estudantes, operários, sindicalistas, professores, intelectuais, enfim, de uma elite que queria impor seus ideais revolucionários a toda sociedade ocidental. O trabalho acima, acompanhado de uma música dos Beatles que é bem o símbolo desta elite decadente, é unicamente fruto do que ensinam os professores nas escolas modernas, a maioria dos quais considera os movimentos revolucionários como fatos espontâneos e nascidos naturalmente no meio da sociedade.

terça-feira, 29 de abril de 2008

3 mil voltam à Casa Paterna pelo apostolado da internet

Em alguns lugares o apostolado pode ser feito também pela internet. Cerca de três mil católicos voltaram à Igreja Católica na diocese americana de Phoenix, graças ao trabalho do site http://www.catholicscomehome.org/, que explica de maneira atrativa e simples, e através de uma série de propagandas e de respostas, a graça de pertencer à Igreja Católica. O site tem uma versão em espanhol: http://www.catolicosregresen.org/. «Católicos, Regressem a Casa – explica o site –, é um ministério dirigido a todos os que deixaram a Igreja Católica, por qualquer motivo. Seja por ressentimento, irritação, divórcio, isolamento, apatia, rebelião ou falta de entendimento da fé, regressar a casa nunca foi mais fácil.» Dentre os depoimentos daqueles que voltaram á práica da religião, escolhemos o do vídeo acima entre os que são mostrados no referido site.

O rato do campo e o da cidade

O uso da internet está cada vez mais popularizado entre as instituições católicas. Um exemplo temos no site http://www.renuevodeplenitud.net/ , que oferece vários tipos de contos, exemplos, pequenos fatos e temas doutrinários leves, incluindo vídedos como este acima onde se usa o recurso das didáticas e conhecidíssimas fábulas.

Cardeal repreende ex-prefeito de Nova York, favorável ao aborto, por haver comungado

Dom Edward Egan, Cardeal Arcebispo de Nova York, repreendeu publicamento o ex-prefeito da cidade, Rudolph Giuliani, por haver comungado na Missa presidida pelo Papa Bento XVI, apesar de sua posição favorável ao aborto. Nesta declaração pública aquele purpurado recorda oportunamente que a Igreja considera um grave sacrilégio que uma pessoa favorável ao aborto receba a Eucaristia. Para se defender perante o seu eleitorado católico, o ex-prefeito argumentou que sua fé é um problema pessoal e que o prelado deveria tratar do assunto particularmente e não publicamente. Em defesa do Cardeal, o Padre Frank Pavone, respondeu que a fé católica não trata somente do relacionamento privado e confidencial da pessoal com Deus. Giuiliani era publicamente favorável ao aborto e foi numa Missa também pública receber a Eucaristia - sendo assim, a repreensão a seu erro deveria ser feita publicamente pelo bispo do lugar. "Por isso, completa o padre, os comentários do Cardeal são inteiramente apropriada'.

Querem que o aborto seja também um direito?

Aborto não é um direito, diz a Santa Sé
Em resposta a uma resolução do Conselho da Europa, o Osservatore Romano publicou uma refutação feita por um representante da Santa Sé: não, o aborto não é um direito em nenhum país do mundo, nem sequer onde ele é descriminalizado. Uma reunião da Assembléia do parlamento europeu aprovou, no dia 16 de abril último, a resolução 1607 convidando os 47 membros dos estados membros a orientarem, onde for necessário, a própria legislação, de forma que seja garantido às mulheres "o direito de acesso ao aborto seguro e legal". O documento foi aprovado por 102 votos contra 69, mais 14 abstenções. D. Elio Sgreccia, presidente da Academia Pontifícia para a Vida, demonstra que a resolução sobre o aborto do Conselho da Europa contém uma afirmação contrária aos direitos humanos. Inclusive, a própria resolução daquele Conselho diz que o aborto não deve ser visto como um meio de planejamento familiar e "que deve ser evitado" na medida do possível. É a primeira vez que um documento oficial do Conselho europeu fala do aborto como um direito, e isto representa um salto qualitativo para que alguns países passem a partir de agora a modificar sua legislação e despenalizar o aborto. Se passa a ser um "direito" o Estado teria obrigação de aprová-lo, instituí-lo, protegê-lo. Ao final, o religioso pergunta: "É possível verdadeiramente se dedefender um direito ao aborto? Como poderia justificar-se o direito de interromper a vida de um ser humano?

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segunda-feira, 28 de abril de 2008

Restauro de importante obra sacra que lembra Santo Inácio

Apresentamos o vídeo com a notícia, e abaixo o texto divulgado pela agência H2ONews:

A Comissão Pontifícia para os Bens Culturais recentemente apresentou o restauro do altar do Irmão Andrea Pozzo, jesuíta do século XVI na histórica Igreja do Gesù em Roma. Depois da missa, presidida por Dom Gianfranco Ravasi, passou-se à explicação da obra pelo Professor Francesco Buranelli, secretário da Comissão Pontifícia. O restauro do altar de Santo Inácio permitiu que o mecanismo responsável pela movimentação da pala voltasse a funcionar. A tapar o nicho onde se encontra a estátua de Santo Inácio existe uma grande tela que apresenta ao alto, o Santo que recebe de Cristo Ressuscitado o estandarte com o monograma do nome de Jesus e em baixo dois anjos: o da esquerda segura o livro dos Evangelhos e o da direita apresenta o Evangelho a quatro personagens que simbolizam os quatro continentes conhecidos ao tempo. A tela, como uma cortina, sobe e desce com um sistema de alavancas. Portanto, no conjunto o altar parece ser uma espécie de “teatro”, no qual está representado o desenvolvimento do Itinerário de Santidade de Inácio e de quantos, seguindo o caminho indicado pelos Exercícios Espirituais, o queiram imitar.

Quantos santos estão com seus corpos incorruptos até hoje?

Vários são os corpos de Santos, Beatos e Bem-Aventurados cujos corpos estão incorruptos até os dias atuais. Dentre eles, alguns já estão assim há séculos e permanecem intactos. No presente vídeo, com legendas em inglês, poderemos verificar as fotos de vários deles, alguns que impressionam pela situação perfeita que encontram-se como o de Santa Ana Maria Taigi e de Bernardete Soubirous.

Ainda sobre a mediocridade

No texto abaixo, Dr. Plínio está se referindo à obra do escritor francês Ernest Hello "L'Homme":

Ao medíocre agradam os escritores que não dizem sim nem não sobre qualquer assunto, que nada afirmam, e que tratam com respeito todas as opiniões contraditórias.
"Toda afirmação parece-lhe insolente, pois exclui a proposição contrária. Mas se alguém é um pouco amigo e um pouco inimigo de todas as coisas, o medíocre o considerará sábio e reservado, lhe admirará a delicadeza de pensamento e lhe gabará o talento das transições e dos matizes.
"Para escapar à censura de intolerante, feita pelo medíocre a todos os que pensam fortemente, seria preciso refugiar-se na dúvida absoluta; e mesmo em tal caso, seria preciso não chamar a dúvida pelo seu nome. É necessário formulá-la em termos de opinião modesta, que reserva os direitos da opinião oposta, toma ares de dizer qualquer coisa e não diz coisa alguma. É preciso acrescentar a cada frase uma perífrase açucarada: "parece que", "eu ousaria dizer que", "se é lícito exprimir-se assim".
Resta ao ativista da mediocridade, quando age, uma preocupação: é o medo de comprometer. Assim, ele exprime alguns pensamentos roubados ao Conselheiro Acácio (1), com a reserva, a timidez, a prudência de um homem receoso de que suas palavras, por demais ousadas, abalem o mundo.
"Ao julgar um livro, a primeira palavra de um homem medíocre se refere sempre a um pormenor, e habitualmente a um pormenor de estilo. "É bem escrito", diz ele, quando o estilo é corrente, tépido, incolor, tímido. "Está mal escrito", afirma ele, quando a vida circula em uma obra, quando o autor vai criando para si uma linguagem à medida que fala, quando exprime seus pensamentos com esse desembaraço ousado que é a franqueza do escritor. O medíocre detesta os livros que obrigam a refletir. Agradam-lhe os livros parecidos a todos os outros, os que se ajustam a seus hábitos, que não fazem estalar sem molde, que cabem no ambiente dele, que se conhecem de cor antes de se ter lido, porque tais livros se parecem com todos os outros que se leu desde quando se aprendeu a ler".
(1) "Monsieur de la Palisse", no original francês".
(transcrito do jornal "Folha de São Paulo", de 22-07-1983, do artigo "Mediocrólogos", de Plínio Corrêa de Oliveira)

A beleza do clássico executado pelos Arautos do Evangelho

Música clássica executada por monges e monjas
No vídeo anterior, foi exposto um canto gregoriano (Adoro te Devote) executado pelos monges eremitas Arautos do Evangelho e comentado pelo padre João Clá. Neste agora podemos assistir a uma belíssima apresentação de música clássica, uma peça de Handel, executada também pelos Arautos sob a regência do mesmo padre João Clá, seu regente.

domingo, 27 de abril de 2008

Exemplo de mãe que não aderiu a certos modernismos

A governadora do Estado do Alaska, nos Estados Unidos, Sarah Palin, acaba de dar à luz o seu quinto filho. A criança, que recebeu o nome de Trig, revelou desde o início da gravidez que viria ao mundo com a Síndrome de Down. Mas nem por isso aquela heróica mãe cogitou de fazer um aborto, ou então ficar lamentando a situação. Pelo contrário, logo que a criança nasceu ela deu uma declaração oficial dizendo que dá graças a Deus pelo nascimento da criança naquelas condições, e que era privilégio dado por Deus ter de criar um bebê deficiente, que ela considera apenas como um "bebê especial". Disse que quando soube que seu bebê nasceria assim, de início ficou triste, mas, logo depois convenceu-se de que Deus a tinha escolhido para conceder uma bênção através daquele filho. Toda a família, inclusive seus outro quatro filhos e o marido, consideram o problema da mesma forma: que Trig é uma bênção divina.

Gregoriano em seu computador

Assista ao vídeo com cantos gregorianos e piedosa meditação do padre João Clá, Superior Geral dos Arautos, sobre a Paixão de Cristo. O presente canto, "Adoro te Devote" é de autoria de São Tomás de Aquino. Outros cantos e lindas músicas clássicias poderão ser ouvidas acessando-se o site da TV Arautos http://www.tv.arautos.org.br/

Bento XVI usa tradicional pedagogia papal nos EEUU

Pronunciamento do diretor da sala de imprensa do Vaticano, padre Frederico Lombardi, explica pedagogia de Bento XVI nos discursos efetuados nos Estados Unidos.

"Sexo seguro" faz aumentar promiscuidade e doenças sexuais no mundo

Notícia procedente da Espanha nos informa que as doenças provenientes do contato sexual (que no Brasil chamam de DST) estão cada vez aumentando, principalmente entre os jovens, enquanto outros tipos de infecções retrocedem. Estudo publicado pela revista "The Lancet Infectious Diseases" comprova que a partir de 1996 a sífilis tem crescido em muitos países da Eiuropa. Outro alarme é dado por um estudo feito pelos Centros para o Controle de Enfermidades, dos Estados Unidos da América, que apresentou no último Congresso Nacional sobre prevenção de DST, realizado em Chicago de 10 a 13 de março último, uma pesquisa sobre saúde em que mais de 40% das jovens americanas de 14 a 19 anos declararam haver contraído aquele tipo de doenças em suas relações sexuais. Dentre os contágios mais comuns estão os vírus do papiloma humano, a clamídia, a herpes genital e outras doenças genitais. A doença que tem mais crecido ultimamente é a sífilis, considerada quase extinta algum tempo atrás, muito disseminada principalmente entre homossexuais e que serve para a propagação do HIV.
Se algumas autoridades de saúde pública procurassem estimular entre os jovens a continência sexual, em vez do promíscuo "sexo seguro" através de preservativos, talvez estes jovens aprendessem ou se exercitassem a controlar seus baixos instintos, fórmula mais eficaz para se combater a promiscuidade a as consequentes doenças que lhe são afins.

sábado, 26 de abril de 2008

Médico abortista: uma casta em extinção?

Ser médico abortista está sendo uma atividade que começa a ser mal vista pela sociedade, especialmente em alguns países como Espanha, Itália, Portugal e Canadá, onde o aborto foi recentemente descriminalizado. Alguns ofícios, apesar de "legais", terminam por ficar mal vistos pela sociedade, como no passado ocorreu com os carrascos e os traficantes de escravos. Na Espanha, a diretora de uma destas clínicas, "El Sur", de Sevilla, dra. Eva Rodríguez, declarou que está tendo problemas em conseguir médicos da atividade, e que os atuais são os mesmos de 30 anos atrás. Os médicos jovens sentem-se estigmatizados pela sociedade ao exercerem a prática do aborto. Isto não quer dizer que tenha diminuído os que fazem abortos clandestinos, pois o que tais médicos querem fugir é de seren conhecidos oficialmente como abortistas: neste caso, muitos deles preferem a clandestinidade. Além do mais, a clandestinidade é uma atitivade que gera mais lucros, é sumamente mais vantajosa do que a que se sujeita a serviço do Governo. De outro lado, muitos médicos na Espanha se negam a praticar o aborto, não por princípios éticos, mas porque desconfiam que 98% dos casos, mesmo nas clínicas governamentais, ferem a lei e os expõem às críticas e escândalos públicos que têm ocorrido muito ultimamente. É claro que há também os casos de alguns médicos que se negam por motivos morais e éticos a praticar abortos.
A estas alturas, as autoridades abortistas na Europa se puserem esta questão: como continuar falando para a sociedade que o aborto regulamentado por lei é um ato normal e sem maiores problemas se milhares de enfermeiros, médicos, anestesistas e ginecológicos se negam a fazê-lo?
Na Itália, os ginecologistas que se negam a fazer abortos chega a quase 70%, muitos deles por motivos morais. Os anestetistas italianos que recusam o aborto chegam a 45%. Estes dados só foram colhidos, por enquanto, na Itália, mas é um sintoma do que ocorre nos demais países onde o aborto é legal. Quanto aos ginecologistas, em algumas regiões da Itália chegam a ser mais de 80% os que se recusam a prática do aborto. No Canadá o panorama é diferente, pois é um país em que o aborto sempre foi legal. No entanto, vem diminuindo consideravelmente os hospitais que oferem o serviço de aborto a seus pacientes. Atualmente, o percentual de tais hospitais é de 15%, e este índice vem decrescendo ano a ano. Além do mais, a Associação Médica Canadense não só permite ao médico criar objeções ao aborto mas até mesmo negar-se a fazê-lo e a não colaborar com o mesmo se for solicitado. Já em Portugal, a lei abortista é recente, data de julho de 2007 e foi aprovada num plebiscito tendencioso (pois não foi a maioria da população que aprovou o aborto, haja vista que esta mesma maioria se absteve de votar). Lá, a recusa em praticar o aborto chega a 80% entre médicos e profissionais dos hospitais públicos. O mesmo acontece em Açores e na Ilha da Madeira. Neste última, 64% da população rechaçou o plebiscito que aprovava o aborto e, mesmo assim, teve que se submeter à legislação arbitrária da metrópole. O Código Médico de Portugal proíbe os médicos de praticrem o aborto, motivo que fez o governo pressionar a Associação Médica a mudar o seu código de ética. Resultado: mais de 700 médicos protestaram num documento público, pedindo que a norma fosse mantida.
Em auxílio dos médicos que se recusam a praticar o aborto veio o advogado espanhol José Miguel Castillo, por ocasião da I Jornada de Ética Sanitária, organizada pela Associação Nacional para a Defesa do Direito à Objeção de Consciência, ao lembrar que (pelo menos na Espanha) o aborto não é um direito, mas um delito, com a particularidade de que não é penalizado em certos casos. Se não há o direito da grávida ao aborto também não pode haver o correspondente dever do médico em praticá-lo.

Cresce a reação contra a descriminalização do aborto

Um dos últimos países a aprovar a descriminalização do aborto foi o México, mas também lá a reação anti-abortista continua crescendo. Para lembrar os malefícios que aquela fatídica lei vem provocando no país, membros de uma ONG pró-vida acenderam 7.200 velas em frente à Assembléia Legislativa no mesmo dia em que fazia um ano em que ela foi aprovada, dia 24 de abril. Segundo dirigentes daquela ONG, desde que a lei foi aprovada já foram praticados 7.200 abortos livres no México, divididos entre os 14 hospitais públicos autorizados. Estes bebês não-nascidos, em geral, chegaram a estes hospitais ainda vivos, fortes e sadios. Além do mais, morreram oito mulheres ao praticarem os abortos naqueles hospitais, o que comprova de que o chamado "aborto seguro" é uma mentira para justificar a prática criminosa. E só não morreram mais crianças porque cerca de 300 mulheres foram dissuadidas da prática do aborto antes de irem aos referidos hospitais.

Em face dos 40 anos da revolução da Sorbonne


O QUE DIZER DA REVOLUÇÃO?

“Os escritores católicos têm insistido – muitas vezes com menos energia do que seria mister – sobre o nexo íntimo que liga a pseudo-Reforma protestante e o humanismo pagão, à Enciclopédia e ao livre pensamento voltaireano, e por sua vez a Enciclopédia e o livre pensamento à Revolução Francesa e ao comunismo. Quem não possuir uma noção exata, objetiva e documentada a respeito da relação de causa e efeito existente entre esses diversos acontecimentos, quem não se tiver imbuído desta convicção até a medula dos ossos e a raiz dos cabelos, quem não conhecer com todos os detalhes o papel da judeu-maçonaria na preparação de todos esses cataclismos, não pode ter uma visão segura da História e da política de nossos dias. Esses conhecimentos, a meu ver, fazem parte do ABC de qualquer jornalista ou pensador católico que cogite de questões políticas e sociais”. ("Legionário", 26.6.38).
Compete-nos, agora, estudar o nexo natural entre o comunismo e a revolução de maio-68.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Nos EEUU a continência sexual já produz bons resultados

Foram divulgados alguns estudos, nos Estados Unidos da América, que confirmam que a educação sexual pela abstinência produz melhores resultados do que o chamado "sexo seguro" da propaganda promíscua. Numa pesquisa denominada "Trends in the Prevalence of Sexual Behavoir, CDC, 2005", o Centro de Controle de Enfermidades descobriu que a porcentagem de estudantes que não mantêm relações sexuais subiu de 45,9%, em 1991, para 53,2%, em 2005.
De outro lado, o "Santelli, Journal of Adolescent Health, 2004" apurou que entre as estudantes diminuiu a taxa de gravidez entre adolescentes, e o motivo foi a queda de 53% da prática sexual entre elas, isto é, houve aumento da abstinência ou continência sexual. Garotos e garotas que cursaram o programa "Reasons of the Heart, American Journal of Health Behavior", num período de um ano tendiam a manter-se sem iniciar relações sexuais, preservando-as para a ocasião do casamento. No condado de Monroe, Nova York, foram feitos estudos durante cinco anos para se apurar o crescimento ou não da abstinência sexual, e o número de adolescentes que mantinham relações sexuais baixou em 32%. Outros estudos demonstraram a mesma tendência, como o programa denominado "Postponingn Sexual Involvement" e o "Family Planning Perepectives", que constataram significativas quedas dos índices de práticas sexuais entre jovens de classes sociais mais baixas.

Mais um escândalo?

Na cidade de Barcelona, Espanha, a julgar pelo que divulga a imprensa, um sacerdote, o padre Manuel Pousa, cometeu um dos mais horríveis pecados e crime contra a vida: financiou, pagou do seu próprio uma série de abortos. Naquela diocese é grande a indignação dos católicos, principalmente porque a autoridade máxima, o Cardeal Luís Martínez Sistach, se mantém em inexplicável silêncio e nenhuma medida, principalmente canônica ou disciplinar, pretende tomar sobre o caso. Segundo canonistas, o padre que favorece desta forma o aborto está incurso em excomunhão "latae sententiae" e deveria imediatamente ser suspenso de ordens.

"Lefebristas" ainda relutam em manter-se fiéis à Igreja

O rumoroso "caso" dos famosos "lefrevistas", seguidores dos bispos rebeldes Marcel Lefebvre (francês) e Antonio C. Mayer (brasileiro), excomungados em 1986 por desobiência à graves normas da Igreja, está longe de ter chegado ao fim. Algum tempo atrás, a fim de obter suspensão da excomunhão, assinaram um documento de fidelidade ao Papa. Porém, nestes últimos dias o superior geral da "Sociedade Fraternidade São Pio X", Bernard Fellay, recusou um acordo com o Vaticano por discordar da orientação da Santa Sé em alguns "aspectos doutrinais" e não somente litúrgicos.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Quase 150 mosteiros destruídos

A agência H2ONews informa que foram destruídos quase 150 mosteiros ortodoxos na recente guerra de Kosovo. Esta região não é muito povoada por católicos, mas por muçulmanos e ortodoxos. Mais detalhes clique aqui http://www.h2onews.org/_page_videoview.php?id_news=576&lang=pt

Juiz toma atitude louvável perante permissividade de lei abortista

Um juiz da cidade de Rio Verde, Goiás, prolatou uma sentença em que declara inconstitucional o inciso II do artigo 188 do Código Penal brasileiro, onde é autorizado o aborto em caso de vítimas de estupro, considerando que viola a Constituição Federal na parte que consagra o direito à vida. O consciencioso magistrado, Dr. Levine Raja Gabaglia Artiaga, que despacha na quarta vara criminal de Rio Verde, julgou improcedente o pedido de autorização para a prática de um aborto numa presumível vítima de estupro. De acordo com o despacho daquele juiz o aborto é um atentado à vida, que é um "bem juridicamente protegido no ordenamento constitucional". Em consequência, não podem admitir-se normas que violem o direito à vida para salvaguardar bens jurídicos inferiores. Além do mais, nos argumentos da demandante haviam pretextos irrelevantes perante a vida, como por exemplo o da impossibilidade de cuidar de um bebê concebido numa relação sexual violenta e que o mesmo poderia apresentar personalidade degenerada herdada do pai. O magistrado também explicou que o aborto viola as garantias consagradas no Código Civil e usurpa os direitos dispostos no Estatuto da Criança e do Adolescente, que concede aos nascidos alguns direitos especiais, dentre os quais está o direito à vida, além da proteção prenatal dentre outros.

Recado aos ministros do STF sobre pesquisas com células embrionárias

Conforme notícia divulgada pela agência Zenit, a pesquisadora espanhola Natália López Moratalha, presidente da Associação Espanhola de Bioética e Ética Médica, as pesquisas com células embrionárias fracassou. Vejam o texto da declaração da cientista:.
- «As células-tronco embrionárias fracassaram; a esperança para os enfermos está nas células adultas», é a tese que foi exposta nesta quarta-feira, em Granada (Espanha), pela doutora Natalia López Moratalla, catedrática de Biologia Molecular e Presidente da Associação Espanhola de Bioética e Ética Médica.
Durante a conferência, que foi organizada pela Associação Nacional para a Defesa do Direito à Objeção de Consciência (ANDOC) na Academia de Medicina de Granada, a pesquisadora afirmou que hoje a pesquisa «derivou decididamente para o emprego das células-tronco ‘adultas’, que são extraídas do próprio organismo e que já estão dando resultados na cura de doentes’».
Segundo López Moratalla, «existem cerca de 600 protocolos que utilizam células-tronco adultas, e não se apresentou nenhum com células de origem embrionárias». As células adultas «possuem o mesmo potencial de crescimento e diferenciação das células-tronco embrionárias e substituem muito bem as possibilidades biotecnológicas sonhadas para aquelas».
«As últimas descobertas sobre as possibilidades terapêuticas das células-tronco adultas, põem em suspeita abertamente as duas grandes ‘promessas’ propiciadas pela nova lei espanhola de biomedicina: o uso e criação de embriões para pesquisa e a chamada clonagem terapêutica. Aos graves problemas éticos já conhecidos (a destruição indiscriminada de milhares de embriões humanos), se unem evidências científicas que questionam cada vez sua utilidade terapêutica», afirmou a pesquisadora.
«As células-tronco embrionárias fracassaram. Caiu, pelo peso de sua própria irracionalidade, o uso terapêutico de células provenientes de embriões gerados por fecundação, ou células humanas provenientes da transferência nuclear a óvulos (o que se conhece por clonagem terapêutica)», reiterou.
Neste sentido, Natalia López Moratalla afirmou que «é uma exigência ética da pesquisa dar uma informação veraz à sociedade e que possa decidir com conhecimento os aspectos da política científica que lhe refere; entre outros que possa incentivar ou frear a dedicação de recursos a um campo promissor, ao mesmo tempo em que se evite criar expectativas irreais diante de determinadas enfermidades, ao menos a curto prazo».
«A expectativa com a qual foram recebidas as células-tronco, e o fato de que desde o início as células de adulto tiveram que competir com as embrionárias, como alternativas à grande promessa de cura de graves enfermidades, ocasionou que a divulgação dos avanços se visse pressionada por uma certa pressa em que mostrassem sua eficácia. É preciso o esforço por envolver esta pesquisa com a serenidade que toda pesquisa requer».

sexta-feira, 18 de abril de 2008

O QUE DIZER DA MÍDIA EM NOSSOS DIAS



Vejamos todo o noticiário atual, a atenção que se dá às fofocas políticas, aos crimes e escândalos, de forma a provocar até comoção nacional (como o caso recente da criança que foi jogada do sexto andar de um edifício), e depois concluamos se não tinha razão Dr. Plínio quando escreveu o artigo abaixo em 1969:

“É um lugar comum afirmar que as forças propulsoras de cada país são as suas grandes instituições. No Brasil, as principais dentre elas são a Igreja, as Forças Armadas, as associações de classe e as universidades. Acrescentemos ainda – não sem alguma benevolência – os partidos políticos.
De todas estas instituições trata amiúde a imprensa. Mas, fazendo-o, ela nem sempre lhes dá um relevo proporcionado à importância real de cada uma. O grande noticiário é habitualmente consagrado à política, isto é, ao jogo das discrepâncias entre os partidos e à atuação dos organismos oficiais sob o impulso do pluripartidarismo. O que diz respeito às demais instituições é apresentado muitas vezes em um plano secundário. Daí vem que um enorme número de leitores imagina serem as ocorrências dos arraiais políticos mais importantes para o futuro do país do que os eventos de outra ordem. Um debate sensacional entre deputados teria, nesta perspectiva, sempre e forçosamente, muito mais alcance do que o provimento de uma cátedra universitária, a aprovação ou na condenação de um ponto de doutrina pela Igreja, etc.
...não é simplesmente segundo o relevo que lhes dá a maioria dos jornais, que se pode adquirir uma noção exata da importância dos diversos acontecimentos. Os fatos da vida interna das grandes instituições apolíticas – das quais mencionei quatro, mas poderia mencionar tantas outras – podem ter para o país uma importância maior do que muitos e muitos eventos partidários. E se um brasileiro lúcido quiser conhecer, em sua medula, a vida do País, há de consagrar uma atenção séria e contínua ao que se passa no interior de nossas instituições”


("Folha de São Paulo", 29.01.69).

Anjos custódios das nações

Anjos custódios da Espanha
A tela superior representa o Arcanjo São Gabriel com a inscrição em latim "Ave Maria, Gratia plena, Dominus tecum", etc, e a inferior o Anjo Custódio do reino de Valença. Ambas formavam parte de um retábulo de maior tamanho produzido pelo ano 1460 pelo pintor valenciano Joan Reixach.
Na tela inferior, onde se encontram três pessoas ajoelhadas, o Anjo tem na mão esquerda um cetro e na direita uma coroa real.
As telas foram adquiridas em 1907 pelo Conselho de Belas Artes e se conservam no Museu de Belas Artes de Santiago, Chile.

Coluna "obelisco" em homenagem à Imaculada Conceição

"Praça da Espanha" e coluna-monumento em homenagem à Imaculada Conceição. Esta famosa praça fica no centro de Roma e recebeu o nome de “Palazzo di Spagna”, o histórico edificio sede desde 1647 da ambaixada da Espanha perante a Santa Sé. A coluna de mármore estava desde 1777 no mosteiro de Nossa Senhora da Conceição em Roma e foi levada para a Praça da Espanha em 1856 para celebrar a proclamação por Pio IX, feita dois anos antes, do dogma da Imaculada Conceição..

Mais entrevista do padre Gabielle Amorth sobre exorcismo

O exorcista do Vaticano, Pe. Gabrielle Amorth, fala ao canal católico H2Onew sobre o que é exorcismo.

Cresce o Catolicismo na China


A agência católica Fides informa que na última Páscoa foram batizadas mais de 13 mil pessoas na China. Além do batismo, algumas receberam também os sacramentos da Confirmação e da Eucaristia. A notícia ressalta que no ano anterior foram batizadas na China cerca de 8 mil pessoas. Quer dizer: um crescimento de mais de 50% em um ano. Conforme se vê na foto divulgada, lá, ao contráro da Coréia, a Comunhão é dada diretamente na boca.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Papa fala aos bispos americanos


Assista ao vídeo da ACI Prensa, onde é divulgado o pronunciamento de Bento XVI aos bispos americanos em 16 de abril de 2008

Igreja começa punir ativistas políticos


Desautorizado a candidatar-se à presidência do Paraguai, o bispo Dom Fernando Lugo foi suspenso de suas funções. Recentemente, a Nunciatura Apostólica no Paraguai publicou um breve comunicado no qual diz que a posição da Santa Sé e da Conferência Episcopal Paraguaia a respeito da situação canônica e atividade político-partidária do Dom Lugo, não variou, quer dizer, ele está realmente suspenso de suas funções. Em seguida, a Nunciatura diz que a medida disciplinar de sua suspensão "a divinis" é uma sanção, uma punição, e não uma faculdade.
Esperemos que tais medidas venham também a ser tomadas por aqueles que já produziram tantos escândalos nos Estados Unidos da América e que envergonham a Igreja e o Papa.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Lembrando palavras de João Paulo II aos Arautos

Quando o Vaticano reconheceu os Arautos do Evangelho como entidade de Direito Pontifício, eles foram ao Papa, tendo à frente o hoje padre João Clá, ocasião em que João Paulo II lhes dirigiu as palavras contidas no vídeo acima.

Missionários do Novo Mundo para a velha África

Até em Ruanda

Os Arautos do Evangelho começam a marcar presença nos lugares mais inóspitos e longínquos do mundo. Vejam o exemplo do trabalho que estão desenvolvendo em Ruanda contatando o blog http://rugorirwera.blogspot.com/


terça-feira, 15 de abril de 2008

Na mão, até na Coréia?

Pela roupa e pelo véu nota-se que os católicos coreanos ainda são um tanto conservadores. Distoa disto tudo, no entanto, a aceitação pacífica de certos costumes que distoam da orientação dada pela Igreja, como é o caso da comunhão na mão como se vê acima.

Faz 5 séculos a Rua Giulia, construída pelo Papa


Transcrevo abaixo a notícia da Zenit:

Ruas de Roma, presente digno de um Papa

Celebrando 500 anos da Via Giulia

Por Elizabeth Lev

ROMA, segunda-feira, 14 de abril de 2008 (ZENIT.org).- Todos sabem que o papado gerou a basílica de São Pedro e a Capela Sistina e as chaves e tiaras em numerosas igrejas, fontes e santuários da cidade são mais que testemunhas da generosidade papal que tornou essas estruturas possíveis.

Poucos, entretanto, são conscientes de que muitas ruas que guiam nossos passos, levam-nos de um monumento a outro, também fazem parte do projeto papal.

Este ano, a Via Giulia, a longa avenida ao lado do Tibre, está celebrando o 500º aniversário de sua fundação pelo Papa Júlio II, em 1508.

A Via Giulia, nomeada pelo mesmo Papa, foi a coroação de um projeto de 25 anos iniciado pelo tio de Júlio, o Papa Sixto IV (1471-1484). Consternado pela pobre organização, limpeza e apresentação da cidade, Sixto construiu a primeira ponte a cruzar o Tibre desde a antigüidade e abriu uma rua reta no lado do Trastevere do rio para trazer moradores diretamente para a área do Vaticano.

Júlio II, da mesma forma que Augusto continuou o projeto urbano de seu tio Júlio César, completou o projeto construindo a Via Giulia, uma verdadeira avenida quando comparada com as sinuosas, tortuosas ruas que serpenteavam a área.

Para seu projeto monumental, Júlio chamou o melhor arquiteto da época, Donato Bramante, que estava no meio do projeto da nova Basílica de São Pedro na época. O nativo de Urbino, com 64 anos, foi o homem que conferiu o majestoso desejo de Júlio para sua nova adição à paisagem de Roma.

A via logo se tornou o endereço residencial mais desejado em Roma. Elegantes palácios alinhados em suas fachadas, pontuados por preciosas igrejas.

Os florentinos, com sua habitual perspicácia nos negócios, dividiram a área no fim da rua, construindo sua Igreja de San Giovanni dei Fiorentini, que se tornou logo o quartel-general de S. Filipe Néri e seus Oratorianos.

No final de semana retrasado, os romanos sentiram o gosto do Renascimento da Via Giulia durante todo o final de semana para o Fondo Ambiente Italiano, que protege os tesouros nacionais da Itália através de sua conservação e restauração.

Quase todos os palácios e igrejas abriram suas portas para permitir aos visitantes verem os luxuosos jardins internos, os elaborados afrescos circulares ou os estonteantes espaços revestidos em mármore.

Enquanto os amantes da arte alinhavam-se de porta em porta, pedestres, diante do burburinho intenso na rua, enchiam os cafés locais, assistindo a crianças brincando e majestosas mulheres passeando com seus cães de raça.

Eu fiz o caminho para o palácio Farnese, a jóia da Via Giulia, agora Embaixada Francesa. Ainda que o palácio tenha sua própria praça de frente para o que era a Via Papalis, os afortunados Farneses fundaram em 1508 seu jardim de frente para a nova grande avenida romana.

Construído pelo Papa Paulo III, o palácio teve início quando o futuro pontífice Alessandro Farnese era ainda cardeal, por volta de 1490, e abrangeu muitas décadas e arquitetos, incluindo Antonio Sangallo, Vignola e Michelangelo.

Entramos pelo jardim, saindo da rua barulhenta para um idílico tipo de balcões de pedra aberta estruturados com glicínia. Colunas e estátuas foram atrativamente arranjadas em forma de pirâmides no jardim, como os troféus romanos de antigamente.

Então caminhamos no jardim principal, nossos saltos estalando no piso de pedra e ecoando nas paredes de alvenaria. Esta parte do palácio foi projetada por Michelangelo, com seu dramático esquema de alternar paredes fechadas com arcos abertos para desenhar o espaço.

Mas o momento mais excitante veio quando subimos a grande escadaria, passando através de salas profusamente pintadas, e entramos na galeria principal, onde o grande afresco do século XVII cruza a câmara.

Este é o «Amores dos Deuses», de Annibale Carracci, um afresco unindo o cromatismo de Veneza, o desenho de Florença, o humor grosseiro de Emilia Rmagna, e a monumentalidade de Roma para criar a primeira pintura verdadeiramente italiana.

Ainda deslumbrada pelos brilhantes matizes de Annibale, fui para o colégio espanhol de Montserrat, e caminhando no solene hall de Santa Maria do Sufrágio, projetado por Carlo Rainaldi no início do século XVII.

Para minha terceira e última visita, selecionei o Palácio Sacchetti, pintado por Francesco Salviati para o cardeal Ricci em 1554. O contraste entre os dois palácios é extraordinário. Dos deliciosos ambientes do Farnese, as extensas paredes do palácio Sacchetti são cobertas com mais sóbrias visões panorâmicas das histórias do Rei Davi.

Nessa única rua, com meia milha de distância somente, espanhóis e florentinos, homens da igreja e pessoas frívolas, artesãos e príncipes viveram lado a lado, na renovada Caput Mundi de Júlio II.

O "hipismo", inconformismo que leva ao caos

Quando o movimento hippye surgiu na década de 60, houve uma carga de simpatias generalizadas da opinião pública mundial. Tudo indica que aquele movimento foi um dos reflexos da Revolução da Sorbonne. Surgiram pelo Brasil e "invadiram" algumas praias ainda afastadas, como Arembepe, em Salvador, e Canoa Quebrada, no Ceará. Hoje, aquelas praias são redutos de drogados e focos de marginalidade. Algumas lojas ainda hoje expõem roupas do estilo "hippye", o que faz com esta "moda" seja usada por algumas pessoas. Outras, mais radicais, seguem a "moda" dos trapos e da falta de asseio. O inconformismo dos hippyes trouxe para a sociedade o tribalismo, do caos social, da sujeira, da droga, da anarquia nos costumes...

O inconformismo na internet



E tem mais, dia 05 de outubro será um dia de protesto, apesar de não acreditar em protestos, porque não temos ninguém por nós em Brasilia, ao menos é uma forma de união !

Existem diversos movimentos ditos inconformados ou inconformistas. Será que são autênticos? Vejo em muitos deles mais a conotação política do que cidadania e idealismo sadio.


Até mesmo um movimento protestante se juntou à moda do inconformismo.

O INCONFORMISMO

Abaixo, transcrevo o artigo do Dr. Plínio sobre o verdadeiro sentido do inconformismo:

“... Para conhecer o que se chama hoje de “inconformismo”, comecemos por enumerar algumas atitudes tipicamente “inconformistas”.

Há dois estilos ou dois graus de “inconformismo”, o radical e o “moderado”. Ou, se preferirem os leitores, o inconformismo “de amanhã” e o “de hoje”. Só tratarei aqui do radical, do “de amanhã”. Talvez escreva, de futuro, sobre o “inconformismo” aguado, “de hoje”.

O nudista, o hippy, o seqüestrador, o subversivo, contestatário, cada um é, a seu modo, um inconformado com a sociedade de hoje. Mais especialmente, sua recusa incide sobre os costumes, os estilos e as máximas admitidas em geral pelos que têm em mãos alguma parcela de mando: pais, professores, patrões, magistrados, oficiais, etc.

A acusação do “inconformista” contra todos esses líderes é de “imobilismo”: eles quereriam impor à mocidade a estabilidade total de tudo quanto existe. Ou, pelo menos, só tolerariam transformações de uma lentidão exasperante. Por isto, os “inconformistas” – que representariam o futuro em luta contra o presente – se sentem no dever de pôr em movimento esses líderes, mais ou menos como se poriam em marcha uma tropa de burros empacados; isto é, com imprecações, chicotadas, e outras sevícias. E se os líderes não se movem submissamente, rapidamente, e a sorrir, os “inconformistas” recorrem sôfregos a outra solução. É a demolição radical das lideranças.

O escândalo é outro recurso dos “inconformistas”. Não serve ele tanto para abalar líderes e lideranças, quanto para empurrar “pra frente” coletividades ou grupos sociais que os “inconformados” consideram “estagnados”. Se um restaurante de luxo é freqüentado por uma clientela conservadora e rigorista, para destruir o “conformismo” desse grupo social é útil introduzir nele alguns “habitués” que se ponham a comer “desinibidamente” em mangas de camisa, dando gargalhadas botequineiras, exclamando palavrões e daí para fora. Se em uma cidade ainda se respeitam alguns princípios morais, o escândalo, arrebentado como um petardo, pode produzir facilmente a grande derrocada: é só incumbir alguns e algumas jovens de passear “desinibidamente” pelas ruas centrais em trajes mais ou menos adamíticos. Se as autoridades universitárias ainda gozam de prestígio junto à “maioria silenciosa” de alguma Faculdade, é só entornar sobre a cabeça venerável do diretor uma lata de lixo (como se sabe, o caso se deu há pouco na França...), e assim por diante.

Desencadeada a ofensiva do “inconformismo” pelo chicoteamento ou pela derrubada dos líderes, estourado por todos os lados o bombardeio dos escândalos, a maior parte dos meios de publicidade – imprensa, rádio e televisão – se apoderam do assunto... para dar grande destaque às proezas dos “inconformistas”. Assim, os protagonistas desses atos de agressão social se tornam imediatamente célebres. Tudo concorre para sua glória. Os aplausos que recebem de minorias frenéticas, os elevam aos olhos destes à categoria de super-homens. As críticas da maioria “conformista” – geralmente feitas, entretanto, com timidez, inabilidade e escassa inteligência – lhes servem de pretexto para figurar como vítimas e heróis. Passam eles por pessoas corajosas, que, para afirmarem suas convicções, arrostam oposições de figurões importantes.

Super-homens, sim, e heróis, não só por tudo isto como também porque vencedores. A imensa publicidade que lhes dá cobertura insinua que o “inconformista” é um vanguardeiro. Que ele capta em torno de si, condensa em si, e proclama com energia os anseios ainda nebulosos e comprimidos, mas em crescente fermentação, de imensas multidões de descontentes. O que hoje o “inconformista” proclama em um frêmito de revolta, amanhã será vitoriosamente admitido por todos. Ao encalço do “inconformista” marcha a vitória. O “inconformista” é o arauto do dia de amanhã.

Como se vê, o papel é dos mais controvertidos para toda a casta de ambiciosos. E isto tanto mais quanto o esforço que se lhes pede é fácil. Pois para fazer sucesso na pista do “inconformismo” basta a qualquer um ser ou fazer-se de estourado. Trabalho, estudo, aplicação, método, tudo isto foi “superado” nas áreas do “inconformismo”. É suficiente que cada qual ponha bem à mostra qualquer parcela de extravagância, ou até de desequilíbrio que lhe ande na alma, e que toque a vida. O sucesso não tardará.

Nessa atmosfera publicitária, qual o papel de quem não consinta, resignada e submissamente, em fazer-se de “inconformado”? As sanções públicas estão preparadas para ele...

Antes de tudo, passará por um indivíduo ranheta, intolerante, azedo. Além disto, dir-se-á que seu espírito é estreito, pouco arejado, atrasado. Por fim, decretar-se-á que ele é um sensaborão. O necessário para que o vazio se faça em torno dele, a penumbra o envolva como um cárcere, e o insucesso seja o seu quinhão na vida.

Em outros termos, há uma onda prodigiosa de propaganda escrita ou falada, que premia largamente com todos os bens da terra, os “inconformistas”.

A mesma onda submerge no ridículo, ou no anonimato, e por fim, aniquila os que, aferrando-se à lógica, à decência e ao bom senso, contra ela reagem.

Por pouco que se observe, ver-se-á que, na torrente dos “inconformistas”, há muita e muita gente que se deixa levar, sem muita convicção nem muito entusiasmo, na esperança de coruscantes vantagens, e sobretudo no pânico de duras sanções. E que é preciso ser muito altaneiro, muito independente, muito corajoso, para opor-se alguém a essa onda.

Isto dito, pergunto o que é – para incontáveis “inconformistas” – o “inconformismo”? No fundo, é a conformidade submissa com a onda. E o que é o chamado “conformismo”? É, muitas e muitas vezes, a inconformidade altiva contra essa mesmíssima onda.

Os termos estão, pois, trocados. E então chegamos a este paradoxo, talvez o mais aberrante de nosso século: os “inconformistas” não passam, em geral, de monótonos e submissos “conformistas”. Os verdadeiros “inconformistas” são os que o linguajar dos que estão “para frente” e “no vento” qualificam de “conformistas”..., os que têm a coragem de erguer a cabeça e enfrentar o tufão.

(O inconformismo, esse conformismo submisso – Folha de São Paulo, 21.06.70)

O inconformismo e a Revolução de maio-68

Está para se comemorar na França os quarenta anos da Revolução da Sorbonne, de maio de 68. E uma das conseqüências daquela Revolução (assim como um de seus pretextos) foi deflagrar na sociedade um certo tipo de inconformismo. É claro que há o inconformismo legítimo e bom, mas daí a se prevalecer disso para incentivar inconformismos à toa, por tudo o que ocorre na área política e social, é banalizar demais o inconformismo e criar um constante estado de revolta social, cujo fim será o caos e a anarquia.

Dr. Plínio publicou em 1970 um artigo, onde procura esclarecer quais os tipos de inconformismos que predominam na opinião pública. Hoje, passados tantos anos, verifica-se uma grande quantidade de entidades que se dedicam a provocar cada vez mais inconformismos: algumas até sem um objetivo bem definido, e outras por louváveis sentidos políticos.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

ORA, LABORA E REPLANTA


Assista ao documentário dos Arautos do Evangelho mostrando o excelente trabalho que estão fazendo na Serra da Cantareira, em São Paulo, com reflorestamento intenso de plantas nativas numa área onde aquela entidade religiosa construiu seu seminário, colégio, faculdade e igreja. É muito importante o depoimento de algumas autoridades que atestam e confirmam a grandeza deste trabalho ecológico. O lema agora não é só "ora et labora" (herdado de São Bento), mas "ora, labora e replanta..."

domingo, 13 de abril de 2008

Dia da Muler em Moçambique, feriado nacional


O blog dos Arautos do Evangelho na África informa que em Moçambique o dia da mulher é feriado nacional . Na foto ao lado vê-se as festividades daquele dia, que consiste en depositar num mausoleu uma "corbeille" de flores, para o qual os Arautos foram convidados

sábado, 12 de abril de 2008

Entrevista do exorcista do Vaticano, padre Gabrielle Amorth



O exorcista oficial de Roma e do Vaticano, padre Gabrielle Amorth, fez uma entrevista no canal de TV espanhol "Cuarto Milenio", publicada no youtube em seis capítulos, isto é, em seis vídeos. Os entrevistadores são os jornalistas Iker Jiménez, Paloma Gómez Borrero e Carmen Porter. No primeiro vídeo eles tomam 90% do tempo com comentários sobre generalidades e fazem uma única pergunta: o Papa João Paulo II realizou algum exorcismo em seu pontificado?
Assim, apresentamos acima apenas o vídeo promocional de lançamento dos seis vídeos que contêm a entrevista, não divulgando o de número 1 pelos motivos acima. No entanto, informamos aqui a resposta do padre Gabriel Amorth: O Papa João Paulo II deve ter feito uns três exorcismos em sua capela privada. Num deles o Papa foi convencido a realizar o exorcismo pelo bispo de Spoleto, mons. Alberti. O próprio bispo já havia realizado alguns exorcismos. Assim, João Paulo II realizou um autêntico exorcismo durante o qual a moça possessa gritou, ficou furiosa, se revolveu pelo chão, etc.

A seguir, veja os outros cinco vídeos.

Entrevista do Pe. Gabriele Amorth: Segundo vídeo



Observar que, no vídeo anterior, quando o narrador se refere aos “padres paulistas” (seriam “paulinos” em português), não confundir com os padres da arquidiocese de São Paulo, pois ele está falando dos da Ordem à que pertence o Padre Gabrielle Amorth, Pia Sociedade de São Paulo. O padre Amorth dá continuidade à entrevista falando sobre o exorcismo praticado por João Paulo II. O repórter lhe pergunta, então, se o atual Papa já fez ou faz exorcismos. Ele não responde diretamente que sim, mas ressalta que quando o atual Papa era cardeal demonstrou ser muito sensível para o problema, inclusive tendo colaborado na elaboração de novas normas sobre exorcismo quando dirigia a Congregação para a Doutrina da Fé.

Entrevista do Pe. Gabriele Amorth: Terceiro vídeo



Inicia-se o vídeo com a pergunta de Carmen Porter que versa sobre o problema da violência dos possessos e do perigo que corre o exorcista, porque, em alguns casos, é preciso quatro homens para segurar um simples rapazinho ou mocinha que estejam possuídos. Responde inicialmente o padre com um “sim”, no sentido de que é perigoso. Tem-se que ter muita experiência e discernimento para perceber o que é e o que não é possessão, quais são os problemas de natureza meramente psíquico e as influências demoníacas nas pessoas através de outros meios diferentes da possessão, como bruxedos, cartomancias, espiritismos, etc. Pergunta de Paloma Gómez Borrero: como se explicar que em alguns casos têm sido tirados objetos esculpidos de dentro dos possessos. Como se encaixa isto perante o aspecto principal do exorcismo que é a luta do demônio, dentro da pessoa, contra o exorcista. Em resposta, o padre Gabrielle começa mostrando diversos objetos de ferro, dentro de um prato, esculpidos por um demônio e tirados da boca de um possesso. É totalmente, absolutamente, impossível se explicar isto de uma maneira natural. As imagens mostram diversos destes objetos sendo tirados da boca de um possesso, sem no entanto causar qualquer transtorno ou dano à pessoa endemoninhada.

Entrevista do Pe. Gabriele Amorth: Quarto vídeo



Continuação do assunto anterior, sobre os objetos esculpidos pelo demônio e tirados da boca de um possesso, que nenhum mal lhes causou, mesmo estando comendo, bebendo, etc. Existem alguns males que às vezes vêm sendo causados anteriormente. Por exemplo: dentro de um bombom ou de uma caixa de chocolate pode ter um material maléfico, que de modo geral pode ser sangue de escorpião, ossos de mortos, etc. que se injeta neste bombom ou caixa de chocolate. E depois se oferta a uma pessoa ou se coloca numa xícara de café. Isto pode causar males tais a uma pessoa que seja necessários muito anos de exorcismo.Segunda pergunta de Paloma Borrero: Madre Teresa de Calcutá, nos instantes finais de sua morte, teve que passar por um exorcismo para afastar o demônio. Como se explica isto numa pessoa santa? Responde o padre que não só é possível como já aconteceu a muitos santos. Um exemplo bem conhecido é o de São Pio de Pietrelcina. O demônio tenta sobretudo os santos e se aproveita, muitas vezes, no momento da morte, quando a pessoa está fisicamente mais fraca. Outro exemplo é de Cândido Amantini, passionista, morto em odor de santidade. Por 40 anos foi exorcista e nos últimos momentos de sua vida sofreu grandes ataques do demônio. Dois são os momentos mais importantes de nossa vida: o da hora presente e o da morte.

Pergunta de Iker Jiménez: falou sobre o filme “O Exorcista”, onde são mostrado coisas incríveis como levitações. Não há nisto mais ficção do que realidade? Resposta: as coisas não acontecem com a dramaticidade do filme. Porém ele defende o filme “O Exorcista”, por ser uma película que teve sucesso em todo o mundo e ele conhecer a pessoa do exorcista, e é certo o que o filme afirma, por exemplo, sobre a absoluta incapacidade dos médicos de resolver o problema do possesso e com isto demonstra a eficácia do exorcismo que depois libertou a pessoa.

Entrevista do Pe. Gabriele Amorth: Quinto vídeo


Padre Amorth ainda está terminando de explicar sobre o sucesso do filme “O Exorcista”. Em seguida o jornalista Iker Jiménez repete, mais ou menos, o que disse na pergunta anterior: como é possível que os corpos levitem? Não é mera ficção? O padre, então, conta o caso de um possesso que para fazer o exorcismo era necessário ajuda de seis pessoas fortes para segurá-lo, e levitava juntamente com as seis. As pessoas tinham que puxá-lo para baixo. Quer dizer, são casos muito raros, mas que são possíveis e inexplicáveis de forma natural, pois o faz de forma maléfica. Conta um outro caso de um jovem que, ao ser exorcizado dentro de uma igreja, levitou até tocar o teto da mesma. Pergunta de Carmen Porter: relembra o caso em que o padre Cândido fazia um exorcismo e a pessoa possessa abriu a janela e pulou de onde estava se suicidando. O padre Gabrielle começa dizendo que é o único caso conhecido em que uma pessoa se suicida ao ser exorcizada. Esta jovem estava desesperada, e sua mãe também era responsável por sua possessão diabólica e, em vez de ajudá-la, desesperava-a mais. O demônio não tem poder para tirar a vida do possesso, mas pode provocar distúrbios tais que o desespere e possa lhe causar a morte, como por exemplo o suicídio. Pergunta final: Iker Jiménez – o diabo existe? Sua pergunta é muito importante, diz o padre, especialmente nesta época em que até mesmo sacerdotes e bispos não crêem no demônio e não nomeiam exorcistas.

Entrevista do Pe. Gabriele Amorth: Sexto vídeo


Dando continuidade à reposta da pergunta do vídeo anterior, o padre Gabrielle lamenta que na Espanha não tenha exorcistas, fazendo com que as pessoas os procurem em outros países. Disse que João Paulo II falou numa reunião com o clero que “quem não acredita na existência do demônio não crê no Evangelho”. Pergunta de Iker Jiménez: o senhor não tem medo do demônio ao fazer os exorcismos? O padre diz que nunca teve medo, e explica que quando foi nomeado exorcista recebeu poderes especiais da Virgem Santíssima, que o protege com seu manto; falou também da proteção de São Gabriel, seu patronímico. Pergunta da Paloma Borrero: qual a função mais importante num exorcismo? Responde que o crucifixo tem função fundamental porque Cristo venceu o demônio e é em nome dEle que o derrotamos. Pergunta final, de Carmen Porter: Qual o demônio mais forte que toma conta dos corpos dos possessos? Realmente, existem demônios mais fortes, pois eles também têm sua hierarquia, havendo alguns mais fracos e outros de classe intermediária. Fala especialmente de um chamado Asmodeu, bastante citado na Bíblia.

Em seguida, fazem-se os agradecimentos e as despedidas.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Exorcismo agora é mostrado na TV

Minissérie televisiva de um exorcista da diocese de Roma

Com a manchete acima a agência de notícias católica Zenit publica hoje uma notícia sobre uma série de entrevistas que o Padre Gabriel Amorth fez para a TV, onde mostra como se faz um exorcismo e como não ter medo do demônio.

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 11 de abril de 2008 (ZENIT.org).- Como se faz um exorcismo? Como é possível não ter medo do demônio? Um dos exorcistas da diocese de Roma responde a estas perguntas em uma minissérie para a televisão e internet.

O diabo existe? Esta foi a primeira questão respondida pelo padre Gabriele Amorth, exorcista da diocese do Papa há 21 anos, sacerdote da Congregação de São Paulo.

«Respondo com as palavras de João Paulo II, a quem uma vez fiz essa pergunta – recorda –: ´Santidade, me encontro com muitos bispos que não acreditam no demônio´. E João Paulo II respondeu: ´Quem não acredita no demônio, não crê no Evangelho´».

«O diabo é um anjo, e portanto, um espírito puro criado bom por Deus e que se perverteu porque se rebelou contra Deus. Portanto, conserva todas as características do espírito puro como são, inteligência muito grande, imensamente maior que a nossa», explica.

«A forma como nós costumamos representá-lo com asas, em forma de morcego, tudo isso o agrada muito, porque o ridiculariza e favorece que não se creia em sua existência», afirma.

Agora, o sacerdote mostra também que com Jesus é possível vencer o diabo: «o exorcista atua no nome de Jesus com a força que vem de Jesus».

O padre Amorth explica como faz um exorcismo: «Vou a uma igreja do centro de Roma, uma paróquia que durante o dia está fechada. Há missa pela manhã e logo a fecham e ali faço os exorcismos fortes. Tenho sempre sete, dez pessoas que me ajudam, tenho uma pequena cama. Às vezes, temos de atar as pessoas ou simplesmente as sujeitamos».

O sacerdote esclarece que um mal maléfico não é o mesmo que um problema psíquico. «Normalmente quando uma pessoa sente esses males e problemas, a primeira coisa que faz é ir ao médico e ao psiquiatra», reconhece.

«O mais difícil é distinguir o mal maléfico do mal psiquiátrico. Vão ao psiquiatra e se submetem durante anos a tratamentos, mas não conseguem nenhum resultado. Então começam a pensar que seu mal não é um mal natural. E acudem a um mago, de quem recebem um dano maior».

«Este é o percurso normal que estas pessoas seguem. Neste momento é possível que uma pessoa com mais prática nestes assuntos sugira que se vá a um exorcista.»

Entre as surpresas que traz aos ouvintes, o padre Amorth revela o nome da criatura que mais aversão provoca ao diabo, Maria.

«Em certa ocasião, um amigo meu exorcista perguntou ao demônio o que era mais lhe feria da Virgem. Respondeu: ‘porque é a mais pura de todas as criaturas e eu sou o mais imundo, é a mais obediente de todas as criaturas e eu sou o mais rebelde, é aquela que nunca cometeu nem o mais mínimo pecado e por isso me vence sempre’».

De fato, o padre Amorth, cuja responsabilidade em teologia é a mariologia, esclarece que Maria também sofreu tentações do demônio.

«Quando?», se pergunta. «Do nascimento até a morte. Mas sempre venceu», responde.

A minissérie semanal, transmitida em oito idiomas, encontra-se em seu terceiro capítulo e continuará nas próximas semanas. É transmitida por canais católicos de televisão e pode-se ver na internet no portal http://www.h2onews.org/_page_search.php?testo=amorth.


Canto litúrgico gregoriano numa abadia francesa


Apesar dos comentários estarem em francês, vale a pena assistir ao DVD promocional feito por uma abadia beneditina francesa, pertencente à Congregação de Solesmes, Notre-Dame de Fontgombault. Fontgombault é uma comuna situada no departamento do Indre com pouco mais de 300 habitantes. O mosteiro foi fundado na Idade Média, em 1091.

Exorcista fala sobre necessidade do "exorcistado" na Igreja


O Revmo. Padre Gabriele Amorth, da Pia Sociedade de São Paulo, é o
principal e
xorcista da diocese de Roma, e como tal já se tornou famoso no mundo inteiro. Segundo declarou, tanto em entrevistas quanto num livro que lançou, já realizou mais de 40 mil exorcismos. Afirmou recentemente que existem só na Itália de 600 a 700 seitas satânicas, as quais são (como é óbvio) dirigidas por bruxos modernos, não daqueles tipos que a iconografia consagrou, como das que voam em vassouras, mas pessoas que exercem o culto de satanás e fazem uso de seus meios para propagar-se e exercer poder e influência sobre os homens. Segundo declarou, procura seguir a linha iniciada pelo Beato Francisco Palau, espanhol, que no Concílio Vaticano I, em 1870, tentou oficializar o exorcismo na Igreja através do que denominou “exorcistado”, mas não conseguiu por causa da suspensão daquele concílio durante a invasão de Roma pelas tropas de Garibaldi. Por causa disto, o assunto ficou esquecido na Igreja, sendo agora realimentado pelo Pe. Amorth.

Dferença entre um bruxo e um exorcista

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Esplendor do catolicismo através da música (II)



Assista a cantos eucarísticos gregorianos comentados pelo pe. João Clá S. Dias, Presidente Geral dos Arautos do Evangelho.

Esplendor do catolicismo na música



Assista cantos eucarísticos gregorianos com comentários do Pe. João S. Clá Dias, Presidente Geral dos Arautos do Evangelho.

Como Bento XVI vai encontrar a Igreja nos EUA

Situação da Igreja nos Estados Unidos da América

O padre John McCloskey pertence ao Opus Dei, é investigador do “Reason Institute” e escreve para numerosos órgãos de imprensa como o “Catholic World Report”, “Crisis Magazine”, “The Wall Street Journal, “National Catholic Register”, “Washington Times”, “New York Times” e “ACI Prensa”. Recentemente o padre McCloskey analisou a situação da Igreja nos Estados Unidos. Sua análise abrange o período que vai o pós-Concílio Vaticano II, isto é, 1965, até o ano 2005.

A análise começa por mensurar a situação do sacerdócio naquele país, um indicador que ele julga importante para verificar o estado geral da Igreja. Em muitos sentidos as estatísticas nos Estados Unidos são parecidas com as da Europa, onde o hedonismo no Ocidente e o comunismo no Leste têm feito muitos estragos a partir da Segunda Guerra. No entanto, a principal causa da queda do número de católicos praticantes, tanto lá quanto cá, foi a grande confusão do pós-concílio.

Vejamos os dados. Em 1965, ao término do Concílio, havia nos Estados Unidos 58 mil sacerdotes; agora eles somam apenas 41 mil. A continuar esta queda, teremos no ano 2020 somente 31 mil sacerdotes, a metade deles com mais de 70 anos de idade. Em 1965, foram ordenados 1575 sacerdotes nos Estados Unidos; em 2005, foram ordenados apenas 454. Quer dizer, um decréscimo de mais de 60%. Deve-se levar em conta que a população católica americana cresceu 50%, passando de 45 para 67 milhões de fiéis. Nisto se verifica um mistério: enquanto cresce a quantidade de fiéis, decrescem as vocações.

No período analisado, o número de seminaristas decresceu de 50 mil, em 1965, para apenas 5 mil em 2005, quer dizer, uma queda de 90%.

É preciso se frisar que alguns bispos, incentivados já no pontificado de João Paulo II, estiveram promovendo um incremento das vocações sacerdotais, mas não houve crescimento significativo até 2005. Um fator que também tem contribuído para a pouca adesão dos jovens ao sacerdócio são os últimos escândalos envolvendo alguns padres. Espera-se que as vistorias feitas em alguns seminários e o cumprimento das recomendações da Santa Sé possam trazer uma maior fidelidade aos ensinamentos da Igreja, um ambiente moral mais sadio nos seminários e, como resultado, maior atração para os jovens realmente piedosos e possuidores de vocação.

Comunidades de vida conventual

Há também um decréscimo dos que levam vida consagrada em comunidades religiosas. Em 1965 havia nos Estados Unidos 22.707 sacerdotes pertencentes a comunidades de vida consagrada, enquanto o número em 2005 era de apenas 14.137, com grande quantidade deles já anciãos e perto do fim da vida. O número de irmãos leigos decresceu, no período, de 12.271 para 5.451. Mais assombroso ainda é o decréscimo das religiosas, que eram 179 mil em 1965 e caíram para 68 mil em 2005 – uma queda de mais de 90%.

O padre McCloskey ressalta que esta diminuição do número de religiosos em sua maioria não é decorrente de mortes, mas sim de apostasia às vocações. Da mesma forma, o fato de algumas ordens terem abandonado o cumprimento rigoroso de suas regras tem afastado os simpatizantes para as novas vocações e não ajudam no recrutamento, mas, ao contrário, está trazendo desalento na juventude. Enquanto isto, aqueles ou aquelas que perseveram vêm-se rodeados de pessoas idosas e sem muito entusiasmo pela vocação. As únicas congregações que denotam algum sinal de vitalidade e atrativo para novas vocações são as rigorosamente fiéis aos princípios evangelizadores, como aquelas que vestem hábitos completos e mantêm sólida vida de oração na comunidade.

O ensino religioso

Sobre o ensino religioso, disse o padre McCloskey:

“Podemos falar agora sobre o que, antes do Concílio, era gozo e coroa da Igreja católica nos Estados Unidos: o sistema educativo, que abarcava desde os colégios secundários até as centenas de escolas universitárias e universidades católicas.

“Na história da Igreja nunca tinha havido um sistema educativo tão amplo e, ao menos na aparência, tão sadio. A educação primária era atendida pela paróquia, onde se emulava o trabalho pioneiro de São João Neumann. As paróquias também dirigiam muitos institutos, porém vários outros eram fundados por grupos de religiosos e de religiosas. A maior parte destes institutos eram de educação diferenciada; outros admitiam meninos e meninas no mesmo edifício, porém o educavam separadamente”.

Após comentar sobre a decadência das famílias como uma das causas da crise nas escolas católicas, acrescenta: “Tudo isso desapareceu em grande parte. Quase a metade das escolas católicas que existiam em 1965 foram fechadas. Em meados da década de 1960 quatro milhões e meio de estudantes assistiam em colégios católicos; hoje são aproximadamente a metade.

“Porém, maior ainda é o problema da educação religiosa que se oferece nos colégios que ficam. Muitos de seus programas catequéticos são inapropriados e dirigidos por leigos de pouca formação... que têm sérias dificuldades com alguns pontos da doutrina e moral católicas”.

“Assim, por exemplo, somente 10% dos professores leigos de Religião aceitam o ensinamento católico sobre anticoncepção; 53% pensam que uma mulher pode abortar e continuar sendo católica; 65% dizem que um católica pode divorciar-se e voltar a se casar. Em fins da última década, numa pesquisa feita pelo New York Times, 70% dos católicos entre 18 e 54 anos deviam considerar a Sagrada Eucaristia como uma mera “recordação simbólica” de Jesus”.

Quanto ao nível superior, atualmente existem apenas 224 universidades e escolas universitárias formalmente reconhecidas como “católicas” pelos bispos. Apenas duas delas – Georgetown e Notre Dame Univesity – estão entre as 25 melhores do país.

O termo “católica”, porém, representa apenas uma fachada. Somente 6% destas universidades recebem aprovação oficial da autoridade eclesiástica, cumprindo exigências da Congregação para a Educação Católica baseadas na Constituição Apostólica “Ex Corde Ecclesiae”, de 1990.

A vida religiosa dos fiéis

Mas a assistência dos católicos às Missas e aos sacramentos não segue o mesmo sentido do crescimento de fiéis, pois são cada vezes menos estas freqüências. Antes do Concílio, 75% dos católicos americanos iam à Missa todos os domingos, enquanto hoje este índice ficou reduzido a 32%. Este índice chega a 40% daqueles que assistem á Missa em um dia qualquer da semana. Mais preocupante ainda é a quantidade daqueles que deixam de freqüentar os sacramentos, como da Confissão, Comunhão e até batizados. Também campeia a indiferença religiosa, permitindo que muitos católicos vivam às vezes em estado de pecado, participando mesmo assim de algum sacramento e aceitando divórcio e o até o aborto como coisa natural.

No final, o padre McCloskey aventa uma saída meio prática para a crise: a imigração de latinos, os quais, por serem em geral católicos mais fiéis e de proles mais numerosas poderão futuramente minorar a situação da Igreja nos Estado Unidos.

Tomara que a mensagem de Esperança, levada agora por Bento XVI em sua visita àquele país, faça com que todos entendam que a única coisa que fará a Igreja crescer é a santidade.